Estagio em serviço social

Como projeto, foi instituído junto ao CAPS, um grupo de famílias de dependentes químicos, para uma roda de conversa objetivando transmitir informação, auxiliar no entendimento da doença, como lidar durante as crises no ambiente familiar, troca de experiências entre as famílias e principalmente atuando na prevenção com os outros indivíduos do meio familiar. Os encontros serão realizados semanalmente com palestras com uma equipe multidisciplinar composta por médico psiquiatra, enfermeiro, psicólogo e assistente social, vídeos educativos, relatos de experiências vividas no cotidiano num ambiente em que todos interagiram e debateram com os demais. Ao final dos encontros os participantes poderiam sugerir temas para debater nos próximos encontros.

Este projeto demandou competência técnica do profissional, não se esquecendo do Código de Ética do assistente social para coordenar um grupo de pessoas com particularidades e fragilizadas diante do problema que se instalou, sempre respeitando o sigilo de todos os participantes. A maior dificuldade encontrada foi a falta de interesse das famílias no acompanhamento do tratamento de recuperação dos usuários.

É importante ressaltar a necessidade de se poder garantir aos profissionais e aos usuários a manutenção e fortalecimento de sua identidade social disponibilizando espaços privativos no atendimento aos usuários. Os usuários deverão encontrar, nas instituições, a possibilidade de reconstruir espaços que garantam a sua privacidade, isto é, a privacidade de suas ideias, de seus desejos de sonhar, de poder relatar para o outro o que pensam, serem sujeitos na construção de sua privacidade enquanto pessoa integrada a uma sociedade.

A Lei 8.662, de 07 de junho de 1993, sobre a profissão de assistente social em seus 24 artigos, trata das questões que direcionam a atuação do profissional.