Processo de tradalho do serviço social

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

FACUDADE DE SERVIÇO SOCIAL

DEPT DE FUNDAMENTOS TEÓRICO-PRATICO DO SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: PROCESSO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL II

PROFESSOR: NEY LUIZ TEIXEIRA DE ALMEIDA

AS ABORDAGENS INDIVIDUAIS DO PROCESSO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL

ALUNA:  IOLANDA GONÇALVES

AS ABORDAGENS INDIVIDUAIS DO PROCESSO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL

Como profissão, o Serviço Social situa-se no processo de reprodução das relações sociais e é modulado pela dinâmica entre as classes sociais fundamentais e o Estado. Historicamente, observamos a construção de elaborações teóricas e respostas profissionais sendo forjadas em diferentes conjunturas como consequência às intervenções do Estado. Como resposta ao conflito de classes o Estado cria políticas econômicas, sociais e culturais que afetaram diretamente o desenvolvimento do Serviço Social como profissão.

Essas políticas públicas, que expressam as estratégias de enfrentamento da questão social e os mecanismos institucionais que visam assegurar os direitos sociais conquistados pelas disputas societárias, possuem condições socioinstitucionais que variam de acordo com a dinâmica entre o Estado e a sociedade civil. É nesse âmbito que o trabalho do assistente social se efetiva. Dessa forma, o trabalho realizado pelo assistente social em diferentes contextos institucionais, além de se respaldar no acervo teórico-metodológico e ético-político que suporta a formação da profissão, também é influenciado pelos processos socioinstitucionais de controle e ação política e pelas determinações das políticas públicas.

         As políticas públicas expressam as conquistas sociais na forma de direitos sociais, e encontram na dinâmica da sociedade civil um campo de manifestação de interesse e determinação de processos políticos de controle social fundamentais.  O Serviço Social como profissão, está atrelado ao surgimento da “questão social”, orientado com condutas assistencialistas e filantrópicas, com um “alicerce” da doutrina social da Igreja Católica, ou seja, surge como resposta ao acirramento das contradições capitalistas em sua fase monopolista, para o “controle” da classe trabalhadora e a legitimação dos setores dominantes e do Estado. O serviço Social surge e se consolida com a ordem monopólica, estando relacionado também com as mazelas próprias à ordem burguesa. Sendo assim, esta profissão só se torna compreensível e histórica no âmbito da sociedade burguesa, á altura do capitalismo monopolista.

mercantil e os serviços sociais perderam sua dimensão de direito. Essas alterações aumentaram a participação das instituições privadas, via “Terceiro Setor” e refilantropização, o que alterou os processos de trabalho dos assistentes sociais no âmbito das políticas públicas.  

        Por conseguinte, para a atual determinação das particularidades do trabalho profissional do assistente social é necessário a compreensão das relações entre as esferas pública e privada e de que forma estas influenciam e controlam os vetores de orientação das políticas públicas. O processo de trabalho do assistente social, tanto em unidades públicas como em privadas, envolve o gerenciamento, a articulação, o controle, e a implementação direta dos serviços sociais em consonância com as políticas públicas.