Economia Política
Por: Thays Sales • 6/5/2019 • Resenha • 1.526 Palavras (7 Páginas) • 172 Visualizações
BREVE HISTÓRICO DA HUMANIDADE
• Início das primeiras comunidades:
• Comunidade primitiva: abrigos fracos, alimentação por coleta, caça precária, instrumentos simples e nomadismo.
Divisão sexual: pequena divisão de tarefas entre homens e mulheres.
Acontecimentos importantes: domesticação de animais e surgimento da agricultura.
Consequências: melhoramento dos utensílios de trabalho, uso de metais, fim do nomadismo e uma diferente divisão de trabalho.
Divisão entre atividades agrícolas e atividades artesanais.
• Com o desenvolvimento dos processos de trabalho, produz-se mais que se consome. Surge o excedente econômico.
Consequências da acumulação dos produtos do trabalho:
1. Mercadoria: bens destinados à troca;
2. Exploração do trabalho humano: apropriação dos bens excedentes.
• Fim da comunidade primitiva: surgimento do escravismo.
• Guerras entre as tribos: o que fazer com os prisioneiros?
• O homem pode produzir mais do que consome, logo pode produzir riquezas.
• Modo de produção escravista
Classes sociais fundamentais: grandes proprietários e escravos
Outras classes: comerciantes, artesãos, funcionários do Estado, etc.
Os meios e os objetos de trabalho tornam-se particulares
Exploração do homem pelo homem
Desenvolvimento da produção de mercadorias ou produção mercantil
Estímulo ao comércio entre as sociedades
• Império Romano: apogeu e declínio do modo de produção escravista
Decadência do império escravista, invasão e dominação de povos estrangeiros, principalmente germânicos
• Consequências: agravamento da ruralização econômica, decadência do comercio, quebra da unidade política e dependência dos pequenos produtores ao grande proprietário rural.
• Surgimento do feudalismo: houve uma fusão das estruturas romanas e das estruturas germânicas:
Principais estruturas romanas no feudalismo:
1. Vilas romanas: grandes latifúndios;
2. Colonato: sistema de trabalho onde o camponês é vinculado ao lote;
3. Descentralização do poder político: o poder foi se enfraquecendo com a ruralização e se acumulando nas mãos dos grandes proprietários;
Principais estruturas germânicas no feudalismo:
1. Economia agropastoril: trabalho de homens livres e livre troca de mercadorias entre aldeias;
2. Poder descentralizado: sem ligação entre tribos, as relações se davam entre chefe e guerreiros baseados em um juramento de fidelidade;
3. Direito consuetudinário: leis não- escritas baseadas nos usos e nos costumes
• A integração destas estruturas formaram o feudalismo. Sua atividade econômica essencial era a agricultura de subsistência. Os feudos, os grandes latifúndios, eram divididos em:
Reserva do senhor ou manso senhorial: parte da terra do senhor feudal, onde se realizava a corvéia;
Manso servil ou glebas: terras divididas em lotes para os camponeses;
Manso de reserva ou terras comunais: terras em comum;
Castelo: castelo do senhor feudal.
• Grupos e relações sociais no feudalismo.
Senhores e servos: principais grupos sociais. Relação de servidão;
Servos e vilões: pequenos proprietários de terra livres. Não chegam a uma classe social. Tem certo poder sobre os servos menores, mas ainda deve obediência ao senhor feudal;
Senhores e senhores: relação de suserania e vassalagem. Um senhor (suserano) doava terras para outro senhor (vassalo). Relação de fidelidade quanto à defesa de território;
Clero: justificava o poder dos senhores e do rei, bem como a submissão dos servos em relação a estes. Assim, o clero deve rezar, a nobreza proteger a sociedade e o servo trabalhar.
• Obrigações dos servos:
Corvéia: trabalho obrigatório nas terras do senhor feudal;
Talha: porcentagem da produção obtida no manso servil;
Banalidades: imposto, pago com produtos, pelo uso de maquinas e equipamentos do senhor feudal;
Mão morta: imposto sobre heranças;
Capitação: imposto sobre o número de membros da família;
Tostão de Pedro: imposto destinado à Igreja.
• O feudalismo não durou para sempre. Ocorreram mudanças e a formação das monarquias nacionais. Absolutismo e mercantilismo.
Mudanças: progressiva centralização do poder nas mãos do rei, declínio da servidão e surgimento do pensamento que coloca o homem no centro do universo;
Dissolução do feudalismo: propriedades feudais se tornaram terras arrendadas, revoltas camponesas;
Renascimento comercial e urbano: surgimento da burguesia que desejava a centralização poder;
Aliança entre reis e burguesia: desejo de centralização para a cobrança de taxas e desenvolvimento comercial;
Renascimento cultural: intelectuais justificavam o poder do rei;
Reforma Protestante: enfraquecimento do poder do papa e dos bispos sobre o governante;
Guerra dos Cem Anos (1334-1453): entre França e Inglaterra, fortaleceu o poder do rei e nasceu o nacionalismo, o amor pela nação (Joana D’ Arc);
Guerra
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