Prevençao do Uso de Drogas na Escola

UNIVERSIDADE DE BRASILIA

CURSO DE PREVENSÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR FRANCISCO SÁ

PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS NA ESCOLA

ADELSON ALMEIDA DE SOUZA

Novo Aripuanã

2014

ADELSON ALMEIDA DE SOUZA

PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS NA ESCOLA

Projeto de pesquisa para abordagem do tema: Prevenção do Uso de Drogas na Escola, apresentado a Universidade de Brasília para a obtensão de nota.

Orientadora: Suzemá Maria Neta dos Santos

Novo Aripuanã

2014

PUBLICO ALVO

Todos os alunos, professores, funcionários da escola Estadual Professor Francisco e a comunidade em geral do município de Novo Aripuanã.

INTRODUÇÃO:

O uso de drogas, principalmente o de bebidas alcoólicas tem aumentado em nosso município, o que significa que sua presença em nossa sociedade  o que não é simples de se conviver.

Existem variados tipos de drogas como também são diferentes os efeitos produzidos por elas. As drogas exercem fortes atrativos, principalmente nos adolescentes, o qual é marcado por mudanças e curiosidades, seja qual for a sociedade em que vive, passa por momentos especiais.

Justificativa

O projeto de prevenção do uso de drogas não surgiu só da necessidade de conscientizar a comunidade escolar sobre o uso das drogas, mas também de pensar a educação como formas de ensinar a ler, escrever e ter o vislumbre da formação profissional para um futuro promissor.

Se acharmos que adolescentes aparentemente sem problemas nunca experimentaram drogas, estamos nos enganando. Por isso é de grande importância que os alunos sem distinção de idade sejam informados sobre todos os malefícios das drogas. Tornou-se comum hoje o jovem ter contato com algum tipo de droga, mas há uma grande diferença entre o ato de experimentar e a necessidade de continuar. Por isso falar sobre drogas não basta, é necessário que se mostre que esse fenômeno é algo que pode acabar com sua vida e estragar outras.

REFERENCIAL TEÓRICO

A proposta deste projeto é de desenvolver ações de “educação sobre drogas”, bem como a ampliação de uma consciência política e cidadã, comprometida com a melhoria da qualidade de vida, pois acreditamos que formas mais eficaz de enfrentamento desse complexo fenômeno podem ser realizadas a partir da redução da ausência de conhecimento dos malefícios das drogas.

1. Uso de drogas e o contexto social.

Em todos os contextos onde os indivíduos se incluem, as pessoas se relacionam para um melhor domínio de vida. A relação entre indivíduo, sociedade e o fenômeno das drogas têm perpassado toda a existência da humanidade. Desde a pré-história, o ser humano vem fazendo uso de substâncias psicoativas para múltiplas finalidades. Este ponto de vista Zanoti e Carvalho (2005) enfatizam:

Sabe-se que a dependência química compromete a qualidade de vida daquele que usa a droga, também afetando de forma indireta, familiares que acompanham a rotina do uso de drogas, conforme estudos que relacionam o alcoolismo dos pais ao comportamento dos filhos (ZANOTI-JERONYMO & CARVALHO, 2005.).

A conotação patológica das drogas, com especificidades morais e de efeito, é construída junto com o desenvolvimento do Cristianismo, da Medicina e das relações internacionais de comércio. Seu caráter lícito ou ilícito é modificado ao longo do tempo,

baseando-se em interesses políticos e econômicos com exemplos disso temos a Lei Seca. A problemática também afeta a sociedade, ficando claro, em estatísticas e em estudos que correlacionam o uso de álcool com a criminalidade (DUARTE e CARLINI-COTRIM, 2000) e o uso de álcool com acidentes de trânsito (ABDETRAN, 1997).

1. Integração da prevenção no currículo escolar.

Segundo as Orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino médio a proposta de integrar o tema drogas no currículo das escolas foi devido à grande necessidade do assunto ser abordado nas salas de aulas pelos professores não só na intenção de aprofundar a compreensão e sim apontar e desenvolver indicativos que pudesse oferecer alternativas didático-pedagógicas para a organização do trabalho pedagógico e atender a necessidade das escolas e dos professores na estruturação do currículo do Ensino Médio.

Desta forma, as disciplinas tradicionais deixariam de ser vistas como fim na educação e passariam e ser encaradas como meio para atingir outros fins integrados aos interesses e necessidade da população com o objetivo de assegurar caminhos para a construção da cidadania e de uma sociedade mais justa. Segundo Fazenda 1999:

Não se ensina, nem se aprende: vive-se, exerce-se. O que caracteriza a atitude interdisciplinar é a ousadia da busca, da pesquisa; é a transformação da insegurança em um exercício de pensar e de construir. A prática interdisciplinar, no contexto da sala de aula implica a vivência de parceria, de integração entre teoria e prática, conteúdo e realidade, objetividade e subjetividade, ensino e avaliação, professor e aluno, reflexão e ação.

As ações interdisciplinares deverão estar vinculadas ao projeto pedagógico da escola Pois a Proposta Pedagógica de uma escola é o frito da interação entre os objetivos e as  prioridades estabelecidas pela coletividade escolar.

Neste sentido, a abordagem desses temas na estrutura curricular das escolas brasileiras, pretende-se resgatar a dignidade da pessoa humana, a igualdade de direitos, a participação ativa na sociedade e a corresponsabilidade pela vida social.

1.  Participação juvenil e a formação de multiplicadores.

Quando se discute protagonismo social de adolescentes as setas implicam em uma linha que culmina conhecimento, participação e formação pela qual os mesmos devem-se passar na perspectiva de educar para cidadania baseada em princípios éticos e responsáveis.