Adoção no Brasil Pais Sozinhos
Por: Taina Amaral • 5/12/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 573 Palavras (3 Páginas) • 197 Visualizações
Adoção para o direito civil é o ato jurídico no qual o individuo é aceito como filho de forma espontânea e de forma legal por uma pessoa ou por um casal que não são seus pais biológicos.
Visto de forma psicológica, é atribuído o lugar de filho a uma criança e/ou adolescente que não descende da mesma pessoa ou casal adotante, é a possibilidade de conviver e crescer dentro de uma estrutura familiar e, desta forma receber uma referência para o futuro. Para tanto é necessário, muito investimento afetivo e grande capacidade de acolhimento.
2.1 Motivação para adotar
Vários são os motivos que levam solteiros a adotar. Em pesquisa sobre a motivação de mulheres solteiras, divorciadas e viúvas que se inscreveram para adotar, Levy e Feres-Carneiro (2002) destacam o desejo de ser mãe e o medo da solidão como principais motivadores.
A adoção por pessoas independentes pode ocorrer por diversos motivos como, por exemplo: a vontade de ser pai ou mãe, a circunstância de que o adotado entrou em sua vida podendo ter sido abandonado na porta do adotante ou a perda do responsável ou está motivação pode vir também pela perda de um filho que gerou um divorcio.
Conseguimos observar em pesquisas pela internet, que muitos pais solteiros que procuram realizar algum tipo de trabalho voluntário, acabando direcionando-se ao “apadrinhamento de crianças carentes”, quando começam a exercer essa função, criam um vinculo tão grande, um compromisso com a criança e assim desenvolve o amor, posteriormente vindo o desejo de realmente se tornar pai ou mãe daquele jovem.
2.2 Processo de adoção
O processo de adoção para os pais solteiros demora o mesmo tempo que para os casais. Para se candidatar, precisa ir até o fórum da sua cidade, com a identidade e o comprovante de residência, e abrir um processo de habilitação para a adoção. Formulários e entrevistas para a avaliação psicossocial do adotante também estão previstas. Durante a entrevista, o adotante especificará o perfil da criança desejada. A pessoa será comunicada quando a criança que se encaixa ao perfil desejado for encontrada.
Após estes passos, assim que o processo estiver sendo aprovado, o adotante já poderá se aproximar da criança ou adolescente com o monitoramento dos assistentes sociais.
Tudo estando certo, a mãe ou o pai da criança recebe a guarda da criança por um “período de convivência”, acompanhado pela vara. Quando, esta família for considerada estável, o processo de adoção é formalizado.
2.3 Dificuldades enfrentadas
As dificuldades estão relacionadas, principalmente, ao contexto socioeconômico e a existência ou não de uma rede apoio para cuidar da criança.
Dentre todas as dificuldades encontradas, as principais são:
• Preocupação de alguns profissionais quanto a dificuldade de se dedicarem integralmente as necessidades físicas e emocionais da criança.
• Há também casos onde a criança e/ou adolescente não é aceito pela família do adotante como por exemplo pelos: avós, tios, tias, sobrinhos e etc do adotante.
• Limitações financeiras
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