A ENGENHARIA DO ASFALTO

UNIVERSIDADE DE UBERABA

DANIEL PEREIRA SILVA

LEONARDO ALVES MARTINS

A QUÍMICA E A ATIVIDADE PROFISSIONAL: A QUÍMICA DO ASFALTO-BORRACHA E A ENGENHARIA CIVIL

UBERABA - MG

2014

DANIEL PEREIRA SILVA

LEONARDO ALVES MARTINS

A QUÍMICA E A ATIVIDADE PROFISSIONAL: A QUÍMICA DO ASFALTO BORRACHA E A ENGENHARIA CIVIL

Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba como parte das exigências à conclusão da disciplina Fenômenos Físicos e Químicos e suas Aplicações I do II período do Curso de Engenharia Civil.

Orientador(a): Prof.(ª) Marcos Cesar de Oliveira

UBERABA - MG

2014

RESUMO

A atual e recorrente preocupação com o meio ambiente tem nos levado a procurar novos rumos de satisfazer nossas necessidades sem que prejudiquemos o meio ambiente, com esse intuito foi desenvolvido o asfalto-borracha, que na verdade surgiu na França por volta de 1963, e que através dos anos vem sendo estudado e aprimorado, atualmente temos um problema ambiental sério que é a destinação incorreta de pneus inservíveis na natureza, antes do desenvolvimento do asfalto-borracha um pneu certamente iria ser destinado na natureza, já que depois da primeira recauchutagem o pneu não serviria para mais nada.

Químicos durante séculos vem buscando formas de inserir a borracha como ligante no asfalto e conseguiram, dando ao asfalto características muito proveitosas hoje, o nosso asfalto adquiriu elasticidade, resistência, aumentou o atrito com os pneus de veículos, reduzindo acidentes e entre outras, sendo que suas propriedades trouxeram excelentes resultados, dando-o inclusive uma vida útil de 25 a 30 anos, esses feitos só foram possíveis devido aos estudos químicos, que apesar de ser uma ciência recente, é transformadora e é a principal responsável por levar a engenharia civil principalmente ao patamar em que se encontra.

SUMÁRIO

1. Introdução 5

2. Objetivo 6

3. Justificativa 7

4. Desenvolvimento 8

4.1 A Química e a Engenharia 8

4.2 Pneu, um problema ambiental X solução ecológica 8

4.3 Asfalto-Borracha 11

4.3.1 Surgimento de Estudos de Modificação de Asfalto 11

4.3.2 Definição de Asfalto-Borracha, suas propriedades físicas e químicas 11

4.3.3 Processos de obtenção do Asfalto-Borracha 13

4.3.3.1 Processo úmido 13

4.3.3.2 A borracha dos pneus, composição química 13

4.3.3.3 Equipamentos na realização da mistura 15

4.3.3.4 Processo seco 15

4.3.4 Aplicação do Asfalto-Borracha 15

5. Conclusão 17

6. Referências 18

1. INTRODUÇÃO

Atualmente o tema sustentabilidade tem estado no seu momento mais categórico de todos os tempos, investir pensando no retorno ambiental não se tornou apenas algo corriqueiro, porém necessário, tendo em vista o atual nível de degradação ambiental a que chegou-se é necessária agora a intervenção humana em busca de garantir um futuro mais longínquo as próximas gerações, em busca disso engenheiros de várias áreas em conjunto principalmente com os químicos, ambientais e civis buscaram no nosso asfalto comum uma forma de sustentar novamente o termo sustentabilidade, assim desenvolveram o que se é conhecido por asfalto-borracha, mesmo que incidentes primordialmente descobertos, geraram a borracha sintética que foi um grande paço para a tecnologia, porém hoje é um dos grandes males ao meio ambiente, agora podemos dizer que a mesma borracha se torna matéria prima e adere ao nosso asfalto comum propriedades físicas e químicas que a muitos anos eram ansiadas.

O asfalto-borracha é um ligante asfáltico que lhe é adicionado polímeros de borracha por dois processos distintos, o seco e o úmido, sendo o seco apenas para lhe conferir massa, não alterando drasticamente suas propriedades físicas e químicas e o processo úmido que miscigena polímeros da borracha sintéticas dos pneus ao ligante asfáltico, conferindo-lhe propriedades como a elasticidade, mais aderências aos pneus de veículos, restringindo o espaço de frenagem, capacidade de se regenerar (sendo ele elástico, quando sofre alguma ruptura o mesmo tende a fecha-la novamente), aumentando a sua vida útil, dentre outras propriedades físicas e ainda o novo ligante reduz pela metade a espessura necessária de aplicação do asfalto, reduzindo assim pela metade a energia gastas nos processos e pela metade as demais matérias-primas gastas, conferindo ao asfalto-borracha as características de ecologicamente correto e economicamente viável.

Tendo em vista o atual tema de