O Povo Brasileiro

1. INTRODUÇÃO

O povo brasileiro de Darcy Ribeiro, nos mostra a verdadeira história do Brasil. Os indígenas com suas inocências, preparou o campo para um mundo, de único processo de colonização. Caindo na exploração e escravidão dos portugueses.

Donos de uma rica cultura e de uma imensidão de natureza, passam a ser aliciados para força de trabalho. Índias que são usufruídas, começando uma miscigenação entre índias, europeus e asiáticos.

Foram essas misturas de raças que deu formação do povo brasileiro.

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                                            O Povo Brasileiro

Retrata um Brasil antes desconhecido e a entender o que levou o Brasil a ter grande diferença social em sua formação.

2. Matriz Tupi

Segundo Darcy Ribeiro (DOCUMENTÁRIO), o nome Brasil não vem do pau- brasil, mas de uma ilha Brasil. Os Tupis eram diversificados em suas culturas. Eram pessoas que viviam por século e conhecia cada detalhe da natureza, conhecia os bichos e as plantas. Viviam em aldeias, eles sabem fazer de tudo o que vai precisar ao longo de sua vida. Sabe fazer sua casa, sabe fazer sua roça, fazer seus instrumentos de trabalho, sabe identificar as espécies do seu ambiente que irá servir como seu medicamento. As suas malocas eram grandes e podiam viver até 600 pessoas.

De acordo com Ribeiro (DOCUMENTÁRIO), a aprendizagem da convivência era feita no modelo dos mais velhos. A divisão de tarefas entre homens e mulheres era nítida. A alimentação era por conta das mulheres e os homens ficavam por conta dos instrumentos de trabalho.

Os grupos indígenas brasileiro tem muitas diferenças de língua, origem, mas tem muitas coisas em comum, entre elas, suas casas e suas roças. Mas ninguém é dono das terras. Ninguém se apropria da informação, o que um sabe todos podem saber. Um chefe índio é um mediador e não dá ordem. Herdamos dos índios um vasto completo canal de técnicas para sobreviver. Herdamos centenas de frutos, árvores, ervas, herdamos o hábito de tomar banho. Mas a maior herança é o testemunho de um povo, que vive magnificamente integrado a natureza.

3. Matriz Luso

Segundo Darcy Ribeiro (DOCUMENTÁRIO), o príncipe D. Henrique, inesperadamente em uma praia portuguesa, ajeita as coisas para montar navios, depois dos navios montados, enfrentou o mar para chegar aqui. Na hora do descobrimento, Portugal estava na vanguarda dos povos, eram ousados, com imensa coragem em si mesmo. Portugal era país de pescadores, um país de navegadores onde a tecnologia naval foi desenvolvida de uma forma diferente de outros países, porque era uma questão de sobrevivência.

Conforme Ribeiro (DOCUMENTÁRIO), o território Português serviu de ponto de encontro entre Lusitanos, Galegos e Célticos que vinham em busca de estanho e cobre. Viviam da economia do pastoril e praticavam cultos e oferendas a seus deuses. Os Fenícios invadiram a península, depois vieram os gregos Cartagineses, gente que marcada pela navegação e comercio. Os romanos invadiram a península, substituindo a sua língua por um latim, que virou espanhol. Depois os árabes invadiram a península ele sabiam a cultura grega. Foi resultado da convivência com os judeus os traços inconfundíveis sobre os portugueses colonizadores do Brasil, sobre sua vida econômica, social e política, sobre seus caráter.

Para Ribeiro (DOCUMENTÁRIO), o príncipe D. Henrique, acreditava que houve o tempo do pai e fala do velho testamento. E veio depois o tempo do filho, o tempo do novo testamento e dizia o príncipe é chegado o espirito em que os homens iram construir o paraíso aqui na terra. Levaram o culto para as terras que iam descobrir. Em 1288 o português se torna a língua oficial do país.

Os portugueses estabelecem feitorias, escravizam negros e criam empresas produtoras de gêneros tropicais. Quando Portugal embarca, embarca um povo mestiço. O Brasil é filho de uma criação mental e é importante resgatar essa memória hoje.

4. Matriz Afro

África continente negro, onde a milênios a espécie humana nasceu, espaço geográfico que vem abrigando ao longo dos tempos sociedades, línguas e cultura muito variadas.

De acordo com Ribeiro (DOCUMENTÁRIO), alguns povos africanos atravessaram o oceano Atlântico para desembarcar no Brasil. E os negros passaram a ser massa substancial da força do trabalho para fazer o Brasil. Eles produziam objetos em cerâmica, praticavam a agricultura e criavam gados, haviam domesticado várias plantas. Bem antes da chegada dos europeus na África, se ordenavam, conhecia o comercio e a escravidão. O sagrado está presente em todos os instantes da vida dos Bantos. As primeiras imigrações pós território é que legitimavam o poder sobre esses territórios e por isso a que os indivíduos que decidam mais próximos aos seus ancestrais, são que detém o poder, o poder religioso. Toda vida é sagrada e no centro da criação é o critério entre o bem e o mal. Diante o rei, as pessoas se ajoelhavam e lançavam poeira sobre a cabeça dele, antes de implorar suas bênçãos. Esse e seu povo conheciam as artes da guerra.

A África era um continente de escravos e de senhores de escravos no reino do Congo. A aristocracia emprega escravo no cultivos do campo entre os negros escravos, eram comprados e vendidos usados como soldados e lavradores, servindo de moeda para transações comerciais. Assim quando europeus e escravos se encontravam, ambos sabiam o que era escravidão.

Para Ribeiro (DOCUMENTÁRIO), a religião africana chegou ao Brasil através de muito sofrimento e perdas e isso fortaleceu os descendentes africanos. O negro africano conserva o mundo deles e está sendo conservado o trabalho deles.

As artes africanas se desenvolve em quatro pilares: a pessoa a comunidade, a natureza e a criação. Os africanos foram tão fundo na cultura e construção deste país que hoje eles já não são eles, eles somos nós, os brasileiros. A cultura brasileira, tem por sua base negra e por sua base índia. O negro vem a ser apesar de todas as dificuldades que enfrenta, o componente mais criativo da cultura brasileira.

5. A cultura brasileira encontros e desencontros

Segundo Ribeiro (DOCUMENTÁRIO), Brasileiro livre que poetiza livremente, o que romanceia livremente onde um artesã que gosta de uma técnica, mas esse sobretudo o que o povo guarda, povo novo. Mistura índios sem tangas pelados que sabiam viver na floresta e sabiam viver na floresta e sabiam ensinar a viver na floresta esses povos indígenas, fizeram uma fusão cultural com portugueses e com negros da África, dessa sementeira humana nasceu o povo que somos hoje. O Brasil é resultante da fusão desses milhões de gente desencontradas, fusão genética, uma mestiçagem sem nenhuma noção de que fosse crime ou pecado.