O Serviço Social e os movimentos sociais
Por: Camila122 • 23/5/2018 • Monografia • 583 Palavras (3 Páginas) • 246 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO
SERVIÇO SOCIAL
ALUNAS: CAMILA TELES; GIOVANA MONPIAM; JÚLIA PINHEIRO
Resumo do texto: “O Serviço Social e os movimentos sociais”
AMERICANA/SP
2018
RESUMO DO TEXTO “OSERVIÇO SOCIAL E OS MOVIMENTOS SOCIAIS – Análise de uma prática” (Cleisa Moreno Maffei Rosa; Raquel Raichelis)
DISCIPLINA: CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS
PROFESSORA: MARA
O texto fala que o objetivo dele é mostrar o caráter dos movimentos sociais que têm surgido na sociedade brasileira, que revelam a crescente exclusão da classe trabalhadora seja no nível político, econômico ou social. E que a partir disse percebe-se a necessidade de rever os fundamentos teóricos e práticos que o Serviço Social possui frente a estas novas demandas. O desenrolar do texto é apresentado como fruto de um trabalho e experiência prática feita por alunos da Faculdade de Serviço Social da PUC – SP, projeto que teve início na década de 70, no desejo de auxiliar os alunos a pôr em prática desde já seus projetos de ação e aproximá-los da classe trabalhadora, o que seria uma experiência nova no meio acadêmico, a fim de que o profissional formado tenha coerência em sua atuação.
Neste caso o fato de surgem sempre novos movimentos sociais faz com que a profissão repense constantemente se sua oferta responde às demandas que se lhe apresentam, de alguma forma esses movimentos sociais emergente sempre impacta a profissão.
- EMERGENCIA DOS MVIMENTOS SOCIAIS
A economia sempre pensada e repensada a favor da classe dominante e, consequentemente, em desfavor das classes subalternas, faz com que cresça cada vez mais a exclusão social com suas sequelas, qual seja o agravamento da qualidade de vida dos sujeitos afetados. Um exemplo disso são os salários congelados e a precariedade dos serviços, que acabam por não suprir as necessidades básicas e de reprodução da força de trabalho.
O texto diz que a expressão mais concreta disso é o crescimento desmedido dos “bolsões de pobreza” (favelas). Isso faz com que a sociedade civil, classe trabalhadora se articule e reorganize cada vez mais, geralmente pela criação de novos movimentos sociais, movimentos estes que se alastram rapidamente, sobretudo nas áreas de periferia, que apesar das precárias condições de vida a que estão expostos, tem grande força de mobilização, se afirmam em sua autonomia. Assim surge em seu meio uma certa rede de solidariedade, e vão criando uma “identidade popular” destes bairros.
Ainda que, como estamos percebendo, suas condições de vida não sejam favoráveis, ao mesmo tempo, o fato de se encontrarem todos em um mesmo espaço urbano/geográfico, com as mesmas condições, isso os possibilita ter elementos para sua organização coletiva, sobretudo a partir do que corresponde ao consumo coletivo (água, luz, transporte, saneamento, etc). O Estado consequentemente vai cada vez mais se desresponsabilizando de suas funções básicas.
- ESTADO E MOVIMENTOS SOCIAIS
Os movimentos sociais encontram constantemente dificuldades em suas lutas, pois o Estado, além de se desresponsabilizar, atrapalha a organização dos sujeitos que buscam melhore e mais favoráveis condições de vida, burocratizando o que lhes é de direito; encontra formas de desarticulação da pressão popular, criam organismos burocráticos, e fazem isso, muitas vezes de maneira velada (demonstrando como se sua ação fosse benfazeja), como um exemplo que o texto cita em seu rodapé: de uma pessoa ser favorável aos mutirões que acontecem nas periferias, sendo que o Estado disponibilize os materiais e os moradores “ajeitam” melhor o seu espaço... isso não resolve a situação. Mas para o Estado capitalista é natural essa sua forma de ação, excludente das classes subalternas.
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