A Humilhação Social
Por: jannagg • 29/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.376 Palavras (6 Páginas) • 184 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP[pic 1]
Nome do Polo/unidade
Nome do curso
Nome da disciplina
Título da Atividade
Nome do tutor presencial:
Nome do tutor a distância:
Nome e RA de cada participante:
Cidade e Data
INTRODUÇÃO
ETAPA 01
Humilhação social
A equipe compôs o texto a seguir perante das nossas reflexões e discussões sobre o texto lido onde a capacidade de compra e aquisição de bens que se estabelece o mérito do cidadão consumidor na sociedade capitalista. Traz em si um elemento político na medida em que a desigualdade se transforma em barreira para a manifestação do sujeito no espaço político, fato que transforma a humilhação do humilhado em algo ainda mais cruel. Podemos citar exemplos de pessoas que morram em bairros pobres, que não tem condições de terem uma moradia digna, ou uma alimentação adequada; crianças necessitadas de material escolar, ambiente feito para diversão, inadequada para quem precisa, entre outros. O humilhado atravessa um obstáculo reconhecível nele mesmo em seu corpo e gestos, em sua imaginação e seu mundo em seu trabalho e em seu bairro.
Gonsalves Filho afirma que o humilhado passa por diversas situações de impedimento no momento em que vai a público, ou seja, quando este está no espaço compartilhado de seu trabalho e de seu bairro. A humilhação se transforma em uma problema político na medida em que ela impede ou ameaça a aparição do sujeito na esfera pública. São impedidos de morar, de trabalhar, de ser, propriamente dito um cidadão. Pois a humilhação vem de todas as formas, seja morando na rua, ou de aluguel, seja na própria casa, seja nas relações trabalhistas, ou até mesmo tentando exercer o seu direito de cidadão. Logo estes menos favorecidos sofrem essa humilhação diariamente, o que acarreta essa angustias que os pobres conhecem bem, e que, entre eles inscreve-se no núcleo de sua submissão.
ETAPA 02
A desigualdade e a invisibilidade social na formação da sociedade brasileira.
A todo momento ouvimos em diversos espaços, seja privados, seja público, pessoas afirmarem que a sociedade brasileira e muito desigual, e alguns vão além, ao afirmar que ela e excludente. Mas, de fato poucos são aqueles que param para analisar o porquê isso existe, ou melhor, por que a sociedade brasileira se caracteriza como sendo tão desigual e excludente.
Muitos poderiam afirmar se ela desigual porque vivemos numa sociedade capitalista; o que, obviamente, não estaria errado, já que toda sociedade regida pelo modo de produção capitalista gira em si as desigualdades entre as classes. No entanto, reflitamos também sobre a visibilidade social que é uma patologia social de responsabilidade e de identidade, uma violência psicológica que se através da indiferença humana ao sofrimento, e se expressa de diversas formas: econômica, social, racial, cultural, religiosa, universal, econômica e mundial. A invisibilidade social atende um propósito: mascarar a ferida de quem acha que não tem nada a ver com a história, “eu olho mas não te vejo” ao longo dos anos, em parte por conta da pressa constante que temos, em parte por causa dos problemas que essa pressa gira em nossas mentes, ou ainda por conta dos medos reforçados pelos noticiários de constante violência, temos criado uma nova sociedade: a sociedade dos invisíveis. Não só não vemos realmente as pessoas ao nosso redor como, por muitas vezes nos recobrimos um certo manto de invisibilidade e tornamos para que nós desviássemos de um pote ou de qualquer outro obstáculo.
ETAPA 03
Homens invisíveis
A experiência vivida pelo autor, nós faz refletir como muitas vezes passa despercebido toda humilhação vivida diariamente por trabalhadores como exemplo os garis, especialmente aqueles então desigualdade como invisibilidade pública.
Devido a humilhação social sofrida, em geral fundadas sobre vínculos de mandonismo e subalternidade, prejudicando e até mesmo interrompendo o poder de comunicação que é indispensável aos seres humanos, todos se calam e retraem-se. Habituados às conversas magras e sem sentido as exclusão de alguns, e por que não dizer, de muitos que se ver melhor que a próximo. Acostumados a descriminação eles acabam recusando a delicadeza, ou a qualquer tipo de ofensas, tornando a presença do outro incômoda. Na sociedade de classes, descoloca-se para o lado dos oprimidos é o que possibilita enxergar o mundo do modo diferente. O que antes parecia obvio, agora parece não ter sentido, é através dessas diferenças que nós deixam na dúvida, de nossa convicção. Mas é ai que vemos que podemos dar é receber, segundo um outro autor de nome desconhecido, “não tem um pobre que não possa dar, e um rico que não possa receber”. No mundo de hoje devemos respeitar o outro perante a pessoa que é, não comente por que ela exercer uma grande profissão, mais sim pelo seu caráter, e pela sua dignidade. Todos nós somos iguais independente da nossa função em nossa sociedade. Conversar com o outro e conhece-lo e ainda acima de tudo respeita-lo pela sua dignidade um grande passo para acabar com essas discriminações.
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