PRINCIPAIS MUDANÇAS NA ECONOMIA BRASILEIRA NO GOVERNO MILITAR

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RAIMUNDO SÁ[pic 1]

COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO

CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS-TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II- 5º PERÍODO

PROF. MARIA DOS REMÉDIOS BESERRA

ADRIANA PESSOA BORGES

ANTONIO PAULO DE SOUSA ALVES

DALVA EVILLY DE S. CARVALHO

FABRÍCIA LUZ SÁ CARVALHO

JENILSON ANTONIO DE OLIVEIRA

LANA LUNARA B. LEAL

ROSEANY FRANCEY DA C. HOLANDA

THANISE SOUSA SANTOS

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA ECONOMIA BRASILEIRA NO GOVERNO MILITAR

PICOS

2015[pic 2]

ADRIANA PESSOA BORGES[pic 3]

ANTONIO PAULO DE SOUSA ALVES

DALVA EVILLY DE S. CARVALHO

FABRÍCIA LUZ SÁ CARVALHO

JENILSON ANTONIO DE OLIVEIRA

LANA LUNARA B. LEAL

ROSEANY FRANCEY DA C. HOLANDA

THANISE SOUSA SANTOS

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA ECONOMIA BRASILEIRA NO GOVERNO MILITAR

Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em Serviço Social do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá - IERSA, como requisito para a obtenção da 2º nota na disciplina Fundamentos Históricos-Teóricos-Metodológicos do Serviço Social II. Elaborado sob orientação da Prof. Maria dos Remédios Beserra.

                 

PICOS

2015

                                                SUMÁRIO

[pic 4]

1	INTRODUÇÃO ................................................................................	03
2	DESENVOLVIMENTO
2.1	Antecedente do Golpe Militar .......................................................	05
2.2	O Golpe de 1964 e a Instauração do Regime Militar ..................	07
2.3	Amplas Reformas na Economia Brasileira (1964-1967) .............	11
2.4	O Milagre Econômico Brasileiro: primeiro crescer para depois dividir (1968-1973) .........................................................................	13
2.5	As Políticas Sociais no Regime Militar Brasileiro (1964-1984) ..	15
2.6	As Críticas Usuais à Condução de Política Econômica no Período Militar ................................................................................	17
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................	18
	REFERÊNCIAS ...............................................................................	19

1 INTRODUÇÃO

A economia nos anos 60 perdeu o seu dinamismo, a estagnação foi contínua por causa da crise política que se iniciou com a renúncia de Jânio Quadros, pois esse desempenhou um excelente papel na economia brasileira.

Os anos 60 começaram com crise. Com a urbanização e industrialização resultante do governo de JK, no fim da década de 50 o país sofreu um declínio nas suas possibilidades de crescimento. Dessa forma a economia nos anos 60 caracterizou-se pela desaceleração mundial e pelo fim dos “Anos Dourados” do capitalismo.

Neste momento a divida externa estava extremamente alta em função dos empréstimos feitos para a modernização do país, houve queda na produção interna, uma vez que a indústria nacional era limitada e sem poder competitivo o que acarretou uma baixa nos salários, desemprego e inflação.

Essa crise foi uma das principais causas do Golpe Militar em 1964. O novo regime estabelecido em 64 visava o controle da inflação e os investimentos do capital, entre outras atividades a recuperação da economia. A partir do governo militar, redefiniu-se o planejamento estratégico econômico nacional.

O governo acreditava que a causa da inflação era o excesso de demandas na economia, pois a demanda acabava sendo maior que a oferta o que fazia os preços subirem.

Apenas em 1967 recomeça a recuperação da economia brasileira, com o governo do General Costa e Silva. Esse período é conhecido como a época do “Milagre Econômico Brasileiro” o que fez a liderança do setor de bens de consumo durável ser mantida aumentando o crescimento industrial e o PIB.

Os anos de 1960 foram a época que a nova capital do Brasil foi inaugurada. Brasília atraia uma rede de novas estradas, grande numero de indústrias vieram instalar-se principalmente na região sudeste.

Concluído o Plano de Metas de JK, o país teve um impulso industrial significativo, mas alguns setores emergiram desse cenário com capacidade de produção superior a que o mercado interno era capaz de absorver. O processo de substituição das importações, as novas indústrias não criam empregos suficientes para o crescimento rápido da população.

          Nos vinte anos seguintes, a mesma estratégia de substituição de importações, será mantida pelo regime militar que se instaura no país em 1964. Depois de uma estabilização bem sucedida entre 1964 e 1967, o país retoma o desenvolvimento com base em uma aliança autoritária capitalista, que tem como participantes a burguesia unida, a burocracia civil e militar, não apenas estatal, mas também privada, e as empresas multinacionais. Esta é a Fase do Subdesenvolvimento Industrializado, no qual as distorções da economia, particularmente a concentração da renda e o endividamento externo, agravam-se, estabelecendo-se as bases para uma grande crise fiscal nos anos 80.