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Economia Política

Por:   •  22/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.245 Palavras (5 Páginas)  •  304 Visualizações

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Resumo do Capítulo 8 do Livro Economia Política – Uma Introdução Crítica de José Paulo Netto e Marcelo Braz

               O Livro Economia Política fala da origem à crítica marxista é uma teoria voltada para a compreensão à vida social, e apresenta o princípio clássico da não neutralidade das coisas. E tinha como principais pensadores da economia política clássica: Smith e Ricardo no qual para os dois autores centravam a sua atenção nas questões relativas ao trabalho. A Economia Política interessava compreender o conjunto das relações sociais que estavam surgindo do antigo regime, pois procurava compreender o modo de sociedade que estavam surgindo e por isso a economia política surgia como uma teoria social, pois oferecia uma visão social.  A economia política clássica caracterizou-se o ideário da burguesia no período em que esta classe estava na vanguarda das lutas sociais, conduzindo o processo revolucionário que destruiu o antigo regime. A crítica da economia política Karl Marx de 1848 até a sua morte usou todos os seus esforços para contribuir com a organização do proletariado, rompendo a relação coma burguesia e construindo a emancipação humana. Então para Marx a ação revolucionária seria mais eficaz se estivesse atrelado à teoria social que explicasse idealmente a realidade e o objetivo da sociedade capitalista na qual sua perspectiva é exatamente aquela que favorece a elaboração de uma teoria social que da conta do efetivo movimento da sociedade. Marx baseou-se na cultura ilustrada beneficiando-se de seus principais frutos: a filosofia alemã (materialismo dialético). Então a crítica de Marx significou a superação da teoria clássica rompendo com o naturalismo entendida como eterna. A economia política marxista e a crítica à economia política clássica permitiu o conhecimento teórico da estrutura e da dinâmica econômica da sociedade burguesa. Ao longo do tempo as teorias de Marx foram alvos de análise utilizando-se o método dialético e isso permitiu que fosse criado a economia política marxista. Dessa forma, a base desse livro parte de Engels que segundo a qual a economia política no sentido mais amplo é a ciência das leis que regem a produção e a troca dos meios materiais de subsistência na sociedade humana. Para Lênin, o objeto da economia política não é a produção, mas as relações sociais que existem entre homem na produção e estrutura social da produção.

               O capítulo oito do presente livro fala sobre o imperialismo. O autor nos diz que o imperialismo é o novo estágio do capitalismo surgido após a segunda guerra por novas transformações típicas do capitalismo, segundo teóricos da época que usavam as pesquisas marxistas para sustentar essa nova modalidade do capitalismo. Capital, é relação social e as relações sociais são, antes de qualquer coisa, relações de essência histórica: são mutáveis, transformáveis, são resultantes da ação dos homens, pois exercem sobre eles pressões e constrangimentos que acarretam efeitos e consequências que independem da sua vontade; mas, igualmente são alteráveis e alteradas pela vontade coletiva e organizadas das classes sociais. Mobilidade e transformação constituem o capitalismo.

                Ele o autor fala que a base histórica do capitalismo começa com a acumulação primitiva e vai até os primeiros passos do capital para controlar a produção de mercadorias esse primeiro estágio é chamado capitalismo comercial ou mercantil. A burguesia nasce dos grupos mercantis que acumularam grandes capitais comerciais, afirmando-se como classe que tem nas mãos o controle das principais atividades econômicas e confronta-se com os privilégios da nobreza fundiária da época.  Com a inovação na grande indústria esse segundo estágio é conhecido como capitalismo concorrencial. Assim nessa fase o capitalismo vai se consolidar nos principais países da Europa Ocidental, nos quais erradicará ou subordinará à sua dinâmica nas relações econômicas e sociais pré-capitalistas, e revelará as suas principais características estruturais. O capitalismo concorrencial criará o mercado mundial (o início da globalização), os países mais avançados buscarão matérias primas brutas nos lugares mais afastados do globo e inundarão todas as partes do planeta com suas mercadorias em larga escala. A caracterização desse estágio como concorrencial explica-se em função das relativamente amplas possibilidades de negócios que se abriam aos pequenos e médios capitalistas. Uma vez controlados os mercados dos seus próprios países, as gigantescas empresas monopolistas tratam de ganhar mercados externos, é nesse momento que elas se associam a empresas similares de outros países capitalistas de forma a selecionar áreas de atuação.

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