O SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL
Por: ARTHURPAIVA • 29/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.203 Palavras (9 Páginas) • 178 Visualizações
[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4]
[pic 5]
[pic 6]
[pic 7]
[pic 8]
[pic 9]
[pic 10]
[pic 11]
[pic 12]
[pic 13]
SUMÁRIO
O SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL 3
ANALÍSE CRITICA SOBRE O SERVIÇO SOCIAL NAS ULTIMAS DÉCADAS 4
A RELEVANCIA DA PROFISSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
O SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL
Esse fator fez com um número enorme de pessoas se deslocasse de suas localidades para seguirem para as áreas urbanas onde tivessem indústria para trabalhar. Assim tendo a necessidade de ser criada uma política que controle e absorva esse fluxo de trabalhadores, ampliando o reconhecimento legal da cidadania, garantindo ao proletariado os direitos sociais por meio de uma legislação social.
A aproximação tinha como objetivo atender as novas configurações do desenvolvimento do O presente trabalho tem por objetivo fazer uma analise critica sobre do Serviço Social. Começando com a discussão a partir da década de 1930.
Antes da década de 1930, o Serviço Social era desempenhado por mulheres ricas, participantes da Igreja Católica, que desejavam sentirem-se úteis ajudando os necessitados das comunidades próximas de onde viviam. Eram chamadas “damas de caridade”. No entanto, sabe-se que aconteceram grandes transformações no meio social, devido ao processo de industrialização e urbanização. Promovendo, assim, mudanças na percepção e atuação profissional. Desse modo, segundo o CRESS (Conselho Regional de Serviço Social) houve a necessidade de se reconhecer a importância da profissão que foi regulamentada em 1957, com a lei 3252.
Assim, a profissão surge para amortecer os conflitos existentes, os quais ganham visibilidade com o advento do capitalismo. Nesse sentido, o trabalho tem como principio propositivo trazer as contribuições das perspectivas sociológicas para o Serviço Social ao longo de sua evolução enquanto profissão. Toda profissão na intercorrência do conjunto de processos econômicos, “sócio-políticos” e “teórico- culturais” que acomete os processos de evolução da sociedade possibilita a emergência social dessas profissões, não seria diferente com a emergência do Serviço Social.
A urgência dessa profissão se dá justamente pelo novo espaço social que se apresenta na sociedade com o advento da Revolução Industrial que acarretou inúmeros fenômenos aos qual o homem não estava acostumado. Para atender a essas novas questões que surge no seio social a filantropia e a caridade que estava presente no serviço social não dão mais conta de explicar e sanar essas adversidades presente na sociedade, para atender essa nova demanda o Serviço Social vai contar com significativas contribuições da Sociologia para se renovar e atribuir novas propriedades a profissão. O trabalho estrutura-se com um desenvolvimento que fornece um suporte teórico e histórico capazes de formar uma análise crítica. Mostrando um cenário sócio-econômico da profissão e uma parte conclusiva em relação às teorias críticas à formação profissional.
Como profissão o serviço social incluso no mercado de trabalho tem suas particularidades do seu fazer profissional.
Portanto, a maneira do estado intervir desconsidera a questão social, assim como os burgueses querem que a sociedade como um todo desfrute das riquezas sociais do capitalismo. Que de certa forma, foram construídas direta ou indiretamente por toda a sociedade brasileira não apenas pela classe burguesa mais também pelo o proletariado que vende sua força de trabalho para tentar viver de uma forma digna mesmo com tantas injustiças e desigualdades sociais.
“A profissionalização do Serviço Social não se relaciona decisivamente à ‘evolução da ajuda’, à ‘racionalização da filantropia’ nem à ‘organização da caridade’; vincula-se à dinâmica da ordem monopólica”. É na consolidação da sociedade burguesa madura que surge o Serviço Social com sua base sustentada nas modalidades do Estado burguês que se defronta com a “questão social” por meios das políticas sociais. É nesta processualidade histórico-social que se põe o mercado de trabalho para o assistente social, e este passa a ter a sua ação profissional reconhecida “como um dos agentes executores das políticas sociais”. No Brasil, o Serviço Social deu seus primeiros passos na década de 1930 com a iniciativa particular de vários setores da burguesia com fortes laços com a Igreja Católica, tendo como referência, primeiramente, o Serviço Social europeu de orientação Franco-Belga. Martinelli (2000, p. 122) alerta que “o Serviço Social brasileiro não pode ser entendido como uma simples transposição de modelos ou mera importação de ideias, pois suas origens estão profundamente relacionadas com o complexo quadro histórico conjuntural que caracteriza o país naquele momento”. Dentre os principais fatores da realidade brasileira, a autora destaca que a acumulação capitalista deixava de se fazer através das atividades agrária de exportação, centrando-se no amadurecimento do mercado de trabalho, na consolidação do polo-industrial nacional e na vinculação da economia com o mercado mundial.
Nos quais os principais fatores são a acumulação capitalista que deixava de se fazer através dos trabalhos agrários, centrando se no crescimento do mercado de trabalho industrial e nacional vinculando-se com a economia do mercado mundial e internacional. Por uma economia política nacional.
Com o desenvolvimento do sistema capitalista, surgem novas demandas à profissão, a partir da qual se vê na necessidade de um processo de renovação, principalmente, no que tange a sua cientificidade. Processo esse, que promoveu o repensar da profissão e da sua prática, dando um caráter mais científico à mesma. Segundo Ana Maria Ramos Estevão (1999) em seu livro “O que é serviço Social”, ela nos explícita o surgimento da profissão:
...