Moral e capacidade Ética do ser social
Por: Irisvanda • 26/9/2015 • Trabalho acadêmico • 472 Palavras (2 Páginas) • 2.761 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO – TG
Alunos:
Irisvanda Silva RA 1300282
Dilma Couto RA 1302889
Roseane dos Santos Nunes RA 1310248
Polo
Gama – DF
2015
Moral e capacidade Ética do ser social
A Moral está ligada ao conjunto de regras adquiridas por meio da educação, da cultura, da tradição e do cotidiano, e que norteiam o comportamento humano em uma sociedade. O termo tem suas origens oriundas do Latim “morales” e seu significado é “relativo aos costumes”.
De acordo com Augusto Comte (1798-1857), a Moral consiste em “deixar prevalecerem os instintos simpáticos sobre os egoístas." Compreendem-se por instintos simpáticos os que aproximam o indivíduo dos outros. Já a Ética, por sua vez, é a denominação dada ao ramo da filosofia destinado aos assuntos morais. A mesma vem do grego e tem como significado aquilo que é pertencente ao caráter.
É muito comum confundir Moral com Ética, porém, ambas são distintas. Apesar de se relacionarem, são diferentes, pois a moral fundamenta-se na obediência às normas, costumes ou tradições culturais, hierárquicos e/ou religiosos; já a ética procura fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano.
Segundo Barroco (2001), a moral interfere nos papéis sociais e por sua perspectiva consciente, ou seja, pelo fato de o indivíduo aceitar intimamente os valores, ela passa a fazer parte do seu caráter, uma vez que sua função integradora estabelece vínculos sociais presentes em todas as atividades humanas.
Dessa forma, não é comum o cotidiano apoderar-se da consciência humano-genérica. Embora existam essas características da vida, bem como o espaço voltado para a singularidade, o cotidiano é inerente ao ser social, ou seja, tem uma função primordial ao convívio em sociedade, é nesse espaço da conjuntura social que o indivíduo percebe as mais elementares maneiras de dar respostas às necessidades de autoconservação.
Na vida cotidiana, a relação entre o indivíduo e a sociedade se faz de modo espontâneo, pragmático, heterogêneo, acrítico; o nós é geralmente apreendido como aquele pelo qual o “eu” existe, ou seja, através de uma identificação imediata. O individuo responde as necessidades de sua reprodução sem apreender as mediações nelas presentes; por isso. É característica do modo de ser cotidiano o vínculo imediato entre pensamento e ação, a repetição automática de modos de comportamento. (BARROCO, 2001, p. 38)
O ser social tem, portanto, as potencialidades para se objetivar como um ser ético, um ser ético-moral. Esse sujeito ético-moral é aquele capaz de avaliar as consequências de seus atos e o impacto destes nos outros indivíduos. Nesse sentido, a moral conjectura o respeito ao próximo e a responsabilidade com as consequências e os resultados das ações para os outros indivíduos, para o grupo e para a sociedade como um todo (FIGUEIRA, 2012).
REFERENCIAS
BARROCO, M. L. S. Ética e serviço social: fundamentos ontológicos. São Paulo: Cortez, 2001.
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