AVERSÃO AO RISCO E INCENTIVOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL.
Dissertações: AVERSÃO AO RISCO E INCENTIVOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marsio_u • 10/4/2014 • 8.460 Palavras (34 Páginas) • 457 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONOMICAS
VITOR DIAS DA CUNHA
AVERSÃO AO RISCO E INCENTIVOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL.
FLORIANÓPOLIS, 2012
VITOR DIAS DA CUNHA
AVERSÃO AO RISCO E INCENTIVOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL
Monografia apresentada ao Curso de
Ciências Econômicas da Universidade
Federal de Santa Catarina como
requisito parcial à obtenção do grau
de Bacharel em Ciências Econômicas.
Orientador: Newton Carneiro Affonso da Costa
Jr, Prof. Dr.
FLORIANÓPOLIS 2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS
A Banca Examinadora resolveu atribuir a nota 8,50 ao aluno Vitor Dias da Cunha na
disciplina CNM 5420 - Monografia, pela apresentação deste trabalho.
Florianópolis, julho de 2012
Banca Examinadora:
Prof. Dr. Newton Carneiro A. da Costa Júnior
Orientador
Universidade Federal de Santa Catarina
Prof. André Alves Portela Santos
Universidade Federal de Santa Catarina
Prof. Guilherme Valle Moura
Universidade Federal de Santa Catarina
Dedicatória
Dedico este trabalho à minha esposa Thayse, meus pais
Leônidas e Claudia e meus irmãos Ricardo, André e
Rivian.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a meu orientador Prof. Newton C. A. da Costa Jr, meu condutor na
elaboração dos trabalhos, e, sobretudo, por continuar com disposição para orientar-me mesmo
perante as desistências minhas por motivos extracurriculares.
Gostaria de agradecer a meus pais Leônidas e Claudia que sempre foram meu alicerce
de vida, caminhando juntos, apoiando e conduzindo minhas decisões, dando condições para
tornar-me um economista. Minha irmã Rivian pelo apoio dedicado na realização da pesquisa
do trabalho.
Agradeço a todos os professores que concomitante ao conhecimento repassado,
modificaram meu modo de pensar acadêmica e pessoalmente, tornando-me assim um
economista.
Por fim agradeço em especial minha esposa Thayse, que se mostrou implacável em
apoiar-me de forma incondicional na elaboração deste estudo, sendo tolhida muitas vezes do
tempo de lazer em conjunto para proporcionar minha conquista acadêmica.
A capacidade de administrar o risco, e com ele
a vontade de correr riscos e de fa zer opções
ousadas, são elementos-chave da energia que
impulsiona o sistema econômico.
(Peter L. Bernstein)
RESUMO
Este trabalho busca evidenciar a existência de diferentes níveis de aversão ao risco quando
indivíduos são submetidos a incentivos de retornos monetários hipotéticos e retornos
monetários reais. Para este fim foram realizados experimentos através de questionários
envolvendo diferentes escolhas, com decisões de risco mais elevados ou menos elevados se
comparados ao valor esperado. A aplicação dos testes dividiu-se a fim de formar dois grupos:
um com retornos hipotéticos e outro com retornos reais (pagamento do prêmio em dinheiro).
Os grupos foram subdivididos para melhor avaliar o quanto diferentes níveis de renda podem
influenciar no comportamento de níveis de aversão ao risco entre os indivíduos. O teste
estruturou-se em forma de loteria, onde são apresentadas dez decisões a serem tomadas pelo
participante sendo que para cada uma a escolha deve ser Opção A (segura) ou Opção B
(arriscada). A metodologia utilizada foi analiticamente próxima ao do artigo Aversion and
Incentive Effects de Holt e Laury (2002), onde se mensuram as aversões ao risco baseando-se
no número de escolhas por Opções A em oposto a Opções B. No desmembramento da
economia experimental é necessário identificar até que ponto as pesquisas laboratoriais
representam situações que possam ser idênticas as enfrentadas no “mundo real”, ou se apenas
assemelham-se a testes hipotéticos, que confirmam uma teoria com escassa aplicabilidade a
situações reais de escolha. Assim o presente estudo buscou na economia experimental as
bases para análise da aversão ao risco. Os resultados apresentados não corresponderam às
expectativas, tendo em vista que os testes com indivíduos de retornos hipotéticos
apresentaram maior aversão ao risco do que testes com indivíduos recebendo retornos reais.
Assim, através dos testes estatísticos de confiança é possível afirmar a existência da diferença
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