A ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA E SUA COLABORAÇÃO PARA AS ORGANIZAÇÕES DO SÉCULO XXI
Dissertações: A ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA E SUA COLABORAÇÃO PARA AS ORGANIZAÇÕES DO SÉCULO XXI. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: walker31 • 18/10/2013 • 3.400 Palavras (14 Páginas) • 1.055 Visualizações
A ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA E SUA COLABORAÇÃO PARA AS
ORGANIZAÇÕES DO SÉCULO XXI
RESUMO
Este artigo ressalta a grande importância da Administração Cientifica vista e analisada como ciência, pelos pioneiros da racionalização do trabalho, que ficaram conhecidos como fundadores da Escola Científica, a qual possuía como objetivo principal, alavancar a produção de bens duráveis, tornando assim as organizações eficientes. Conceitos como Racionalização do Trabalho e os Princípios da Administração Cientifica, serão apresentados como forma de entender o que foi essa “revolução da administração” no início do século XX, e compreender os principais atributos que agregaram valor à Administração, vista e analisada como ciência, fundamentada em metodologias e em teorias sobre evidências que são analisadas e experimentadas na prática.
Palavras-chave: Teoria Geral da Administração, Administração Cientifica, Pioneirismo.
INTRODUÇÃO
No inicio do século XX, a Administração surge como uma ciência que mudaria a forma de gerenciar e supervisionar uma empresa. Surge então a Escola de Administração Cientifica a qual teve como percussor o engenheiro americano Frederick Wilson Taylor, que levaria ao extremo suas ideias, bem como seus valores e crenças para o ”chão de fabrica”, com o intuito de aumentar a eficiência industrial, tendo como ferramenta primordial a observação e a mensuração dos tempos e movimentos, como forma de elevar os níveis de produtividade por meio das técnicas de engenharia industrial.
Taylor deixa um legado de seguidores de suas teorias como Emerson, Gilbreth, Ford e tantos outros que se basearam em seus princípios para que alcançassem êxito na administração da produção das fabricas. Nesse contexto surge na década de 1920 à Engenharia Industrial, que reinaria no chão das fabricas até o final da década de 1980, quando surge a Teoria das restrições, a qual explicava que o fluxo de produção possui o seu nível máximo de eficiência determinado pelo seu ponto de maior ineficiência, ou seja, para melhorar sua produtividade a fabrica, precisa descobrir onde se localiza as restrições e estrangulamento ao longo da cadeia produtiva, em outras palavras, onde se concentra o gargalo da fabrica. Portanto, o presente artigo pretende contribuir para o balizamento e fundamentação teórico/prático da ciência denominada administração.
2. A ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO
Frederick Taylor explicava que há sempre um método mais fácil e rápido de executar uma tarefa e isso pôde ser observado quando o autor verificou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por meio das observações dos companheiros vizinhos. Isso demonstrou que com observação e analise de dados à organização poderia produzir mais, para o patrão e também melhorar ao máximo a prosperidade do empregado. De acordo com CHIAVENATO, 2011, essa era ficou conhecida como Organização Racional do Trabalho, que iria substituir métodos de trabalhos empíricos em métodos científicos.
Tais métodos científicos foram fundamentados nos seguintes aspectos de acordo com Chiavenato (2011).
1. Análise do trabalho e do estudo de tempos e movimentos, onde o trabalho é metodicamente analisado em toda sua esfera. Os movimentos desnecessários são eliminados e os movimentos úteis são simplificados, surgindo assim, o tempo médio que o operário leva para desenvolver uma tarefa. Há esse tempo médio é acrescentado os tempos considerados mortos (espera da matéria prima, necessidades pessoais do operário, etc.) para que possa chegar ao tempo padrão, com a finalidade de padronizar o método de trabalho e também o tempo destinado a execução desse trabalho.
O método padrão de produção traz algumas vantagens como:
A. Elimina o desperdício de esforço humano e movimentos inúteis;
B. Racionaliza a seleção dos operários e melhora a eficiência e rendimento da produção pela especialização da atividade;
C. Facilita o treinamento dos operários e melhora a eficiência e rendimento da.
produção pela especialização das atividades;
D. Distribui uniformemente o trabalho e evita períodos de falta ou excesso de trabalho;
E. Define métodos e estabelece normas para a execução do trabalho;
F. Estabelece uma base uniforme para salários equitativos e prêmios de produção.
2. Estudo da fadiga humana baseado na anatomia e fisiologia humana, o qual possui uma tripla finalidade: evitar movimentos inúteis na execução da tarefa, executar economicamente movimentos úteis do ponto de vista fisiológico e reduzir a fadiga para aumentar a eficiência (princípios de economia de movimentos).
3. Divisão do trabalho e especialização do operário, onde há uma eliminação dos movimentos desnecessários, economizando assim energia e tempo e consequentemente elevando a produtividade do operário.
4. Desenho de cargos e de tarefas, que tem como finalidade criar, projetar e combinar cargos com o intuito de uma tarefa ser executada com os demais cargos existentes dentro da organização. Essa simplificação no desenho dos cargos permite algumas vantagens como: a admissão de empregados com qualificações mínimas reduz os custos de produção, minimização dos custos de treinamentos, redução de erros na execução do trabalho, minimizando os índices de refugos e retrabalhos, facilidade de supervisão, aumento da eficiência do trabalhador.
5. Incentivos salariais e prêmios de produção, onde o operário é estimulado a produzir mais e também a ganhar mais pelos seus serviços, uma vez que, a remuneração baseada no tempo (salário mensal) não estimula ninguém a trabalhar mais.
6. Conceito de homo economicus é analisado sob a ótica de que o homem procura o trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida por meio do salário que o trabalho proporciona.
7. Condições ambientais de trabalho, onde a eficiência depende não somente do método de trabalho e do incentivo salarial, mas
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