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A Prostituição Feminina

Por:   •  4/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.270 Palavras (10 Páginas)  •  1.114 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL

Eli Amara de Araújo Oliveira

Elis Almeida Santana

Isabela Damasceno dos Santos

Difícil vida fácil – Conhecendo a realidade de mulheres que vivem da prostituição na cidade de Salvador.

Salvador – BA

2016

Eli Amara de Araújo Oliveira

Elis Almeida Santana

Isabela Damasceno dos Santos

Difícil vida fácil – Conhecendo a realidade de mulheres que vivem da prostituição na cidade de Salvador.

Trabalho de Conclusão de Curso I apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Salvador – UNIFACS.

Nome do Orientador: Suzana Coelho.

Salvador – BA

2016

1 – Tema

Prostituição

2 – Delimitação do tema:

Difícil vida fácil – Conhecendo a realidade de mulheres que vivem da prostituição na cidade de Salvador.

3 – Problemática

Como acontece a prostituição de mulheres na cidade de Salvador? 

4 – Hipótese

A prostituição ainda é uma realidade, principalmente em Salvador, que por ser uma cidade turística desperta o interesse por essa pratica tanto de moradores e turistas que veem visitar a cidade, principalmente, no verão.

Existem pontos na cidade onde a prostituição ainda é uma característica marcante, segundo, dados do jornal Correio da Bahia, a Orla de Patamares é um destes locais, sobretudo o trecho próximo à entrada da Avenida Pinto de Aguiar.

O Comércio, a Ladeira da Montanha e sua paralela, a Ladeira da Conceição, são locais históricos de prostituição favorecidos pela proximidade com a zona portuária da cidade.

Outros pontos são a Praça da Sé, a Barroquinha e, de forma mais dissipada, outros trechos da Orla. Nestes casos, os personagens são, principalmente, mulheres de classe baixa.

De acordo com pesquisa do Projeto Força Feminina, instituição social soteropolitana que tem por missão favorecer a promoção integral das mulheres em situação de prostituição, aponta que 40,6% das mulheres são negras, 55,2% sustentam a casa e mais de 60% delas entraram na prostituição com menos de 20 anos.

Muitos caminhos permeiam a pirâmide da prostituição, que podem ser ocasionada por vários motivos como falta de emprego, opção, determinação social, problemas familiares e de ordem socioeconômica, mães solteiras com dificuldade na manutenção do filho, fatores psicológicos, entre outros.

No entanto, com um mercado amplo, essa pratica é exercida nas mais diversas condições, sob as mais diversas faixas salariais que vai desde o campo da prostituição de luxo ao campo da prostituição de rua, por exemplo.

Se prostituir é uma pratica, a qual, não se exige requisitos, horários fixos, não oferece barreiras intelectuais, físicas e financeiras, onde tudo pode ser aprendido rapidamente, o que facilita a entrada de muitas pessoas nesse mercado.

Entretanto, até que ponto é fácil se doar por completo, dividir sua maior intimidade, se submeter às maiores violências contra si mesma, rejeição pela sociedade, que acredita que na maioria das vezes a prostituta está nessa vida por opção.

Partindo dessa premissa, percebemos por diversas variáveis sob os quais a atividade de prostituição pode ser vista e interpretada, que o fenômeno social é bastante complexo, considerando que é um assunto que envolve não somente a questão social, mas também percepções de cunho moral e religioso sobre essa atividade.

5 – Objetivo Geral

Entender como funciona a prostituição na cidade de Salvador.

6 – Objetivos Específicos

  • Conhecer a trajetória histórica da prostituição em Salvador;

  • Compreender os fatores que ocasionam as mulheres a ingressarem na prostituição;
  • Analisar as consequências na vida de mulheres que vivem da prostituição.

7 – Justificativa

Na atualidade, apesar de todas as mudanças com relação à sexualidade, e a uma maior liberdade sexual, verifica-se ainda a presença marcante de pessoas quem vendem seus corpos para a obtenção de lucro, principalmente em áreas metropolitanas.

Há quem diga que a prostituição é uma forma fácil de ganhar dinheiro, porém, é necessário avaliar tal afirmação, pois, várias mulheres vivem nessa vida à margem da sociedade e lidam diretamente com o risco de serem agredidas, de contraírem doenças sexualmente transmissíveis e são humilhadas, julgadas e discriminadas por exercer essa função diariamente.

Prostitutas são exploradas e abusadas de todas as formas possíveis, sem alternativas, milhares de mulheres são submetidas à escravização dos seus próprios

corpos para sobreviver, submetidas à submissão e violência dos “clientes” e aliciadores, vendem o corpo porque, na maioria das vezes, não conseguem mais vender ou reproduzir a sua força de trabalho.

Ou seja, as profissionais do sexo são batalhadoras e estão longe de possuir uma vida fácil, vivendo num mundo invisível aos olhos da sociedade. Muito se sabe delas através de romances, historias de sucesso, porém, pouco se tem notícia da realidade dessas mulheres, de suas dores físicas e morais e dos problemas que enfrentam.

Estas mulheres são ainda, de acordo com o Relatório do Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (2010), do Ministério da Justiça, os principais alvos do tráfico humano para exploração sexual.

Nesse contexto é que precisamos desmistificar o preconceito e a discriminação, pois, muito embora o sexo venha sendo desvinculado dos conceitos arcaicos como algo pecaminoso, transgressivo e sujo o tema desperta tanta curiosidade que é o cerne de muitas, se não da maioria, das questões intrínsecas à existência do ser humano.

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