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A transferência da ação social para o terceiro setor na estratégia

Por:   •  24/11/2015  •  Resenha  •  338 Palavras (2 Páginas)  •  286 Visualizações

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A transferência da ação social para o “terceiro setor na estratégia

 O autor começa o tópico com uma indagação. Fazendo comparações entre as atividades estatais, sociedade civil, políticas sociais e o Estado.  Estas que são privatizadas ou terceirizadas, e se é verdade que o Estado tem desenvolvido parceiras com as organizações da sociedade civil para desenvolver políticas sociais e assistenciais, isto não justifica as teses da passagem e da compensação.

Se as ONGs impulsionadas pelo Estado vêm crescendo através das organizações sociais e a dimensão chamada terceiro setor, é um equivoco supor que este processo seja compensatório da clara desresponsabilização estatal e do capital perante a resposta às seqüelas  da questão social.As ONGs se expande a partir dos dois mecanismo  da década passada, pois a primeiro mudança que ocorreu  foi através dos doadores  internacionais  de  não mais  destinarem recursos  diretamente  aos movimentos  sociais  e populares , as ONGs porém  se baseiam em recursos  dirigidos por governos, em segundo lugar cresce um vasto número de ONGs cujo o objetivo central, é a própria captação desses recursos (fundraising) e a geração de (auto-)emprego.

 A parcerias entre o Estado e  as ONGs é de encobrir e gerar a aceitação da população a um processo que, como vimos  tem clara participação na  estratégia  atual de reestruturação do capital.

 O capital quer se refizer de todas aquelas conquistas trabalhistas construtivas  de direitos  que ele nunca  quis , mas  que  teve que aceitar  num contexto de elevada luta de classe, tais como direitos trabalhistas ,políticas  e serviços  sociais  e assistenciais , assim como direitos  democráticos

 As ONGs e as organizações sem fins lucrativos tiveram, seus primeiros momentos entre os anos 70/80 na America Latina, seu crescimento quantitativo mediante o financiamento de agências internacionais cresceram muito nos anos 90. O Estado fornece a essas organizações créditos fácil, isenção fiscal,

facilidades legal distintas recursos financeiros, materiais e humanos.

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