Serviço social e seu desenvolvimento historico no Brasil
Por: Ana Kassia • 20/8/2015 • Bibliografia • 1.455 Palavras (6 Páginas) • 232 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO do curso superior de serviço social
ANA KÁSSIA DA COSTA LIMA EAD: 01069424
Serviço social e seu desenvolvimento historico no brasil.
ANA KÁSSIA DA COSTA LIMA
Serviço social e seu desenvolvimento historico no brasil.
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina PTI - SSOC - 2º/3º SEM – Produção Textual Individual.
Profs. Clarice da Luz Kernkamp; Marilucia Ricieri; Paulo Sérgio Aragão; Sérgio Goes.
Palmas-TO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .........................................................................01
PADRÕES DE MUDANÇAS SOCIAIS.....................................02
POSTURAS DO SERVIÇO SOCIAL FRENTE ÀS POLITICAS SOCIAIS....................................................................................03
COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO DO GRUPO APRESENTADO NA PSICOLOGIA SOCIAL...........................04
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................05
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................06
Introdução
O presente trabalho pretende apresentar reflexões sobre o desenvolvimento histórico do Brasil entre os anos de 1960 e 1980, com ênfase para os desdobramentos das políticas sociais, aprimoramento do serviço social e a incorporação de novos elementos na profissão, com as características das políticas sociais e a postura do serviço social frente as políticas sociais nesse período.
No Brasil, as definições e os rumos da política social não estão imunes a influencias internacionalmente hegemônicas que embora se processem de forma diferenciada, não estão desconectadas.
Serão feitos uma breve discussão dos tópicos proposto, após analise do texto, o trabalho será desenvolvido de forma clara e objetiva, apresentando dados relevantes para aprimoramento e busca de informações relevantes para aprofundamento sobre o serviço social brasileiro.
Padrões de mudanças sociais
O Brasil se encontra entre os países que apresentam elevada trajetória de mudança social. Em termos internacionais, observa-se que o indicador de mobilidades social do conjunto da população apresenta-se muito diferenciado entre as nações. Ao se utilizar parâmetros relativamente homogêneos de medida da mobilidade social nacional, pode-se constatar que o Brasil localiza-se entre os países com as mais altas taxas de mudança social.
O último ciclo de expansão produtiva no Brasil durou cinco décadas (1930 a 1980), estabelecendo à economia social um papel secundário e subordinado às decisões de gastos dos setores privado e público. Naquela época predominou a máxima governamental de atribuir à dinâmica do rápido crescimento econômico a própria responsabilidade pela trajetória da distribuição da renda, o que deixava, por conseqüência, papel residual e estreito ao avanço da autonomia relativa do gasto social.
O impacto econômico do avanço do Estado de Bem-Estar Social no Brasil ainda não tem sido adequada e plenamente percebido. Tanto assim que continua a se manifestar constantemente a perspectiva liberal-conservadora que considera o gasto social secundário, quase sempre associado ao paternalismo de governantes e, por isso, passível de corte. A relevância do novo papel da economia social no País pode ser percebida pelos resultados de queda na desigualdade da renda do trabalho e nas taxas de pobreza absoluta e extrema. Partindo do pressuposto básico de que o grau de mudança social tende a refletir, em geral, transformações mais amplas na economia (renda, ocupação, entre outras) e nas políticas públicas (educação, garantia de renda, entre outras), tomou-se com referência síntese disso os indicadores de variação da renda nacional per capita e do índice de desigualdade pessoal da renda (Gini). Com base nisso, nota-se que o Brasil apresentou três diferentes padrões de mudança social nos últimos cinqüenta anos.
O primeiro padrão de mudança social se caracterizou pormforte expansão da renda per capita acompanhada de significativo crescimento da desigualdade na repartição da renda pessoal. Durante os anos de 1960 e 1980, o Brasil seguiu orientado pelo avanço do projeto de industrialização nacional, com importante impacto decorrente do movimento geral de urbanização.
O segundo padrão de mudança social ocorreu entre os anos de 1981 e 2003. Durante este período de tempo, predominou a estagnação na variação da renda per capita acompanhada do estancamento do grau de desigualdade na repartição da renda pessoal. Esse quadro geral resultou em alta oscilação no comportamento da renda per capita e no grau de desigualdade, tendo em vista o predomínio do regime de super inflação até 1994 e de crises econômicas que rebaixaram a renda gerada, como em 1981-83, em 1990-92, em 1998-99 e em 2002-03.
Por fim, destaca-se ainda a recente adoção da política de inclusão bancária, capaz de permitir elevar a difusão do crédito tanto ao consumo como à produção, especialmente dos segmentos de baixa renda.
Posturas do serviço social frente às políticas sociais
Quando o Serviço Social surgiu no Brasil, na década de 30 do século passado, registrava-se no País uma intensificação do processo de industrialização e um avanço significativo rumo ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Tornaram-se mais intensas também as relações sociais peculiares ao sistema social capitalista.
Quando se coloca em discussão a denominada questão social, dois elementos surgem em destaque: o trabalho e o capital. A resposta a ser dada ao conflito, entre esses dois pólos, vai depender da maior ou menor importância que se atribui a um ou outro desses elementos. Para entender melhor essa problemática, considera-se, de início, o trabalho humano, destacando as relações sociais que se desenvolvem no sistema produtivo. Focaliza-se, então, o cerne da questão social, a exploração do trabalho pelo capital, com todas as suas conseqüências para a vida do trabalhador.
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