A SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: O TRABALHO EM REDE E O MATRICIAMENTO EM SAÚDE MENTAL NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Por: Aline Scapini • 5/9/2020 • Resenha • 533 Palavras (3 Páginas) • 208 Visualizações
A SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: O TRABALHO EM REDE E O MATRICIAMENTO EM SAÚDE MENTAL NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Referência:
GAZIGNATO, Elaine C. da S., SILVA, Carlos R. de C e. A Saúde Mental na Atenção Básica: o trabalho em rede e o matriciamento em saúde mental na estratégia de saúde da família. Saúde Debate. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PG0057/Biblioteca_51058/Biblioteca_51058.pdf. Acesso em: 03/09/2020
O artigo “A Saúde Mental na Atenção Básica: o trabalho em rede e o matriciamento em saúde mental na estratégia de saúde da família” trata-se de uma pesquisa realizada com enfermeiros e agentes comunitários de saúde de Unidades de Saúde da Família do município do Guarujá/SP com o objetivo de discutir a perspectivas desses profissionais acerca da atuação na área de saúde mental através do trabalho em rede e do matriciamento.
A pesquisa foi elaborada através de abordagem qualitativa de caráter descritivo e explicativo e o campo de estudo foi em cinco Unidades de Saúde da Família (USAFA) do municipio referido acima contando com um total de 11 equipes, foram entrevistadas cinco enfermeiras, diretoras das unidades de saúde, e cinco agentes comunitários de saúde que pertenciam às equipes das enfermeiras entrevistadas.
Importante salientar que a Estratégia de Saúde da Família (ESF) surgiu para substituir o Programa de Saúde da Familia (PSF) que foi criado em 1994 pelo Ministério da Saúde, que deixou de ser apenas um programa para se tornar a estratégia principal de uma organização da atenção básica, trabalhando assim numa perspectiva ampliada e integral com equipes multiprofissionais responsabilizadas por um númer de pessoas de uma região delimitada.
Pode-se dizer que a saúde mental no Brasil também passou por transforações no decorrer dos anos, a partir da reforma psiquiátrica iniciada na década de 1970 e com a perspectiva de inserção das pessoas com transfornos mentais na comunidade, aos poucos foram implantados os locais substitutivos, como CAPS, residências terapêuticas, centros de convicência, entre outros.
O Ministério da Saúde propôs o matriciamento em saúde mental para facilitar o direcionamento dos fluxos na rede e para promover a articulação entre as equipes de saúde mental e a ESF.
Observa-se que a pesquisa mostrou a insegurança dos profissionais e por não saberem o que fazer em determinados casos e por isso apenas era encaminhado para a rede sem o trabalho de matriciamento, e que entendem que há pouca iniciativa em conhecer ou se aproximar dos outros serviços. Desta forma, verifica-se que a ESF encaminha e o CAPS recebe a demanda e não realiza a contrareferência.
Este artigo pôde mostrar que o trabalho em rede ainda encontra-se desarticulado e quão é importante esta troca de saberes. Os autores relataram que estas ações estão em processo de construção e que exigem maior investimento dos gestores em contratação de recursos humanos e mais importante ainda na capacitação destes profissionais para que possam entender desde o início que o matriciamento oferece uma possibilidade de fortalecimento e alcance das ações do cuidado em saúde mental no local que está inserido.
Entende-se
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