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A SUSTENTABILIDADE NA SOCIEDADE CAPITALISTA A INTERVENÇÃO DO PSICOLOGO E DO ASSISTENTE SOCIAL

Por:   •  15/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.272 Palavras (14 Páginas)  •  247 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

ALZIRA RIBEIRO DOS SANTOS

CLAUDIA LOPES DE SOUZA

KAMILA AGUIAR PEREIRA

PATRICIA CAMARGO NASCIMENTO

RONÁZIA COSTA DE OLIVEIRA

SAINARA SOUZA FONTOURA

SUSTENTABILIDADE NA SOCIEDADE CAPITALISTA

A INTERVENÇÃO DO PSICOLOGO E  DO ASSISTENTE SOCIAL

PORTO NACIONAL

2019

 ALZIRA RIBEIRO DOS SANTOS

CLAUDIA LOPES DE SOUZA

KAMILA AGUIAR PEREIRA

PATRICIA CAMARGO NASCIMENTO

RONÁZIA COSTA DE OLIVEIRA

SAINARA SOUZA FONTOURA

SUSTENTABILIDADE NA SOCIEDADE CAPITALISTA:

                      A intervenção do psicologo e do assistente social

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  [Atividade Indiciplinar].

Orientador: Prof. Edivaldo Paulino da Silva

Porto Nacional

2019

Sumário

1.Introdução         3

2. Sustentabilidade        4

2.1 Capitalismo e as questões socioambientais e as divergências sustentáveis.................. 4

2.1.1 Os Impactos e as consequências das barragens de Mariana        6

2.1.1.1 A intervenção dos psicólogos e Assistentes Sociais        8

3. Considerações Finais        10

4. Referencias Bibliográficas....................................................................................................11


  1. INTRODUÇÃO

          O presente trabalho pretende apresentar a relevância do tema desenvolvendo esclarecimentos sob os conceitos e práticas que devem ser adotados pela população acerca do meio ambiente e questões sociais, politicas e culturais, a representação do Estado e os assistentes que prestam serviços, ademais entender o problema e  buscar soluciona-lo por meio de uma consciência critica. Para isso é preciso compreender o contexto e o sujeito, bem como as ideologias pregadas pelo capitalismo. O homem e a natureza se tornam a questão central desta discussão, na qual o homem transforma a natureza em matéria-prima por meio do trabalho transformando a si mesmo, pois são interdependentes, em razão dos beneficios proporcionados pela natureza o homem se apropria convertendo-se numa relação de pertecimento. A força motriz do trabalho que era natural passa a ser mecânica o que aumenta a produtividade em um menor tempo, aliados a isso, provoca o prejuizo ambiental decorrentes da impulsividade do lucro a exploração dos meios naturais aumentam ocasioando os desastres e subsequente provoca a alteração do ecossistema, da fauna e flora, comprometendo inclusive a biodiversidade, restrigindo e compartimentando  áreas como preservadas por razão da devastação causada pela exploração, mas isso deriva como mais um meio de se privatizar e a classe trabalhadora é a que menos tem acesso e a que mais sofre com os impactos. Outrossim, o texto vai abordar a responsabilidade dos orgãos competentes como o Estado em subsidiar a populção através de politicas sociais atender as exigências do cidadão. Enquanto, será explicitado quais serão as ações dos psicológos e assistentes sociais para contribuir com os meios socioambientais. Este trabalho esta fundamentado em autores como Boff, Gonçalves, Iamamoto, Marx entre outros, para tentar explicar essa problematica entre homem, capitalismo e natureza.


2.SUSTENTABILIDADE

          Os métodos sustentáveis se referem no não desmatamento, em práticas ambientais em que seja possivel aproveitar e reaproveitar materiais para outros fins e desenvolver maneiras que sejam possiveis a acessibilidade de determinada fonte com responsabilidade, em síntese, procura desenvolver uma consciência a favor de uma vida consolidada no dever para se obter uma vida de maior qualidade. “Sustentável é a sociedade ou o planeta que produz o suficiente para si e para os seres dos ecossistemas onde ela situa; que toma da natureza somente o que ela pode repor; que mostra um sentido de solidariedade geracional, ao preservar para as sociedades futuras os recursos naturais de que elas precisarão” segundo Boff (1999, p. 137) apud  Ferreira et al. (2016, p.4)    

          Foi desenvolvido um novo conceito chamada de ética planetária que segundo Boff se atribue a atenção com o meio ambiente e os impactos que poderiam ocorrer sem o devido cuidado. Desta forma, a ética arrola-se sobre as questões de cunho tanto sociais quanto ambientais, portanto significa que deva existir respeito e sabedoria para com o meio e as fontes. Para haver uma conscientização e a precaução dos impactos e desastres ambientais é importante desenvolver práticas que salientem a relevância e decerto, aquela área se mantenha preservada, a partir de campanhas e ações para que o tratamento se intensifique e seja capaz das seguintes gerações também usufruir dos mesmos. Todavia, a riqueza ecologica é cercada de interesses econômicos e a maioria pertence as organizações sob o pretexto e sob um discurso de sustentabilidade que no embate dos seus argumentos compreende a exploração para produzir mais capital. (JÚNIOR, 2002) “[...] todos esses aspectos dizem respeito ao processo de circulação-produção-circulação do capital. Deve-se então procurar entender o padrão de reprodução do capital na época capitalista que culmina na busca pelo desenvolvimento sustentável” (ESPÍNDOLA e ARRUDA 2008, p.9)

2.1 Capitalismo e as questões socioambientais e as divergências sustentáveis

“Somente à medida que a água e o ar se tornam escassos – com a poluição, por exemplo – é que a economia passa a se interessar em incorporá-los como bens no sentido econômico moderno, isto é, mercantil. Enquanto o ar e a água existem em estado puro e em abundância, ou seja, enquanto existem como riqueza, são considerados dádivas, fonte inesgotável”. Gonçalves (2004, p.57) apud Rodrigues e Sousa (2012)

          O homem se tornou alheio as questões econômicas, visando somente ao lucro e utilizando da natureza como uma riqueza infinita de recursos não antevendo os limites e a falta de observância com o ambiente, já que as fontes naturais não se renovam como o capital. O capitalismo ao perceber uma oportunidade se apropria e usa em abundância esperando resultados financeiros imediatos, dessa forma, ao ocorrer à escassez de determinada fonte a qual gerava riqueza desenvolve o meio privatista e restringe o contato humano com aquela fonte ou ambiente natural, no caso fica disponível para poucos para que aquela área seja preservada, no entanto são as próprias empresas quem destroem o próprio meio de gerar dinheiro e como conseqüência gera desgastes ambientais e sociais. “[…] privar é tornar um bem escasso e, dessa forma, numa sociedade que tudo mercantiliza um bem só tem valor econômico se é escasso. O princípio da escassez, assim como a propriedade privada que lhe é essencial, é que comanda a sociedade capitalista e suas teorias liberais de apropriação dos recursos naturais”. (GONÇALVES, 2004, p.67).

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