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A REVOLUÇÃO BURGUESA NO BRASIL

Por:   •  18/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.571 Palavras (7 Páginas)  •  192 Visualizações

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A revolução burguesa no Brasil

(Florestan Fernandes)

  • Aborda a passagem da colônia para nação independente, incorporando novas questões sociais.
  • O Brasil possui uma condição periférica e dependente
  • Os modelos de organização econômica predominante nas economias centrais seriam saturados, historicamente, de acordo com as possibilidades socioeconômicas e culturais de expansão do mercado interno. Assim,  assimilação inicial desses modelos fosse mais intensa nos centros urbanos que coordenavam as relações de exportação e importação, os quais absorviam, então, as vantagens econômicas decorrentes da diferenciação ou do aumento da produção rural, das transformações dos padrões de consumo e de comércio, e da dinamização da vida econômica.
  • Estatuto colonial, status senhorial e automatização politica.
  • Capitalismo comercial e concorrencial.
  • Possui dependência externa no mercado de exportação:
  • O Brasil produzia apenas para fora e o que sobrava ficara para o país.
  • O Brasil demora a se industrializar, ou seja, ele é o produtor da matéria-prima, porém exporta essa matéria-prima, após exportada o outro país aprimora, transformando em algo melhor e importa de novo para o Brasil mas agora com acréscimos de impostos. Sendo assim, é um país dependente da estrutura da situação do mercado das nações dominantes.
  • O processo de industrialização brasileira ocorre primeiramente por meio dos estrangeiros.
  • Brasil:

1- Preponderância da exportação.

2- Importação como mecanismo corretivo da especialização na produção agrícola.

3- Dependência em face do exterior para formar e aplicar o excedente econômico.

  • Suas funções subentendidas ou manifestas consistem em manter e em intensificar a incorporação dependente da economia brasileira àquelas economias. Devido aos interesses puramente egoísticos a que se vinculam no nível do comportamento individual dos agentes econômicos e em virtude da crescente importância do nacionalismo como fator de política econômica, eles enganaram várias funções subentendidas e algumas funções manifestas que alargaram o âmbito e intensificaram o curso de desenvolvimento do capitalismo.
  • Estrutura heteronômica (oposto de autonomia, liberdade e independência) e dinâmicas autonômicas em inclusão.
  • Ajustes para inclusão com o capital internacional.
  • Não contém as mesmas bases de estruturação das nações dominantes. Manteve as colônias e as bases de exportação (matéria-prima), não rompe totalmente as raízes para entrar no capitalismo.
  • Apropriação colonial: Com a constituição de um Estado nacional independente, controlado pela aristocracia agrária, mudaram o caráter da relação da economia brasileira com o sistema econômico externo. Os agentes ou as agências econômicos estrangeiros, interessados em operar na esfera da comercialização dos "produtos tropicais" ou em tirar proveito das aplicações do excedente econômico que aquela produzia, viram-se em condições de assumir o controle econômico da antiga Colônia, sem riscos imprevisíveis, da natureza política, e sem os vários tipos de ônus econômicos resultantes do sistema colonial. Em pouco tempo, conseguiram lograr tamanho êxito nessas operações, que converteram a aristocracia agrária em uma espécie de "sócio menor", malgrado as tendências e as consequências políticas internas da burocratização da dominação patrimonialista.
  • Junção da aristocracia agrária com o setor capitalista urbano, como consequência tendo o “espírito burguês” no Brasil.
  • Aristocracia agrária: detêm privilégios, classe nobre, eles abrem mão do poder econômico, para o poder político. Sendo dominado economicamente. Abre mão do poder econômico para o poder político. Ou seja, prefere a denominação política do que economia.
  • A modernização econômica induzida de fora constituía um processo socioeconômico espontâneo, que tinha por função organizar e expandir os negócios de exportação e de importação de maneira a incorporar a economia brasileira ao sistema econômico colonial moderno
  •  Setor capitalista urbano é o homem burguês, “homem de negócios”. Faz o setor econômico externo.
  • Mecanismos de controle organizado pelo alto:
  • Interno: No Estado → status politico → aristocracia agrária e setor urbano-industrial.
  • Externo: neocolonialismo → nações dominantes via capital comercial e financeiro → centros hegemônicos externos (predominância de alguma coisa sobre outra).

             Ou seja, predominância econômica/politica de um país sobre outro menos desenvolvido.

  • Capitalismo: Com a inserção do capitalismo ocorre a intensificação do trabalho escravo ou combinado com o trabalho livre.
  • Herança tradicional → econômica dos antigos engenhos.
  • Setor urbano ligado ao mercado externo → homem burguês.
  • Nepotismo → burocratização da dominação patrimonialista → sobrevivência dos estratos sociais dominantes.

             autoridade exercida pelos favorecimentos de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente na nomeação ou elevação de cargos. Nepotismo é tradição na nossa sociedade.

  • Conservadorismo politico → garantir a continuidade ou intensificação da concentração do capital comercial e financeiro dentro da ordem. Não altera a relação de dependência com o exterior, não há mercado independente e novo.
  • Ocorre a reconfiguração do capitalismo para reconfigurar o país.
  • O Serviço Social surge no avanço da urbanização.
  • Negar o direito do povo e atender as classes dominantes.
  • Formação social brasileira: somos “escravizados” por outros países com nossa própria matéria-prima.
  • Não rompemos com o laço do agronegócio (conservadorismo).
  • Alguns processos históricos do século 19:

Baseada na Europa, em 1776, Adam Smith escreveu “A riqueza da nação”, ensaio político-econômico. Em 1782, ocorre a revolução francesa gerando a ruptura na Europa dos aspectos feudais. Em 1848, a classe trabalhadora se organiza após Marx e Engels publicarem “O manifesto do partido comunista”.  Em 1873, crise capitalista concorrencial, reorganizando as potências imperialistas.

↓ Revoluções industriais no Brasil:

1822: Independência do Brasil

1888: Abolição da escravatura (último país)

ASPECTOS FEUDAIS APÓS A INDEPENDÊNCIA, MAS AINDA SÃO COLONIAS.

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