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A Reflexão sobre os determinantes históricos e estruturais do capitalismo a partir da relação capital X trabalho

Por:   •  6/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.176 Palavras (5 Páginas)  •  342 Visualizações

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Objetivo Geral

Promover a reflexão sobre os determinantes históricos e estruturais do capitalismo a partir da relação capital X trabalho, como a gênese da questão social.

Objetivos Específicos

Estimular o debate entre os discentes para melhor compreensão do tema; Oportunizar aos demais discentes e a comunidade uma reflexão sobre a questão social, sua gênese e seus determinantes históricos e estruturais.

Introdução

       A questão social expressa à contradição fundamental do modo capitalista fundada na produção e na apropriação da riqueza gerada parcialmente. Os trabalhadores produzem a riqueza  e os capitalistas se apropriem dela.

       O estudo sobre a gênese da questão social remete a questão da acumulação primitiva do capital para Marx, a chamada acumulação primitiva de capital que é a fase de constituições das bases do modo capitalista de produção. É o período da historia onde ocorre a preparação do produtor direto dos meios de produção, os processos denominados como a pré-história do capitalismo.

      No século XX, diferentes movimentos sociais eclodem na cena politica-americana. Alguns deles não são exatamente novos, mas é nesse momento que se tornam mais expressivo tornando-se conhecidos para além das fronteiras de seus países de origem. São movimentos rurais, como MST (movimento dos trabalhadores rurais sem-terra) no Brasil; Urbanos, como os piqueteio na argentina de caráter étnico, como, os movimentos indígenas na Bolívia, Peru, Equador e México.

Desenvolvimento

       A década de 1990 sucedeu à “década perdida”, tão impactante na América Latina na medida em que os governos se dobravam sobre a imposição da doutrina neoliberal, executando a consenso de Washington, produzindo profundas e perversas consequências sociais em decorrência do pauperização dos segmentos populares característica da globalização neoliberal. Isto gerou um mal-estar coletivo que repercutiu na esfera politica no afastamento de presidentes, seguido do agravamento de conflitos e de protestos movidos pelo repudio configurando um novo ciclo de manifestações populares, diferente daquele que designou o fim da ditadura militar.

       As Transformações politicas, econômicas e sociais ocorridas nos países latino-americanos, periféricos do sistema-mundo, exigências dos postulados neoliberais, escancaram a preconizações da economia dos assalariados, do mundo do trabalho e a eclosão do sistema de proteção social. A reconfiguração do Estado e da sociedade civil provocou novas expressões de enfretamentos, na medida em que tentam esvaziar politicamente a sociedade civil, transferindo a participação social e politica às organizações não governamentais (ONGs) Neste contexto aumenta a importância dos movimentos sociais pela sua identidade e sua diferenciação das ONGs.

        Levantamentos feitos pelo observatório social da América Latina em dezoito países, em agosto de 2000, foram registrados 709 conflitos que se elevaram a 1.286, em dezembro daquele ano. Em um crescimento atingiu ao pouco de 2.425, em Janeiro, abril de 2002 e, em suave declínio fecharam o senso de 2004 e, numero de 1.887. Tendo assim um ciclo de protestos encarnados em sujeitos coletivos que não se extingue sem soluções radicais na medida em que está inserido num movimento mais amplo de “antiglobalização” ou tido como movimento “culturmundialista”.

        Pcera Setúbal, no ano de 2006, os conflitos protagonizados pelos movimentos sociais tiveram como principal motivos de mobilização?

 O acesso a terra (38%), políticas públicas (31,8%), e a violência (12,3%); destacam-se as lutas envolvendo o MST (30,8%) e os indígenas (9,2%) – no meio rural e os movimentos sem teto- o MTST (7,2%) no meio urbano. Os Instrumentos de Luta privilegiados foram às ocupações, o bloqueio de os protestos de rua?

         Os movimentos sociais no Brasil ganharam mais importância a partir da década de 1960, quando surgira, os primeiros movimentos de luta contra a politica vigente que seja a população insatisfeita com as transformações ocorridas tanto no campo econômico e social. Mas, antes na década de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade.

          Presenciamos no cenário latino-americano movimentos sociais que estão voltados para três grandes áreas: a urbana, a rural, e a indígena, não menosprezando os demais que são peculiares da sociedade contemporânea, O surgimento e a consolidação dos movimentos dos povos indígenas que avançam no cenário politico e associam a mobilização camponesa e continental assim, no Brasil, o MST conquista uma relevância politica e difunde sua experiência para outros países como a Bolívia e Paraguai. No México, o EZLN intensifica as lutas camponesas e indígenas contra as politicas de liberalização da agricultura na Argentina, os piqueteiros desde 1999, ocupados em lugar de destaque nos cenários de protestos contra o neoliberalismo tornando-se um movimento emblemático nas lutas contra o desemprego; no Peru, a frente ampla cívica de Arequipa, que se mobiliza contra a venda das empresas publica etc.

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