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Uma critica sobre o terceiro setor

Por:   •  24/4/2017  •  Resenha  •  2.210 Palavras (9 Páginas)  •  1.027 Visualizações

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O Serviço Social e o Terceiro Setor

Uma Reflexão Crítica

Andressa Alves Fernandes

Graduanda em Serviço Social

Disciplina: FHTM III

Orientadora: Carolina Barreto

Resumo: O principal objetivo deste artigo é refletir criticamente sobre a prática do Assistente Social no terceiro setor. Para compreender a prática do profissional do Serviço Social frente a este espaço sócio ocupacional, se faz necessário conhecer a história do Serviço Social, desde o seu surgimento no Brasil, baseada na doutrina da Igreja Católica, passando por inflência Europeia,  Norte-Americana com Mary Richmand, posteriomente o Serviço Social se apropia da teoria  Marxista e rompe com o conservadorismo.  Posteriomente foi realizado um breve apanhado histórico do País desde a década de 90, quando surgiu o projeto neoliberal  inserindo uma economia globalizada,  privatizando o Estado e reduzindo os gastos sociais. A partir deste contexto o Estado passa o seu papel de promotor e articulador do bem-estar social para a  sociedade civil. Nesta perspectiva surgem as organizações sociais, chamadas de  Terceiro Setor implementando instituições filantropicas e assistencialistas.

Palavra chave: Serviço Social/ Terceiro Setor/ Espaços sócio-ocupacionais do Serviço Social.

Introdução

Através desse trabalho, apresentam-se aspectos da história do Serviço Social e  seu aprimoramento das técnicas utilizadas durante as décadas ateriores. Identifica que se  o Serviço Social  passa a executar novas demandas com habilidades especificas, sob novas condições de trabalho com incidências e com uma relativa autonomia profissional. O mesmo constituiu-se como uma especialização do trabalho coletivo, na divisão sociotécnica do trabalho, no período de desenvolvimento das relações sociais capitalistas.  O surgimento da profissão está vinculado ás peculiaridadess da questão social, em um momento histórico do capital, que se internaliza na ordem econômica do País, momento em que há um enfraquecimento das políticas socias.

Desde os anos 90 em que surgiu o projeto Neolibeal, os Assistentes Sociais enfrentam grandes desafios a serem superados, pois houve modificações entre as relações sociais entre o Estado e a Sociedade. O Estado deixa de exercer o seu papel de provedor e articulador do desenvolvimento econômico e social, para agir em prol da auto regulação do mercado, passando o seu papel para a sociedade civil. A partir deste contexto surgi as organizalçções sociais não lucrativas, não governamental e na esfera pública não Estatal, chamada de Terceiro Setor.

O presente atigo está dividido em três tópicos. O primeiro tópico tem como referencial teórico a história do Serviço Social e os avanços da da profissão. O segundo retrata o surgimento do terceiro setor e o terceiro faz um breve apanhado da prática do Assistente Social nesse novo espaço sócio- ocupacional, chamado de Terceiro setor.

Este trabalho tem como objetivo analisar e refletir sobre o contexto em que surge o Terceiro setor e como os profissionais de Serviço Social estã exercendo sua prática profissional dentro desses espaços de trabalho e quais os desafios que estão sendo encontrados e superados.

  1. A História do Serviço Social no Brasil

O Serviço Social surge no Brasil na década de 1930, baseada na doutrina da igreja católica, os assistentes sociais realizavam a sua prática profissional fundamentada e inspirada na “providência divina”. Neste mesmo período o Brasil passava por um forte processo de industrialização e de surgimento do sistema capitalista, que se instalou no País causando desajustes na sociedade como: migração de individuos que moravam na zona Rural para  a Cidade, a precarização da infra-estrutura e um alargamento das expressões da questão social. As expressões da Questão Social é um conjunto de desigualdades sociais que surgem no avanço do sistema capitalista  de produção.

Em meados dessa mesma década é fundada a primeira Escola de Serviço Social no Estado de São Paulo, os Assistentes Socias deste período exerciam sua prática profissional de forma assisntencialista, controlando as famílias do proletáriado executando reuniões, contatos inviduais, visitas domiciliares e inquéritos sociais. Mas na prática dos Assistentes Sociais ainda faltava organização e planejamento das respostas profissionais, para alcançar o controle da classe operária proletáriadoe intermediar a relação social entre as classes.

 Em 1940 Mary Richmon traz para o Serviço Social influências Norte-Americana, fazendo com que o Serviço Social se aprossime de outras Ciências Sociais como a Psicologia e a Sociologia. Posteriormente o Serviço Social  adquire uma nova metodologia chamada de Funciolismo. A mesma tinha objetivo de desenvolver o individuo no aspecto individual e cultural. As tecnicas utilizadas diante desse contexto foram: Serviço Social de Caso, Grupo e Desenvolvimento de Comunidade.

Utilizando práticas funcionalista e convervadora, os Assistentes Socias adotam termos técnicos para a sua prática profissional como: Diagnóstico, Tratamento, Anamnese, Catarse, Empatia, Tique e etc.

Diante de influências Europeias adotadas pelos Assistentes sociais, eles se organizam como estratégia do sistema capitalista afim de controlar a classe trabalhadora e seus familiares. Os mesmos utilizam sua instrumentalidade para identificar o comportamento do proletáriado e de identificar a desestrutura de famílias, através de coleta de dados,orientação e aconselhamento.

Em 1960 os Assistentes Sociais recebe uma nova influência Marxista e Dialética. Este período é marcado pelas grandes consequências do capital  e pela acumulação do mesmo. Os assistentes Sociais se apropriam da teoria marxista e o faz refletir sobre sua prática profissional conservadora.

Na década de 70, os Assistentes  Sociais consolidam um novo projeto profissional criando novos intrumentos técnico operativo. A partir dessas perspectivas o Profissionais são convocados a atuarem frente aos programas socias, além de implementar, executar e formular as políticas públicas, superando assim as limitações da profissão.

Na passagem dos anos 70 para  os 80, a luta pela redemocratizaçã do País favoreceu uma cultura crítica  assumida pelos profissionais através do projeto de ruptura.

É com a reavaliação do código  de ética de 1993 que a profissão rempo com o conservadorismo, adotando um posicionamento critíco em sua prática profissional. É com esse novo código de ética que o serviço social defende a classe trabalhadora em prol dos seus direitos. Com tudo que foi contextualizado neste artigo, tantos as lutas, como  a trajetória do serviço social contribuíram para o fortalecimento da profissão.

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