O PORTIFÓLIO 3º PERIODO
Por: Nayuri Pereira • 25/4/2022 • Trabalho acadêmico • 2.945 Palavras (12 Páginas) • 121 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO SEMIPRESENCIAL CONECTADO EAD SERVIÇO SOCIAL
ANA FABIANE NUNES COSTA
GABRILYANE MENDANHA PEREIRA
MARINEIS DE MORAES MATIAS
NAYURI COSTA PEREIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR EM GRUPO:
“Os traços sócios históricos e políticos da sociedade brasileira e seus reflexos na contemporaneidade: o problema da desigualdade. ”
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VIANA-MA
2021
ANA FABIANE NUNES COSTA
GABRILYANE MENDANHA PEREIRA
MARINEIS DE MORAES MATIAS
NAYURI COSTA PEREIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:
“Os traços sócios históricos e políticos da sociedade brasileira e seus reflexos na contemporaneidade: o problema da desigualdade.”
Trabalho de produção textual interdisciplinar em grupo, apresentado como requisito parcial para obtenção da média do terceiro semestre na disciplina, Acumulação Capitalista e Desigualdade Social, Estatísticas e Indicadores Sociais, Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I, Formação Social, Histórica e Política do Brasil.
Orientador: Prof. Nelma dos Santos Assunção Galli, Hallynnee Hellen Pires Rosseto, Paulo Sérgio Aragão e Altair Ferraz Neto. Tutor presencial: Stérfanny Mendonça.
VIANA-MA
2021
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre “Os traços sócios históricos e políticos da sociedade brasileira e seus reflexos na contemporaneidade: o problema da desigualdade” que mostra à realidade voltada as pessoas menos desfavorecidas em diversos tipos de desigualdades.
A questão social atingiu contornos problemáticos, em especial para a sociedade burguesa, que para enfrentá-la recorreu a implementação de políticas sociais.
E o objetivo deste trabalho é abordar a temática trazendo informações sobre a questão social que está aqui com o intuito de provocar mudanças e trazer igualdade em meio à sociedade.
Nos últimos anos a discussão sobre a pobreza tem se tornado mais presente, especialmente quando se aponta o crescimento econômico como fundamental para sua redução. A pobreza acaba erigida como um traço consubstancial do subdesenvolvimento, um fenômeno que persiste no tempo.
Com este pensamento podemos perceber que por trás dos estudos, emerge o suposto de que é possível, mediante um eficaz planejamento de política, fomentar processos de superação da pobreza.
A desigualdade no Brasil é histórica e fruto de séculos de exploração, logo faz-se necessário compreender processos de formação que compõe o país. É pois de suma importância observar a origem da desigualdade, vale ressaltar que os povos originários(mais de dez milhões) que aqui viviam, possuíam qualidade de vida e rica alimentação.
Entretanto com a chegada dos colonizadores vieram também muitas doenças junto com a destruição dos recursos naturais, criando também a fome. Esse cenário de desigualdade se acentuou com o sequestro e despejo de africanos no Brasil. Com milhões de pessoas em condições subhumanas, a desigualdade aumentou drasticamente.
Ademais não se deve ver a desigualdade como conseqüência indesejada, pelo contrário, a desigualdade foi projetada, toda a estrutura da sociedade brasileira cria e recria a desigualdade.
Durante quatrocentos anos de escravidão, a desigualdade assumiu também um aspecto racial, de modo que a pobreza tinha e tem até hoje a cor negra, enquanto as riquezas se encontravam com a branquitude.
As políticas públicas de reparação como as cotas, são pois, de extrema importância, pois diminuem o abismo social existente. 04
DESENVOLVIMENTO
É de conhecimento geral, que a desigualdade vem se elevando cada vez mais, ela ocorre na sociedade, pelo fato de não aceitar o cidadão da forma que ele é, ou até mesmo pelo que pensa, o Brasil é o sétimo pais mais desigual no mundo, pois é onde se encontra todo tipo de nacionalidade.
Torna-se notório o termo de desigualdade no Brasil. Dentre elas a desigualdade social e econômica, um problema que afeta milhões de brasileiros em todas as regiões sendo as mais destacadas a Norte e a nordeste, onde são pessoas que vivem com menos de R$145,00 por mês. Em 2018, 6,5% da população se encontra em situação de pobreza extrema, número que se manteve estável em relação a 2017, destes, 52,5 milhões são considerados pobres que vivem em melhores condições de vida.
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2.1 ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUALDADE SOCIAL
Inicia-se á questão social, caracterizada como problemas advindos do aumento da complexidade das relações de produção decorrente do desenvolvimento político-econômico e social, bem como fruto da industrialização e urbanização crescente do inicio do século XX, originou e reproduziu de forma ampliada conflitos da relação capital-trabalho, ou de luta de classes antagônicas.
Em nosso país, basta olhar a historia dos vários movimentos que aconteceram neste período, precipitam acontecimentos na efervescente sociedade brasileira daqueles tempos. Estamos falando da chamada Revolução de 1930, que dentre outras razoes politicas, foi um marco contra a exploração abusiva a que se submetem os detentores da força de trabalho em sua luta pela sobrevivência.
A questão social e seu aparecimento e agudização estão diretamente ligados à generalização do trabalho livre numa sociedade marcada pela escravidão, como a nossa. O desenvolvimento da questão social, aqui compreendida como conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura (IAMAMOTO, CARVALHO, 2006), se da no momento em que a constituição do mercado de trabalho em moldes capitalistas esta em pleno amadurecimento nos principais centros urbanos.
A burguesia industrial e a classe proletária tem um relacionamento conflitante, uma vez que cresce a exploração do proletariado pela classe capitalista.
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