A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA GESTÃO DE FARMÁCIA E DROGARIAS
Pesquisas Acadêmicas: A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA GESTÃO DE FARMÁCIA E DROGARIAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dablio1987 • 27/10/2014 • 1.592 Palavras (7 Páginas) • 1.360 Visualizações
RESUMO
O trabalho realizado apresenta questões sobre a importância presença do farmacêutico nos estabelecimentos de farmácia e drogarias.
A mortalidade relacionada a medicamentos é um importante problema de saúde pública. Atenção farmacêutica é a provisão responsável para o objetivo de alcançar resultados definidos melhorem a qualidade de vida dos pacientes. A prática da atenção farmacêutica pode reduzir os problemas preveníveis relacionados a tratamentos.
Este trabalho discute a importância da atenção farmacêutica como agente de promoção do uso racional de medicamentos.
Portanto destaca a orientação farmacêutica na promoção do uso correto do medicamento e aponta a atenção farmacêutica como possível tendência para uma maior aproximação com o usuário, com vistas à adesão ao determinado tratamento e alcance de resultados concretos demelhoria da qualidade de vida.
A farmácia é por sua natureza “um centro prestador do serviço público” onde há, além da distribuição de medicamentos, atenção à saúde da população.
O tipo de atendimento que o paciente recebe influi de forma decisiva na utilização ou não do medicamento, e, mesmo que o diagnóstico e prescrição estejam corretos, a adesão do paciente ao tratamento depende da orientação recebida, da aceitação, da disponibilidade e possibilidade de se adquirir o medicamento. A atenção farmacêutica estabelece uma relação com o paciente baseada em “acordo” no qual o profissional realiza a função de controle do uso dos medicamentos, apoiando-se no monitoramento e buscando o interesse e a participação do paciente no tratamento medicamentoso.
A adequação do sistema de saúde deve ser constante e acompanhar as novas demandas, ou seja, realizar as obrigações de forma correta.
INTRODUÇÃO
Em nenhuma época passada, a Gestão do varejo farmacêutico esteve tão importante quanto na atualidade.
Mais ainda, o Farmacêutico deve ser remunerado a altura dos demais profissionais da área da saúde, para não se ver refém de situações que possam colocar em risco a sua ética profissional e a motivação pelo seu trabalho.
O Farmacêutico na Farmácia e Drogarias Comunitárias tem a difícil tarefa não somente de transformar “conhecimento em saúde” e, ainda, ter uma remuneração financeira justa e ética. Isso é possível, no entanto, requer do Farmacêutico um maior aprofundamento na prática da Administração Farmacêutica na Farmácia.
AUTOMEDICAÇÃO E ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Na maioria das vezes, quando surge um problema de saúde, o usuário
procura uma farmácia – instituição de saúde de acesso fácil e gratuito (ZUBIOLI, 2000 apud SOUSA; SILVA; NETO, 2008). Como parte do processo de atenção à saúde, está a dispensação de medicamentos, isentos ou não de prescrição de profissional habilitado. Quando a dispensação é acompanhada da orientação do farmacêutico, os riscos relativos a medicamentos diminuem, contribuindo para a melhora na qualidade de vida do paciente.
A intensificação da atençãoprimária à saúde, com a máxima participação dos farmacêuticos, é um dos focos atual dos líderes em saúde no mundo (SANTOS, 2003 apud BORTOLON; KARNIKOWSKI; ASSIS, 2007).
Neste processo, o farmacêutico deve encaminhar o paciente ao médico sempre que necessário, atuando com complementaridade (ARANDA DA SILVA, 2007 apud BORTOLON; KARNIKOWSKI; ASSIS, 2007).
De acordo com Santos (2003 apud BORTOLON; KARNIKOWSKI; SSIS, 2007), o farmacêutico é o único legal, ética e academicamente capacitado para orientar o usuário do medicamento acerca do produto que está adquirindo.
Sanitarista especial e por índole, o farmacêutico tem uma visão incomum da realidade da saúde, conhece as doenças mais prevalentes, entende dos medicamentos que as curam, sabe sobre a terapêutica e deve estar disponível facilmente nos estabelecimentos. (SANTOS, 2003, p. 64).
O estudo realizado por Bortolon e colaboradores (2007) teve como foco a atenção primária à saúde do idoso e concluiu que a indicação farmacêutica leva em consideração os aspectos fisiológicos e patológicos do paciente na escolha da farmacoterapia adotada. Utilizando asespecialidades do saber profissional de farmácia, a ajuda prestada pelo farmacêutico, no que tange ao tratamento medicamentoso, pode significar uma valiosa contribuição à saúde dos idosos.
Ou seja, os MIPs (medicamentos isentos de prescrição médica) devem ter sua venda livre (sem prescrição de profissional habilitado) quando a compra é feita com a orientação do farmacêutico, pois assim como acontece com outros tipos de medicamentos,podem ocorrer reações alérgicas, uso indevido, incorreto e/ou interações, levando ao aparecimento de sintomatologias inesperadas e prejudicando a saúde do paciente.
COMPORTAMENTO DO USUÁRIO NA AQUISIÇÃO DE MIPs
Em junho/2012, o CRF-SP realizou um levantamento com farmacêuticos atuantes em farmácias e drogarias do Estado de São Paulo com o objetivo de verificar se estes profissionais perceberam mudanças no comportamento do usuário de medicamentos após a vigência da RDC 44/09 e da IN 10/09, que obriga os estabelecimentos farmacêuticos a manterem os MIPs atrás do balcão.
Resultados
No período compreendido entre 22 e 26/06/2012, a equipe de fiscalização do CRF-SP entrevistou 638 farmacêuticos para avaliar o comportamento dos usuários frente ao consumo dos MIP após a retirada do autosserviço.
MEDICAMENTOS E SEUS RISCOS
O uso indiscriminado de medicamentos também pode ocasionar resultados indesejáveis, tais como: aumento da resistência bacteriana aos antibióticos pelo uso incorreto e até mesmo uma hemorragia cerebral devido à combinação de um anticoagulante com um simples analgésico. A partir de 1994, os medicamentos assumiram a primeira posição no conjunto de agentes tóxicos estudados, respondendo por 24,5% dos casos de intoxicação registrados nopaís. Cabe destacar ainda que, segundo os registros de óbitos por intoxicações no Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS) entre 1996 e 2005, a maior freqüência relativa da mortalidade por intoxicação com medicamentos foi registrada na região Sudeste, onde se consome mais medicamentos e está quase metade das farmácias e drogarias oficialmente existente no país
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