A Questão Social

A pandemia afetou não somente a área da saúde, mas com o tempo de trabalho e a aceleração dele. Devido o isolamento, várias empresas, escolas, lojas e etc tiveram que aderir o modelo remoto, readaptando totalmente esse novo conceito trabalho. Apesar de ser necessário adentrar nesse modelo, os trabalhadores não tiveram nenhum tipo de preparo para trabalhar de forma totalmente remota, somente lhes foi imposto esse modelo e tiveram que segui-lo.

O trabalho que antes era feito de forma simples, hoje é feito com mais dificuldade, com alguns interferes. Trabalhar de casa é também trabalhar na casa. Um exemplo disso é uma mãe, que antes trabalhava de forma presencial e seus filhos iam para escola, agora, ela trabalha em casa e seus filhos estudam remotamente. Essa mulher não vai focar só no seu trabalho, ela vai cuidar da casa enquanto trabalha, vai cuidar dos filhos enquanto trabalha, vai fazer almoço enquanto trabalha, ou seja, não é só mais um tempo trabalho, mas vários ao mesmo tempo.

Aqueles que não puderam entrar no modelo remoto, também foram impactados de forma brutal, pois estão na linha de frente

De acordo com artigo “Sofrimento emocional dos Enfermeiros no contexto hospitalar frente à pandemia de COVID-19” Durante a pandemia, o enfermeiro ficou sujeito a altas cargas de trabalho, resultando em exaustão e frustração física e mental, o que leva à impotência e à insegurança profissional. Os profissionais de enfermagem muitas vezes se deparam com situações estressantes, as quais precisam ser tomadas decisões rápidas, afim de terem eficiência em seu trabalho. Devido a essa alta exposição, os enfermeiros na era COVID-19 estão suscetíveis a terem alguns problemas de saúde mental, como: ansiedade, estresse e até depressão. Isso se deve à pressão, cansaço físico e mental da carga horária do trabalho exacerbado, sem ao menos terem um acréscimo no salário, mesmo que o tempo de trabalho tenha aumentado.

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