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Familia e sociedade

Por:   •  19/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.069 Palavras (9 Páginas)  •  174 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O objetivo desse trabalho é entender o conceito de família.

Esse trabalho está sendo realizado em grupo, trazendo dentro dele por cada elemento que o compõem, o ponto de vista e o que se entendeu sobre o assunto abordado.

O trabalho tem como base os textos: Novos Arranjos Familiares: inquietações sociológicas e dificuldades jurídicas (Maria das Graças Lucena de Medeiros) e Funções e Transformações da Família ao longo da história (Marlene Aparecida Wischral Simionato e Raquel Gusmão Oliveira).

 Família é um desafio para quem tenta entender, uma vez que os estudos relativos a esse tema nos mostra como é minuciosa e encantadora a busca pelas transformações decorrentes desde o inicio das civilizações até os dias atuais.

Há algumas questões pairando no ar sobre o assunto: onde, como, porque e quais os motivos de suas formações e transformações constantes desde os tempos primitivos; a importância social e o peso que ela representa; a fragilidade que ela também causa no sistema histórico, social, cultural e econômico.

E por fim, as contínuas transformações que ainda causam impactos em nossas vidas.

HISTÓRIA DA FAMÍLIA

Como bem proferiu um pensador: família célula magna da sociedade.  Sendo a familia responsável na missão de estabelecer formação do ser humano, sendo ela alicerce na construção do homem. E partindo deste raciocínio concluímos que é no berço da família que o individuo se abre para os laços afetivos, agregando cultura, valores, crenças, conhecimentos, solidariedade e toda bagagem psicológica e social que lhe prepara para convívio em sociedade, e que se somam colaborando para desenvolvimento mutuo do conjunto familiar.

Ao longo dos tempos, a família sofre graduais processos de transformações em seu formato tendo como influência os fatores: evolução da raça, desenvolvimento da economia, fatores sociais e industrialização. Tendo que adaptar-se a cada nova realidade social apresentada. Deste modo, deparamo-nos com uma diversidade de estruturações domésticas que passam a se adequar conforme a época emergente.

Esta família que nos dias atuais apresenta um modelo de conceitos com características e dinâmica é definida para a maior parte da sociedade como perfeita. Presenciamos a reestruturação e inclusão de novos valores, possibilitando o reconhecimento das novas alternativas familiares e opções de vida.

Baseando-se nos registro de alguns estudiosos abordaremos algumas fases e suas características até os dias atuais.

SELVAGEM: Estruturação com utilização dos produtos naturais e relacionamentos grupais. O homem não tinha consciência da sua participação na gestação e homens e mulheres tinham os mesmos direitos. Entendemos então, que nesse período apenas existiam grupos de pessoas que viviam da natureza e portavam-se simplesmente como animais, não existia para eles o papel de homem e da mulher, não havia a consciência da procriação. Não existia a idéia de pai, mãe ou irmãos.

BARBARIE: Reduções dos grupos, primeiro passam para relações conjugais, o nascedouro das famílias consangüíneas. Agricultura, cultivo de plantas e domesticação de animais.

CIVILIZAÇÃO: Complexidade na transformação dos produtos naturais. O homem tendo consciência da sua participação na geração de indivíduos. As monogamias com domínio do homem objetivando a procriação para preservação dos bens acumulados através da herança cresceram os clãs.

As culturas Gregas e Romanas apresentaram características bastante marcantes sob este período, em que mulher era totalmente subjugada, não detendo nenhum direito, sendo que na cultura romana a mulher ainda recebia algum respeito.

Neste contexto os grupos familiares apresentaram o processo de nuclearização a família primária, predominando a generalização nos interesses e até mesmo no espaço físico (moradia) conjugados, sem divisão da moradia e local trabalho ocupando ambos os mesmo espaços.

Vale salientar que nas fases citadas a criança não detinha nenhum papel especial, inclusive na fase mais primitiva seus cuidados era legado de todo grupo sem nenhuma preocupação especial.

A partir destas concepções e sob várias influências se chega ao século 16 em que apresentou o processo de nuclearização a familia primária, predominando a generalização nos interesses e até mesmo no espaço físico (moradia) conjugados, sem divisão da moradia e local trabalho ocupando ambos os mesmo espaços passaram a reivindicar a individualidade

Para os pesquisadores a idéia de família é incerta e extensa. A história estuda a evolução do homem e família e a série de transformações no decorrer dos tempos.

Processos de transformações nos trazem a família patriarcal:

”Era o patriarca um grupo de família. Era o pai, o sogro, o avô, mas antes de tudo o amigo e o conselheiro jamais alguém ousou desrespeitá-lo no lar ou fora dele sem que de imediato se sentisse envolvido pela confiança que irradiava de sua marcante personalidade” (AROLDO DE AZEVEDO referindo-se ao grande fazendeiro IGNACIO COHRANE.)

 

Esse trecho é para entender melhor o que era a família patriarca referente ao período FEUDALISMO X CAPITALISMO. 

A família patriarcal era, portanto a espinha dorsal da sociedade e desempenhava os papéis de procriação, administração econômica e direção política. Coração e cérebro das poderosas fazendas nasciam os filhos e netos do patriarca, traçavam-se os destinos das fazendas e educavam-se os futuros dirigentes do país.

A unidade da família devia ser preservada a todo custo, por isso eram comum casamentos entre parentes, as fortunas do clã e suas propriedades se mantêm indivisíveis, sob chefia do patriarca. A família do patriarca cerca o mundo do homem por excelência, crianças e mulheres não passavam de seres insignificantes. A situação do mando masculino era de tal natureza que os varões não reconheciam sequer a autoridade religiosa dos padres.

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