ACOMPANHANTE DE PACIENTES INTERNOS
Por: laviogoncales • 28/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.654 Palavras (7 Páginas) • 257 Visualizações
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ANDREIA BARBOSA CHAVES MASCARENHAS
ACOMPANHANTES E PACIENTES INTERNADOS
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Teixeira de Freitas
2015
ANDREIA BARBOSA CHAVES MASCARENHAS
ACOMPANHANTES E PACIENTES INTERNADOS
Trabalho Interdisciplinar da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR
Coordenador do curso: Prof.ª Adarly Rosana Moreira Goes.
Teixeira de Freitas
2015
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
3 OBJETIVOS
3.1 GERAL
3.2 ESPECIFICOS
4 PUBLICO ALVO
4.1 METAS
5 METODOLOGIA
6 RECURSOS HUMANOS
7 PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS
8 AVALIAÇÃO
9 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
REFERÊNCIAS
1 APRESENTAÇÃO
O Hospital Municipal de Teixeira de Freitas – HMTF foi instalado pelo Governo do Estado da Bahia, inaugurando no ano de 1981, está localizado na Avenida Getúlio Vargas, 4579, Pioneiro. Recebeu o nome de Hospital Regional de Teixeira de Freitas, uma vez que sua administração era feita também pelo Governo do Estado.
No ano de 1998, com a municipalização plena da saúde de Teixeira de Freitas, toda a administração e manutenção do hospital passaram a ser gerenciada pelo Município de Teixeira de Freitas, passando a ser chamado de Hospital Municipal de Teixeira de Freitas - HMTF.
A partir do ano de 2004, com a gestão do Prefeito Aparecido Staut, o HMTF entrou em processo de ampliação e reforma em toda sua estrutura física, ganhando o Centro de Terapia Intensiva – CTI, a usina de oxigênio e ar comprimido e a unidade de oncologia e quimioterapia. Atualmente o HMTF opera com o total de 120 leitos, sendo considerada uma unidade de médio porte de alta complexidade. Beneficiando uma população estimada em mais de 400 mil pessoas e mais de 12 cidades da macrorregião do extremo sul baiano.
O HMTF tem como sua característica, hospital para atendimentos de urgência e emergência, contudo, embora do município mantém diversos postos de atendimentos em saúde, divididos nos bairros da cidade, grande parte da demanda ambulatorial é também encaminhada para o HMTF.
Portanto o HMTF, recebe pacientes usuários do SUS, sendo referência da 9ª região da Dires - Bahia, toda a demanda de pacientes SUS da cidade de Teixeira de Freitas e das cidades circunvizinhas. Além disso, o HMTF é caracterizado e referenciado como hospital para atendimento de urgência e emergência. Atende uma população a partir dos doze anos de idade, de ambos os sexos, independe de classe social.
O espaço do hospital até o momento ainda é insuficiente para a demanda, devido muitas outras cidades circunvizinhas procurar atendimento, mesmo assim, podemos dizer que o “Regional” assim conhecido é um dos melhores hospitais situado no extremo sul da Bahia.
Deste modo o hospital possui equipe de enfermagem e médico 24 horas. Equipe multidisciplinar composta pro médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogo, assistente social, nutricionista e farmacêutico. Conta com o serviço de controle de infecção hospitalar, lavanderia própria, nutrição e dietética, serviço de Raio X e farmácia.
Com relação aos pacientes, precisam de um acompanhante, pois é de direto do internado. É possível definir o acompanhante como um representante do paciente, e sua presença junto ao mesmo possibilita uma sensação de tranquilidade e otimismo, permitindo assim uma recuperação com maior rapidez. Salientando que a presença de um visitante no ambiente hospitalar colabora também para com os profissionais envolvidos, pois proporciona à equipe a coleta de dados necessários no que se refere ao contexto de vida do paciente e do momento existencial por ela vivido, facilitando o diagnóstico. Entretanto o acompanhante consegue identificar mais facilmente as necessidades do paciente, além de observar as alterações do quadro clínico, comunicando à equipe que diante das informações concebidas pelos mesmos podem preparar-se adequadamente e acompanhar com mais eficácia seu projeto terapêutico singular.
Assim podemos dizer que, o acompanhante é a aquela pessoa que acompanha; acompanhador, pessoa que faz companhia ou oferece assistência ao indivíduo doente, idoso, inválido. O acompanhar denota uma relação de afetividade e de compartilhar algo com o outro, ou seja, sofrimento, desgaste físico e emocional ou a insegurança (FERREIRA ET AL, 1986 apud SHIOTSU; TAKAHASHI, 2000). Porém é importante frisar que nem todos os pacientes internados têm direito a um acompanhante, perante a lei, idosos acima de 60 anos, crianças e adolescentes de 0 a 18 anos e pessoas com deficiência tem direito a presença de um familiar para acompanhá-los durante o período de internação.
Sabe-se que ligado ao ato de acompanhar está o termo acolhimento, que de acordo (FERREIRA, 1975) é o mesmo que acolher cujo significado se resume em dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a, agasalhar, receber, atender, admitir. O acolhimento é entendido como ato ou efeito de acolher contendo em seu contexto diversas definições, ligada à ação de aproximação, um “estar com” e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão. Portanto, acompanhar estar ligado a algo ou alguém. A ação “estar com” ou “estar perto de” faz do acolhimento uma das diretrizes mais importantes nos quesitos ética/estética/política da Política Nacional de Humanização do SUS, com ênfase a ética voltada ao compromisso em reconhecer o outro, visando acolhê-lo em suas diferenças, suas dores, suas alegrias, seu modo de viver e sentir. Também frisamos a estética porque traz para as relações os encontros do dia-a-dia a capacidade de formular estratégias que contribuem para a uma vida mais humana e digna. Outro fator a ser abordado é à política, pois, estar ligado ao compromisso de todos em envolver-se neste “estar com”. Segundo Peplau (1990), existem dois tipos de acompanhantes, na qual um é designado “fiscalizador” e o outro “colaborador”. O fiscalizador é aquele que causa certo desconforto no ambiente, porém o segundo está sempre disposto a cooperar.
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