ATPS Monitoramento e Avaliação em Serviçp social
Por: juniawiezel1 • 10/10/2015 • Trabalho acadêmico • 3.489 Palavras (14 Páginas) • 376 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE RIBEIRÃO PRETO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
MONITORAMENTO E AVALIAÇAO EM SERVIÇO SOCIAL
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
ALUNAS:
TUTOR PRESENCIAL:
RIBEIRAO PRETO, 24 DE SETEMBO DE 2015
SÃO PAULO
INTRODUÇÃO:
Este trabalho tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a importância do processo de monitoramento, avaliação e dos indicadores sociais para a construção de políticas públicas adequadas para a atuação do serviço social, pois para encontrar um resultado eficaz, eficiente e efetivo dos processos de monitoramento e avaliação e necessário ter conhecimento sobre os indicadores sociais, produzindo assim estatísticas sobre aspectos da vida, retratando o estado social e conhecendo o nível de desenvolvimento social de uma sociedade.
É imprescindível que o profissional do serviço social, esteja comprometido com o projeto teórico-metodológico, técnico-operativo e ético-político para utilizar os processos de monitoramento e avaliação no intuito de oferecer indicadores capazes de dar maior transparência às atividades do poder público, de conhecer e compreender as ações públicas, pois a implementação e avaliação dos programas sociais exige negociação, articulação e adesão de um conjunto heterogêneo de atores sociais como: estado, sociedade civil, iniciativa privada e a própria comunidade beneficiária.
RELEVÂNCIA DO MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DOS PROJETOS SOCIAIS:
A humanidade vem ao longo de sua história passando por grandes transformações, exigindo assim da sociedade uma reavaliação de suas práticas, trazendo consequentemente modificações nas legislações, convenções e tratados, desde situações mais especificas como situações mais gerais.
No Brasil essas mudanças começaram a partir da Promulgação da Constituição Federal de 1988, considerada inovadora e moderna, pois ela estabelece como uma de suas prioridades, a defesa dos direitos dos cidadãos.
Com base na Constituição Federal de 1988, o país vem mostrando esforços progressivos no campo da Política de Assistência Social, onde se tem como expressões de reconhecimento e manifestações regulamentadas pela mesma, como exemplos, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Orgânica da Assistência Social e recentemente a Política Nacional de Assistência Social – PNAS.
A PNAS orientou a construção do Sistema Único de Assistência Social – SUAS sistema esse, que define os serviços Socioassistenciais, assim como as três funções da Política de Assistência Social: Defesa Socioassistencial, Proteção Social e Vigilância Social.
Porém, para o fortalecimento e garantia da implementação do SUAS, faz-se necessária a construção e a implantação de um sistema de monitoramento e avaliação, possibilitando medir sua eficiência, eficácia e efetividade.
Monitorar uma ação é observar, regular e sistematizar o desenvolvimento de uma atividade, produzindo informações e dados confiáveis para subsidiar a análise da razão de eventuais desvios, assim como, das decisões do plano. Já avaliar é julgar e medir a importância de uma ação a partir de um referencial de valores, tendo o papel de analisar criticamente o andamento do serviço/projeto, segundo seus objetivos, tendo sempre em mente como base as informações produzidas pelo monitoramento.
Os processos de monitoramento e avaliação devem dar maior transparência às atividades do poder público, de conhecer e compreender as ações públicas, pois para implementar e avaliar os programas sociais exige negociação, articulação e adesão de um conjunto heterogêneo de atores sociais como: estado, sociedade civil, iniciativa privada e a própria comunidade beneficiária.
É preciso ter um vasto conhecimento teórico-metodológico, técnico-operativo e ético-político para se embasar na hora de planejar, elaborar, realizar, monitorar e avaliar um projeto social, programa social, política social e outros, ou seja, não importa o caminho que vai seguir o que importa é que todos eles estarão ligados de uma forma ou de outra.
A produção de um projeto social incluindo as fases de planejamento, execução, avaliação e monitoramento e a construção de indicadores sociais ainda é um grande desafio para o assistente social. Mas, esta é uma realidade que vem mudando de forma progressiva graças aos novos conteúdos oferecidos aos alunos do Curso de Serviço Social, possibilitando ao profissional conhecimento sobre como usar os instrumentos adequados para desenvolver seu trabalho de forma a realizar pesquisas de campos, mediações entre a realidade empírica e a pesquisa bibliográfica.
Para monitorar e avaliar um projeto social, não basta apenas saber observar, regular, sistematizar, medir e julgar tem que priorizar o conhecimento total do projeto em questão onde é necessário saber: O que fazer? Para que fazer? Para quem fazer? Como fazer? Com o que fazer? Quando fazer? Como monitorar e avaliar o trabalho? De posse destas informações é que se pode efetuar um monitoramento e avaliação onde os resultados não serão apenas quantitativos, mas também qualitativos.
O desafio proposto é a elaboração de um projeto social, e após uma pesquisa de campo decidiu-se realizar o Projeto Social Flor do Campo, tendo como público alvo para atendimento a comunidade do bairro Parque Industrial Tanquinho situado na região do subsetor norte Quatro de Ribeirão Preto – SP, pois foi identificada nessa comunidade a necessidade de promover atividades para as crianças e jovens (de 6 a 15 anos), que viessem possibilitar a diminuição da vulnerabilidade de riscos, estimular o interesse pela educação, auxiliar no desenvolvimento da concentração, a ter disciplina, respeito pleno dos valores da solidariedade, da socialização, a importância dos cuidados necessários para manter a saúde, o respeito às diferenças culturais e raciais.
Este projeto foi desenvolvido de acordo com o atendimento na Proteção Social Básica ligado ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFC) tendo como foco o Contra turno Escolar, conforme a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS n.° 109/2009). A capacidade de atendimento será de 60 crianças e jovens (de 06 a 15 anos) que frequentam a escola no período da manha, mais principalmente as crianças e jovens que por alguma razão não frequentam nenhuma instituição de ensino.
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