A Participação Social e Controle
Por: adrianaschwarz • 10/5/2015 • Relatório de pesquisa • 3.863 Palavras (16 Páginas) • 219 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP – POLO IV
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
ADRIANA SCHWARZ RA 4300063520
ELISANGELA AP. BOAVENTURA RA 3808630888
GILMARA GALDINO RA 4351867513
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - ATPS
COMPETENCIAS PROFISSIONAIS
PROFª TUTORA EAD: Mª ELISA CLÉIA NOBRE
CAMPINAS/SP
2015
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO................................................................................................... 01
- AS FORÇAS POLÍTICAS E AS DEMANDAS NO CONTEXTO
DE ELABORAÇÃO DA LEI 8.662/1993.......................................................... 02
- LEI 8662/1993: RELEVÂNCIA E PRINCIPAIS ASPECTOS PARA O
SERVIÇO SOCIAL............................................................................................ 03
- PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUÇÃO CFESS Nº 569 DE 25 DE
MARÇO DE 2010................................................................................................ 05
- O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA ATUALIDADE: PROBLEMAS
E DESAFIOS ENCONTRADOS NO SEU COTIDIANO............................... 07
- Entrevista com um Assistente Social da área de Habitação............................ 08
- CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 10
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................ 11
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata-se de um Relatório de Pesquisa que tem por objetivo analisar e contribuir para o desenvolvimento das competências do Assistente Social frente às demandas surgidas nos dias de hoje.
Discorrendo sobre a história, revisa-se o surgimento e a formação dos Conselhos Federais e Regionais responsáveis pela normatização e fiscalização do exercício das profissões relacionadas à Assistência, assim como o processo da reconceituação do Serviço Social que trouxe novas diretrizes a profissão.
Por meio de uma análise crítica, aborda as discussões realizadas no contexto da elaboração da Lei 8.662/1993 e as forças políticas que levaram a sua criação e implantação, assim como sua relevância e principais aspectos.
Também faz menção a Resolução CFESS nº 569, de 25 de março de 2010, que dispõe sobre a vedação da realização de terapias associadas ao título e/ou ao exercício profissional do assistente social.
Diante da crescente demanda social e as novas diretrizes das políticas públicas do país, o papel do Assistente Social modificou-se muito, trazendo novos problemas e desafios para essa categoria.
Discursando sobre a ótica do trabalho social, por meio de um levantamento sobre os problemas e desafios enfrentados diariamente pelo profissional, finalizamos o presente Relatório com uma análise e uma entrevista referente à dialética que envolve o Assistente Social no seu cotidiano.
2. AS FORÇAS POLÍTICAS E AS DEMANDAS NO CONTEXTO DE ELABORAÇÃO DA LEI 8.662/1993.
Uma das primeiras profissões da área social a ter aprovada sua lei de regulamentação profissional, foi o Serviço Social, primeiramente através da Lei 3252 de 27 de agosto de 1957 e posteriormente regulamentada pelo Decreto 994 de 15 de maio de 1962.
Os conselhos de fiscalização das profissões no Brasil têm origem nos anos de 1950. Período em que o Estado regulamentava profissões e ofícios considerados liberais, assim, os Conselhos eram Entidades sem autonomia, criadas para fiscalizarem os profissionais, mantendo uma postura controladora e autoritária.
O Decreto 994/62 em seu artigo 6º definiu que a disciplina e fiscalização do exercício profissional caberiam ao Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e aos Conselhos Regionais de Assistentes Sociais (CRAS), hoje denominados CFESS (Conselho Federal de Serviço Social) e CRESS (Conselho Regional de Serviço Social), respectivamente.
Inicialmente o CRESS se dividia em 10 Regiões no território nacional, reunindo em cada uma delas mais de um estado com exceção de São Paulo. A partir de 2008 o CRESS já havia se desmembrado chegando a 25 CRESS e 2 Seccionais de base estadual.
No início, como os Conselhos se constituíam como entidades autoritárias, não havia aproximação com os profissionais do Serviço Social, se restringindo apenas à exigência da inscrição do profissional e pagamento do tributo devido.
Nas primeiras décadas de existência dos Conselhos essa concepção acrítica e despolitizada devido às relações econômico-sociais, se afirmava também nos Códigos de Ética de 1965 e 1975.
Nesse período o Serviço Social já vivia o movimento de reconceituação e a partir de 1979, com o III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais – CBAS III, realizado em São Paulo, também conhecido como o Congresso da Virada, a categoria e as entidades do Serviço Social assumem uma postura de contestação e de transformação da prática político-profissional dentro da sociedade brasileira.
Em conjunto com as lutas pela redemocratização da sociedade, profissionais vinculados ao movimento sindical e às forças progressistas, se articularam e passaram a disputar a direção dos Conselhos Federal e Regionais, na intenção de fortalecer o novo projeto profissional.
Com as novas gestões que assumiram o Conselho Federal de Serviço Social, novas concepções foram desenvolvidas no meio profissional, sendo as relações entre o Conselho Federal e os Regionais, provindas de ações mais democráticas buscando articulações políticas com os movimentos sociais e com os profissionais.
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