O DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 1960 A 1980 COM ÊNFASE PARA O DESDOBRAMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS
Por: Ana Kassia • 27/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.613 Palavras (7 Páginas) • 501 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
curso superior de serviço social
RUTH COSTA BRUNES FEITOSA
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 1960 A 1980 COM ÊNFASE PARA O DESDOBRAMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS.
Trabalho apresentado ao Curso (de Serviço Social) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a.[ Estatística e indicadores sociais, Economia política, Psicologia socia, Fundamentos hist. Teórico do SSOC.II].
PALMAS(TO)
2015
RUTH COSTA BRUNES FEITOSA
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 1960 A 1980 COM ÊNFASE PARA O DESDOBRAMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS.
PALMAS(TO)
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................01
DESENVOLVIMENTO............................................................................................02
Características das políticas sociais brasileiras no período de 1960 a 1980........2.1
Posturas do serviço social frente às políticas sociais naquele período.................2.2
De que forma pode-se compreender o comportamento do grupo no período de 1960 a1980............................................................................................................2.3
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................03
REFERÊNCIAS......................................................................................................02
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem o objetivo produzir um texto apresentando algumas reflexões sobre o desenvolvimento histórico do Brasil entre os anos de 1960 a 1980, com ênfase para para os desdobramentos das políticas sociais,, aprimoramento do serviço social e a incorporação de novos elementos na profissão. Inicialmente realiza-se a leitura do texto ‘’Utopias desenvolvimentistas e política social no Brasil, foi realizado um texto que se atentou para abordar as características das políticas sociais brasileiras, postura do serviço social, compreenção do papel do grupo no período de 1960 a 1980’’.
Assim, finaliza-se com uma conclusão à luz do texto desenvolvido de forma critica sobre o posicionamento brasileiro no período mencionado, trazendo uma visão crítica da temática deste trabalho.
DESENVOLVIMENTO
Características das políticas sociais brasileiras no período de 1960 a 1980
O primeiro padrão de mudança social se caracterizou por uma forte expansão de renda per capita acompanhada de significativos de crescimento das desigualdades da repartição da renda pessoal durante 1960 até 1980.
A história das políticas sociais está atrelada ao contexto histórico da moderna sociedade capitalista e à consolidação dos Estados nacionais. O fortalecimento da nova ordem liberal e capitalista favoreceu o surgimento de recursos de combate a pobreza, causada pela instabilidade política e social. Nessa época surgiram novos atores sociais “que não eram mais servos submetidos às antigas relações senhoriais, mas indivíduos livres, cidadãos responsáveis por si e pelos rumos da sociedade” (CASTRO in RIBEIRO, 2008, p.20).
No Brasil, após duas décadas de ditadura militar, o processo de democratização do Estado introduziu políticas públicas ligadas ao bem estar socializado. Já no aspecto teórico, constitucional, tem-se um Estado democrático. Porém, no campo prático, ainda se vive em um Estado autoritário, principalmente nas questões relacionadas à prestação de serviços públicos básicos.
No Brasil, a reconstrução da sociedade e do Estado democráticos, após 20 anos do regime autoritário, não foi suficientemente profunda para conter o arbítrio das agências responsáveis pelo controle da ordem pública. Não obstante as mudanças dos padrões emergentes de criminalidade urbana violenta, as políticas sociais, formuladas e implementadas pelos governos democráticos, não se diferenciaram grosso modo daquelas adotadas pelo regime autoritário. A despeito dos avanços e conquistas obtidos nos últimos anos, traços do passado autoritário revelam-seresistentes às mudanças em direção ao Estado democrático de Direito (ADORNO, 1996, p. 233).
Com a transição da ditadura militar para a democracia surgem as necessidades de mudanças de paradigmas, que passam a ser estruturados nos princípios democráticos inspirados na Constituição Federal de 1988, através da adoção de uma política desenvolvimentista, estabelecidos no "Estado democrático de Direito".
Por isso, o Estado e a sociedade devem exercer papéis cruciais na definição de estratégias políticas e de poder que legitimam o processo pelo qual se desenvolve a política pública. Neste embate, os interesses e as contradições, inerentes à dinâmica das relações entre governantes e governados, constituem o fundamento da construção política.
Trata-se, pois, a política pública, de uma estratégia de ação, pensada, planejada e avaliada, guiada por uma racionalidade coletiva na qual tanto o Estado como a sociedade desempenham papéis ativos. O estudo da política pública é também o estudo do Estado em ação nas suas permanentes relações de reciprocidade e antagonismo com a sociedade, a qual constitui o espaço privilegiado das classes sociais (PEREIRA, 2009, p. 96).
A evolução da sociedade e a adoção de políticas públicas pelo Estado possibilitaram as instituições responsáveis pela preservação da ordem pública, novos mecanismos para coibir ações que comprometam o bem-estar social.
As políticas públicas, promovidas pelo Estado brasileiro até o início dos anos 1980, caracterizavam-se pela "[...] centralização decisória e financeira na esferafederal [...], pela fragmentação institucional [...], pelo caráter setorial [...]" e, principalmente, pela ““[...] exclusão da sociedade civil do processo de formulação das políticas, da implementação dos programas e do controle da ação governamental [...] Nas políticas sociais, a complexidade das políticas sociais envolve diversas instâncias governamentais e os três poderes da república. Cabe ao Poder Executivo o planejamento e a gestão de políticas de segurança pública que visem à prevenção e à repressão da criminalidade e da violência e à execução penal; ao Poder Judiciário cabe assegurar a tramitação processual e a aplicação da legislação vigente; e compete ao Poder Legislativo estabelecer ordenamentos jurídicos, imprescindíveis ao funcionamento adequado do sistema de justiça criminal. (FARAH, 2006, p. 189-90).
As políiticas públicas em vigor, desenvolvido a partir da Constituição Federal de 1988, estabeleceu um compromisso legal com as garantias individual e coletiva. Entretanto, no Brasil, em regra, essas políticas têm servido apenas de paliativo a situações emergenciais, sendo deslocadas da realidade social, desprovidas de perenidade, consistência e articulação horizontal e setorial.
Dessa forma, os mecanismos necessários a implementação e efetivação de políticas públicas eficazes não têm sido utilizados pelos diversos governos para possibilitar uma política de segurança pública como instrumento do Estado e da sociedade.
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