A invisibilidade e a humilhação social perante a sociedade
Por: susejcristo • 26/8/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 2.419 Palavras (10 Páginas) • 225 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
POLO DE PELOTAS
Curso Serviço Social – 3° Semestre
Disciplina: Psicologia Social
ATPS Psicologia Social
A invisibilidade e a humilhação social perante a sociedade
Nome | RA |
Heloiza Helena Farias | 3806616799 |
Kátia Simone Martins | 5312969032 |
Mari Denise M. Santos | 4926796904 |
Maria Elisabete Cardoso | 4573902262 |
Solange Garcia Baldez | 4523845061 |
Prof. EAD:
Prof. Lindolfo A. Marteli
Tutora presencial: Prof.ª Maristela Silva
Tutora à distância: Ana Maria Silva Ferreira
Pelotas/RS
2013
SUMÁRIO
1. Resumo..................................................................................................................................02
2. Introdução.............................................................................................................................03
3. Desenvolvimento......................................................................................................4,5,6,7 e 8
4. Considerações finais.............................................................................................................09
5. REFERÊNCIAS Bibliográficas............................................................................................10
1 RESUMO
Nesta ATPS seguimos os seguintes passos descritos pela entidade:
O presente desafio consiste na construção de uma fundamentação teórico-prática referente aos conceitos de humilhação social e invisibilidade pública, e na identificação desses fenômenos na vida cotidiana.
Com intuito de reunir-se em equipes e de partilhar as percepções de cada indivíduo acerca dos textos lidos, a fim de promover uma reflexão crítica sobre os pontos comuns levantados nas discussões feitas pelos alunos.
Onde a cada etapa consistem em novos assuntos, cada qual com sua subjetividade imposta pela entidade, estudando e pesquisando renomados estudiosos, bem como participando e colocando as idéias de cada passo descrito.
2 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objeto de estudo A invisibilidade e a Humilhação Social dos trabalhadores perante a sociedade.
O objetivo é mostrar a sociedade em geral que mesmo com a correria do dia a dia, não precisamos e nem podemos ignorar os trabalhadores seja ele Gari ou um caixa de supermercado.
O trabalhador ou “colaborador” como é chamado atualmente passam por inúmeras humilhações, não só por serem faxineiras, mas todo assalariado passam ou já passaram por algum tipo de humilhação.
Durante o processo de pesquisas desta ATPS, vimos que não são apenas esses trabalhadores mencionados anteriormente que sofrem, mas a maioria que depende de um salário para se sustentar. Nosso objeto de estudo neste caso foram os frentistas, os quais são tão invisíveis perante a sociedade quanto um gari que varre uma calçada.
Através das pesquisas com os textos de José Moura, Fernando Braga e uma enquête sobre o tema de Ava Silva, podem perceber o quanto o trabalho de um indivíduo perde a valorização por que não possui um diploma ou uma formação técnica.
E o quanto a subjetividade de cada um perde-se ao seguir um paradigma imposto principalmente pela sociedade hegemônica.
Mostraremos que a sociedade pode mudar, começando pelos próprios trabalhadores preferimos chama-los assim, sabemos que muitos esquecem de suas próprias identidades, mas não sabem que podem resgatá-las e fazer sua história diferente.
E nós quanto sociedade podemos influenciar nesta etapa, mostrando-lhes que são cidadãos e tem direitos inerentes também.
“Mas há milhões desses seres que se disfarçam”.
Tão bem, que ninguém pergunta de onde essa.
“Gente vem”
(Chico Buarque)
A humilhação social sempre existiu com os indivíduos pobres, e isso se trata de um fenômeno histórico, é efeito de desigualdade política.
A humilhação é sofrida principalmente internamente , e vem como modalidade de angustia , sendo assim o humilhado age por impulso, o corpo, o gesto, a imaginação e a voz do humilhado tornam-se involuntários. Segundo José Moura, a humilhação transforma o individuo de várias formas.
Em suas pesquisas, ele descreve as variadas formas de humilhação o qual o individuo socialmente vulnerável tem de passar para poder subsidiar seu sustento.
Começando com a classificação que é feita desde os primórdios da humanidade, onde os indivíduos são classificados por classes sociais, onde lugar de pobre é na favela e entrando pelos fundos das mansões, e ainda tendo de aceitar os que lhe é imposto sem saber que seus direitos inerentes estão na constituição. Já no séc.XVII, os burgueses separavam os pobres, enquanto moravam nas casas grandes e em terras férteis, ou no centro da cidade, os pobres moravam em morros, e nas cidades de engenhos.
Nos quilombos, a liberdade sempre se escorou na apropriação de um território. Mas a emancipação dos escravos agenciada pelo Estado Brasileiro não foi acompanhada pelas reformas agrária e urbana. Os negros sem terra seguiram agregados aos seus senhores ou liberam-se para as cidades, sem casa, caindo na indigência das favelas e no aviltamento dos serviços proletários, sob o comando de novos senhores.
José Moura tenta colocar de forma sutil, que apesar de passarem tantas décadas, o capitalismo ainda é muito forte, e que os escravos só mudaram de donos, mesmo assalariados o que também acontece com os brancos, ainda são comandados por burgueses, tendo de submeter-se ao comando porque tem filhos e mulher que dependem se seu trabalho.
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