A origem das ondas
Tese: A origem das ondas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rctol • 5/4/2014 • Tese • 1.144 Palavras (5 Páginas) • 347 Visualizações
1-Introdução
Em um estudo sobre as ondas transversais e longitudinais, tentaremos distinguir esses dois tipos de onda, obter uma relação empírica entre o número de ventres numa onda estacionária em uma corda e a tensão aplicada à corda. Tentaremos também reconhecer e verificar a influência no valor da velocidade de propagação de movimentos ondulatórios que os parâmetros envolvidos no cálculo dessa velocidade provocam.
2-Desenvolvimento Teórico
A ocorrência de ondas se dá em meios elásticos como a água, o ar, que envolvem cordas, molas, etc. As ondas possuem propagação contínua e cada ponto da onda adquire energia cinética e potencial no movimento de passagem da onda por esse ponto.
Quanto a natureza, as ondas podem ser mecânicas ou eletromagnéticas.
Quanto ao tipo, as ondas podem ser transversais ou longitudinais que variam quanto a direção de propagação da onda.
Ondas Longitudinais: são aquelas onde o movimento das partículas que transmitem a onda tiver a mesma direção de propagação destas.
Ondas transversais: são aquelas onde o movimento das partículas que transmitem a onda são perpendiculares à direção de propagação destas.
Uma onda estacionária se origina da superposição de duas ondas que se propagam em sentidos opostos sobre a linha de ação. Executando um movimento harmônico simples(MHS) numa corda, a superposição de duas ondas idênticas origina um onda estacionária que possui pontos de vibração com amplitude máxima chamados ventres e pontos de amplitude nula ou sem vibração chamados nós. Quando ocorre a superposição dessas ondas, há uma interferência construtiva nos ventres o que origina uma amplitude máxima da onda estacionária e nos nós ocorre uma interferência destrutiva onde não há vibração e a amplitude é nula.
3-Material Utilizado
1-Grampos de mesa; 7- Uma mola helicoidal;
2-Hastes e fixadores; 8- Fonte de tensão;
3-Diapasão elétrico; 9-Massas aferidas;
4-Eixo com polia e rolamento; 10-Prato de balança com alça;
5-Fio branco simples; 11-Trena;
6-Balança; 12-Régua com cursor;
4-Procedimento Experimental
4.1-Ondas Transversais Estacionárias
Foi feita a montagem da figura 1 esquematizada em anexo. Fixamos a extremidade de uma corda a um diapasão e a outra extremidade a um porta-pesos onde adicionamos massas provocando uma variação no número de ondas na corda. Escolhemos pesos que fizessem aparecer 5,4,3,2 e 1 ventres na corda, esses pesos escolhidos são chamados de pesos de ressonância e neles, a amplitude é máxima.
Interpretação dos resultados:
Questões referentes ao item 5.1:
Relação matemática entre a tensão na corda e o número de ventres:
Numa corda cujas extremidades são fixas e há ondas estacionárias temos a seguinte relação:
Utilizando os seguintes dados, preenchemos a tabela 1:
- g = 9,81 m/s2 ;
- Massa do prato = 25,75 g;
- Peso do prato = 0,253 N;
- Comprimento da corda L = 2,85 m;
- Incerteza da balança = 0,025 g .
Para a incerteza dos comprimentos feitos com a trena utilizamos:
Utilizamos este valor pela dificuldade de interpolar pontos não fixos.
Número de Ventres Pesos de Ressonância(Pr)[N] Meios Comprimentos de Onda[m]
5 0,3031290,000245 0,490,01
4 0,4659750,000245 0,620,01
3 0,8367930,000245 0,860,01
2 2,0218140,000245 1,300,01
1 8,7961360,000245 2,850,01
Para o peso de ressonância (Pr):
Relação entre o número de ventres em função da tensão na corda:
Como já foi visto temos a seguinte relação para uma onda estacionária
Cálculo da densidade linear da corda:
A densidade linear da corda é dada pela expressão:
Cálculo da velocidade de propagação da onda e freqüência do oscilador para o caso de um ventre.
A freqüência é dada por:
A tensão na corda foi medida e tem módulo igual ao peso de ressonância + porta-pesos.
Dados:
n = 1;
L = (2,85 0,01)m;
= (8,796136 0,000245) N;
= (0,653684 0,009067)10-3 Kg/m;
Temos que:
Portanto
4.2-Ondas Longitudinais
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