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ANESTÉSICOS E ADJUVANTES

Tese: ANESTÉSICOS E ADJUVANTES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/9/2013  •  Tese  •  8.737 Palavras (35 Páginas)  •  406 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este relatório tem por fim realizar um levantamento dos dados farmacodinâmicos e farmacocinéticos dos princípios ativos listados no RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME/Ministério da Saúde, 2010, 7a edição), sob a orientação metodológica da ATPS – Atividade Prática Supervisionada.

Este relatório fará o levantamento dos seguintes grupos (preestabelecidos), seguidos de seus subgrupos:

1. Anestésicos e adjuvantes

1.1. Anestésicos gerais

1.1.1. Agentes de inalação e oxigênio

1.1.2. Agentes intravenosos

1.1.3. Medicamentos adjuvantes da anestesia geral e usados em procedimentos anestésicos de curta duração

1.2. Anestésicos locais

1.3. Bloqueadores neuromusculares periféricos e anticolinesterásicos

10. Agentes empregados em nutrição parenteral

10.1. Polivitamínico

10.2. Oligoelementos

10.3. Eletrólitos

16. Medicamentos que atuam sobre o sistema digestivo

16.1. Antiácidos

16.2. Antissecretores

16.3. Antimicrobianos (erradicação de Helicobacter pylori)

16.4. Antieméticos e agentes procinéticos

16.5. Laxativos

16.6. Outros

Reorganizados em forma de capítulos (1, 2 e 3), para cada grupo descrito anteriormente, foram escolhidos quatro princípios ativos nos subgrupos para executar a ATPS e suas respectivas etapas, obedecendo à padronização solicitada. Organizados por subgrupos, os princípios ativos terão uma bula ao final destes a que pertence.

A primeira e a segunda etapas são dedicadas à Farmacocinética:

• Absorção,

• Distribuição,

• Biodisponibilidade,

• Metabolismo, e

• Excreção.

Nesta etapa, é solicitada a seleção de quatro princípios ativos (denominação genérica – RENAME);

A terceira etapa é relativa à Farmacodinâmica:

• Mecanismo de ação dos princípios ativos,

• Interações Farmacológicas; e

• Toxicologia.

Por fim, é criada uma bula com as principais informações:

• Apresentação da denominação genérica;

• Indicação;

• Contraindicações;

• Interações medicamentosas;

• Efeitos Colaterais; e

• Posologia.

Antes de iniciar o relatório, vale ressaltar o significado dos seguintes termos:

ADJUVANTE - Substância adicionada ao medicamento com a finalidade de prevenir alterações, corrigir e/ou melhorar as características organolépticas, biofarmacotécnicas e tecnológicas do medicamento (Resolução – RDC n° 17/00).

BIODISPONIBILIDADE - corresponde à fração do fármaco administrada que alcança a circulação sistêmica, incluindo a sua curva de concentração, e, de tempo na circulação sistêmica (podendo depender também da sua excreção urinária). Quando dois fármacos têm a mesma biodisponibilidade são também citados como bioequivalentes. Portanto, podendo ser substituído um fármaco pelo o outro, sendo considerados intercambiáveis.

DENOMINAÇÃO GENÉRICA - denominação de um princípio ativo ou fármaco, adotada pelo Ministério da Saúde, ou, em sua ausência, a Denominação Comum Internacional (DCI), recomendada pela Organização Mundial de Saúde (Decreto n.° 793/93).

FARMACOCINÉTICA - O quê o corpo faz com o fármaco:

Absorção – Distribuição – Biotransformação – Eliminação.

FARMACODINÂMICA - O quê o fármaco faz com o corpo:

Interação fármaco-receptor – Mecanismo de ação dos fármacos.

EFEITO ADVERSO OU INDESEJADO – consiste na ação provocada pelo fármaco diferente do efeito planejado. Alguns autores denominam de efeito colateral este efeito imprevisível, e, que não se encontra relacionado à principal ação do medicamento.

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA – Corresponde à interferência de um fármaco na ação de outro ou de um alimento ou nutriente na ação de medicamentos. Existem interações medicamentosas benéficas ou desejáveis (como a interação aditiva), e, interações medicamentosas indesejáveis que determinam a redução do efeito terapêutico ou resultado contrário ao esperado, aumento da incidência de efeitos adversos e/ou no custo da terapia sem benefício terapêutico, portanto, podendo levar ao fracasso da terapia e/ou progressão da doença. Existem muitos fatores que podem influenciar a suscetibilidade para interações medicamentosas como: Fatores genéticos (predisposição a desenvolver efeitos adversos), idade, condições gerais de saúde, funções renais e hepáticas, consumo de etanol, tabagismo, dieta, e, fatores ambientais. Algumas interações medicamentosas podem ser leves não exigindo medidas especiais, mas, podem ocorrer interações que apresentam potencial para causar danos permanentes provocando deterioração clínica do paciente, hospitalizações e aumento do período de internação.

MEDICAMENTOS ESSENCIAIS - Medicamentos considerados básicos e indispensáveis para atender a maioria dos problemas de saúde da população.

NUTRIÇÃO PARENTERAL - “Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas, estéril e apirogênica,

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