O Filme o Corpo

RESENHA CRÍTICA

O CORPO. Um filme dirigido por Jonas Mc Cord, com os atores Antonio Banderas e Olivia Willians. Estúdios Playarte Home Vídeo, EUA, 2001.

O filme retrata a história de um corpo crucificado encontrado durante escavações em uma reforma, na cidade de Jerusalem, o corpo apresenta marcas nos pulsos, na cabeça e no tórax., e a data provável é de 32 D.C.A arqueóloga em sua pesquisa levanta a hipótese de ser uma grande descoberta, o corpo de Cristo, o que causaria perante a sociedade grandes conflitos, envolvendo palestinos, judeus e Igreja Católica. Para acabar definitivamente com suspeitas de que seria o copo de Cristo, a Igreja envia um padre para conduzir as investigações e acabar de vez com as suspeitas, pois o contrário abalaria a estrutura da Igreja Católica.Vários interesses são discutidos nesse filme políticos, religiosos e científicos.O filme tem uma relação semelhante às aulas da disciplina de pesquisa social, onde se faz necessário a comprovação científica dos fatos, também é possível identificar os elementos do projeto de pesquisa, como: o objeto: o corpo; a hipótese: o corpo encontrado é o corpo de Cristo; o objetivo: provar que é o corpo de Cristo. As técnicas de pesquisa, a busca minuciosa dos detalhes, dos objetos, o envio para a análise em laboratório. A pesquisa de natureza qualitativa, onde os dados não podem ser mensurados e a busca pelos significados, pelo que representa. E a cada descoberta a hipótese ia se confirmando, ou sendo negada. A princípio a pesquisa não apresentava nenhum risco aos participantes, mas o assunto permeou vários interesses, gerando danos à várias pessoas envolvidas. Com as descobertas vários interesses também surgiram, mesmo com todo o sigilo que os participantes tentaram conduzir as investigações. Indico o estudo do filme com as aulas de pesquisa social, para alunos, professores e pesquisadores, por mostrar a importância do planejamento da pesquisa na busca de resultados, onde não podemos acreditar no que está posto, somente assim poderemos ter uma dimensão do real, para ter uma atuação emancipatória ao sujeito. Esta resenha foi elaborada por Edineia Aparecida Millani Marinelli Novais, aluna do curso de graduação em Serviço Social do 7º semestre, na Universidade Camilo Castelo Branco, para a disciplina de Pesquisa Socail II , ministrada pela professora Gislene.

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