1 - TITRIMETRIA, ANÁLISE VOLUMETRICA OU VOLUMETRIA

A titrimetria de complexação baseia-se em reações que formam compostos de coordenação. Onde estes compostos contêm apenas um único íon metálico central, e o mesmo se encontra rodeado por um grupo de íons ou de moléculas neutras. Os grupos ligados ao íon central são conhecidos como ligantes e, em meio à solução aquosa, todo e qualquer composto de coordenação tem a propriedade de manter sua própria identidade.

Complexação trata-se de uma atração eletrostática que ocorre entre um íon e um agente quelante de forma que não exista transferência de elétrons entre estes

As titulações complexométricas são de extrema utilidade na determinação de grandes números de metais. A técnica tem alcance de milimoles (10-3 moles ~ 10-3 gramas) e devido uso de agentes auxiliares e controle de pH, a seletividade pode ser alcançada.

A classificação dos ligantes dá-se conforme o número de pontos em que se prendem o íon metálico.

• Monodentados: o ligante vem a ser ligado ao íon metálico em um só ponto, por doação de um par de elétrons ao metal.

• Bidentado: Quando a molécula ou íon ligante apresenta dois átomos dos quais cada um vem a tem um par de elétrons não compartilhado, e a molécula contém dois doadores podendo formar duas ligações coordenadas com o mesmo íon metálico.

• Multidentados: apresentam mais de dois átomos coordenados por molécula.

A formação de complexos bi ou polinucleares é favorecida por uma alta concentração do íon metálico. Já a estabilidade dos complexos relaciona-se à capacidade de complexação do íon metálico envolvido levando em conta as características do reagente.

A utilidade analítica de um complexo baseia-se na sua rapidez no decorrer da reação. Logo, a velocidade destes classifica-se em: lábeis (para casos em que a substituição nucleofílica é completa e ocorre no intervalo de tempo estipulado para fazer a mistura dos reagentes) e inertes (para casos em que os complexos que sofrem reações de substituição bem lentas).