Desenvolvimento
Por: drau • 1/4/2016 • Trabalho acadêmico • 2.645 Palavras (11 Páginas) • 192 Visualizações
ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP
TAUBATÉ - SP – UNIDADE
TUTOR A DISTÂNCIA:
TUTOR PRESENCIAL:
DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL
DESENVOLVIMENTO LOCAL E TERRITÓRIALIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
Desenvolvimento Local significa programar ações em territórios ou microrregiões que permitam a ativa participação do cidadão, por promover a inclusão social e fortalecer a democracia o Desenvolvimento Local é considerado um importante meio de combater a pobreza.
O Desenvolvimento deve ser entendido levando em conta os aspectos locais, aspecto estes que têm significado em um território específico. O global passa ter sua importância associada ao local e vice e versa, já que um está em constante mudança por conta das interferências do outro.
CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO
O Desenvolvimento Local não está relacionado atualmente com o crescimento econômico, mais também com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e com a conservação do meio ambiente.
Hoje em dia em meio a desigualdades sociais o Desenvolvimento Local é apontado como grande desafio. Temas como sustentabilidade, responsabilidade social e políticas públicas, estão cada vez mais difundidas nos debates acadêmicos, em prática que objetivam a sustentabilidade por parte do setor privado, em ações de solidariedade e nas inúmeras iniciativas de organizações da sociedade civil. Para que as políticas realizadas contribuam realmente na diminuição tanto localmente quanto a nível global, é a própria consciência dos fatores que resultaram em tais situações de subdesenvolvimento. No Brasil, este amadurecimento encontra-se na mesma perspectiva histórica de formação da sociedade brasileira e na análise das lutas das classes dominantes e subjugadas. Em vista que hoje os Estados nacionais integram o contexto global analisando que a inclusão ou exclusão dos países está ligada aos respectivos níveis de desenvolvimento e participação nos centros de decisões, torna-se necessário abordar conceitualmente a globalização e as suas consequências.
Nos últimos anos o tema sobre desenvolvimento local vem sendo intensamente debatido entre os especialistas, militantes de movimentos e organizações sociais e entre responsáveis pelas politicas publicas dirigidas á agricultura e ao meio rural.
Para os especialistas o termo “local” se insere no novo discurso das agências de desenvolvimento, públicas e privadas, com objetivo de captar recursos financeiros. Enquanto, para outros, representa uma eficaz alternativa de melhoramento das condições de vida das comunidades, através de processo que buscam dotá-los de maior capacidade de gestão e de administração e seus próprios recursos e potencialidades.
A ideia deste tipo de desenvolvimento está na necessidade do surgimento e fortalecimento de atores inscritos em seus territórios e com capacidade de iniciativa e proposta sócia - econômica para tirar proveito das potencialidades locais, apostando em uma melhora integral da qualidade de vida da população.
Souza Filho ( 2000 ) comenta que a sociedade local tem um papel no desenvolvimento equilibrado e sustentado de uma região no longo prazo, através dos seus processos de organização e relação social, ou seja, a forte identidade da cultura local tende a assimilar as novas realidade produtivas e o novos desenhos de relações sociais e os novos valores encontram favorável nas zonas de desenvolvimento local.
Ao Desenvolvimento Local os fatores favoráveis exigem nesses casos integração diversos atores da sociedade e principalmente o conhecimento das demandas sócias que foram excluídas da pauta de desenvolvimento. A construção de resultados positivos se dá pela articulação horizontal dos atores locais e pelo uso da criatividade de criar oportunidades peculiares a região.
A concepção do Desenvolvimento Local (como processo de desenvolvimento cultural e socioeconômico emergente de dentro para fora da própria comunidade, em escala que alcança a condição de sujeito e não de mero objeto mesmo que participante desse processo), só agora vem chegando à tona de maneira sistematicamente trabalhada, razão pela qual as instâncias públicas e privada do Brasil e de quaisquer outros países ainda não tiveram oportunidades e nem sequer preocupação de vincarem a essência lógica em suas políticas. (ÁVILA, 2006, p.138).
SUAS
O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um sistema público que organiza de forma descentralizada, os serviços sócios assistenciais no Brasil. Tem como modelo de gestão participativa, que articula os esforços e recursos dos três níveis de governo para a execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), envolve se diretamente as estruturas e o marco regulatórios nacionais, estaduais, municipais e do Distrito Federal.
O SUAS organiza as ações de assistência social em dois tipos de proteção social. A primeira seria a Proteção Social Básica, destinada a prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, de projetos, de serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda seria a Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus tratos, abuso sexual, uso de drogas, e entre outros aspectos.
EIXOS NORTEADORES DO SUAS
1 - Remete ao Estado a universalização da cobertura e garantia de direitos e do acesso aos serviços, programas, projetos e benefícios;
2 - Reafirma o direito das pessoas em situação de vulnerabilidade pessoal e/ou social ao acesso às demais políticas setoriais;
3 - Prioriza a matricialidade sócio familiar - reconhecimento da importância da família como unidade/referência, no âmbito da Política de Assistência Social, considerando, para implantação das ações sócio assistenciais, a idade e renda, relações de gênero, classe social, aspectos raciais e culturais dos usuários.
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