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ATPS Engenharia Economica

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Por:   •  5/6/2014  •  4.143 Palavras (17 Páginas)  •  281 Visualizações

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ETAPA 1: O processo de Tomada de Decisão.

Passo 1

Resolução:

Tipos de Problemas

Problema Simples : Exige uma decisão direta como a escolha da marca de um material a ser utilizado;

Problemas Intermediários: Utilizam a análise dos aspectos econômicos como base para a decisão, como o tipo de máquina a ser utilizado;

Problemas Complexos: Necessitam de outros estudos, pois envolvem vários aspectos adicionais como, elementos econômicos, políticos, ambientais, financeiros, técnicos e humanísticos, podemos citar como exemplos:

• Local da obra;

• Impactos ambientais que a obra causará;

• Custos adicionais que poderão surgir no decorrer da obra;

• Impactos sobre a população gerados pela obra;

O Papel da Análise na Engenharia Econômica

A Análise na Engenharia Econômica se adapta aos problemas, avaliando seus potenciais, sua importância e sua magnitude. É aplicada nos problemas intermediários e complexos, os quais necessitam de esforço para análise de sua composição como:

• A importância do problema;

• Sistema para resolução do problema (individual, em grupo e etc.);

• A importância de seus aspectos econômicos para conduzir a uma decisão;

O Processo de Tomada de Decisão

A função central da tomada de decisão é a escolha entre várias alternativas.

A tomada de decisão só existe se a situação oferecer ao menos duas alternativas para sua solução.

A tomada de decisão se baseia em escolher a melhor alternativa de ação através de alguns passos:

• Reconhecimento do problema;

• Definição do objetivo;

• Coleta dos dados relevantes;

• Identificação das alternativas viáveis;

• Escolha dos critérios de julgamento para a melhor alternativa;

• Construção de inter-relações entre o objetivo, as alternativas, os dados e os critérios;

• Predição dos resultados para cada alternativa;

• Escolha dos critérios para determinar a melhor alternativa;

• Escolha da melhor alternativa para atingir o objetivo;

Sistematização do processo de decisão.

Os métodos determinísticos de análise de investimentos, baseados na avaliação da lucratividade, foram e ainda são amplamente utilizados na tomada de decisão da empresa, servindo como balizador das decisões. Por outro lado a complexidade do ambiente empresarial tornou tais métodos insuficientes como ferramenta de avaliação. A posição da empresa frente ao lucro viu-se alterada: este deixa de ser a condição primordial de aceitação de um dado investimento e fatores como a satisfação do consumidor, liderança de mercado e proteção ambiental passa a figurar como critérios levados em conta para a escolha de uma alternativa. Assim o presente trabalhado objetiva discutir a importância dos métodos de análise de investimento dentro do processo de tomada de decisão, observando que são adequados para diferentes situações.

Passo 2

Perspectiva Pos-keynesiana

Segundo a visão Pós-keynesiana exposta por Paula (1999), os bancos não são apenas intermediadores passivos de recursos, mas são capazes de criar credito independentemente da existência de depósitos prévios, por meio da criação ativa de moeda bancária. Desta maneira, os bancos tem um papel importante na determinação das condições de financiamento em uma economia capitalista, pelo fato de estabelecerem o nível e as condições em que o crédito é ofertado e proporcionando os recursos necessários para aumento dos ativos de capital de maneira independente da poupança acumulada previamente.

A gestão do balanço das instituições bancarias realiza-se de maneira dinâmica, do lado do ativo e do passivo, e constitui-se em um fator que condiciona o comportamento das mesmas. Keynes (1971) argumenta que a questão dos bancos no que tange ao gerenciamento do lada do ativo não se refere ao volume que será emprestado, o qual é determinado pelo estado de suas reservas, mas sobre quais formas tais recursos serão emprestados, ou seja, qual a proporção destes recursos será destinada a cada investimento disponível. A administração do passivo significa atuar, em nível de obrigações, de maneira ativa e não apenas como depositários inertes dos recursos dos clientes. As instituições buscam aumentar o volume de recursos captados e influenciar nas escolhas do público, gerando meios de captação de recursos e realizando a gestão do volume de reservas requeridas.

Relacionamento entre concessor – tomador de empréstimos.

Diamond (1984) proporciona um exemplo de como se pode formalmente explicar a existência de intermediários financeiros. O autor considera um conjunto com uma estrutura de informação em que os concessores de recursos não podem gratuitamente observar os retornos dos projetos dos tomadores. Desta forma, como em Towsend (1979), o arranjo financeiro bilateral ótimo refere-se a um contrato de débito contemplando o risco do projeto, em que o concessor monitora o tomador somente no evento de inadimplência. O autor mostra que, a fim de economizar em custos de monitoramento, o comportamento ótimo para uma instituição financeira competitiva é canalizar fundos entre poupadores e tomadores. Além disso, a estrutura desta instituição – que surge endogenamente – compartilha características básicas de um intermediário convencional. Tais instituições: escrevem contratos de empréstimos com tomadores individuais e monitoram tomadores que ficam inadimplentes; mantêm um portfólio altamente diversificado; transformam ativos para os poupadores – em particular, o passivo que os bancos detêm é emitido para os poupadores

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