Aquisições E Contratações Em Um Projeto Na RMVale

DESAFIO PROFISSIONAL ACADÊMICO MULTIDISCIPLINAR

Tema: Gestão de Aquisições e Contratações em um Projeto na RMVale

A recém-criada Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte – RMVPLN é composta por 39 municípios que agregavam em 2010, de acordo com dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2.340.891 habitantes. Ao longo dos últimos anos a região vem enfrentando significativos e crescentes desafios relacionados com as questões demográficas e ambientais, muitos dos quais relacionados com os acelerados processos de crescimento e desenvolvimento econômicos que têm se implantado ao longo dos últimos dez anos, especialmente os relacionados com os substanciais investimentos que vêm sendo feitos pelos Governos Estadual e Federal na infra-estrutura necessária para a exploração do petróleo e do gás natural no Pólo Pré-Sal nos municípios de Caraguatatuba, Jambeiro, Paraibuna, Jacareí, São José dos Campos e Taubaté que, juntamente com a modernização e ampliação do Porto de São Sebastião e da infra-estrutura de transporte viário na região, deverão receber cerca de 140 bilhões de reais ao longo da década de 2010. O principal objetivo deste estudo é identificar, avaliar e discutir o papel que os megaprojetos de infra-estrutura e a dinâmica demográfica irão desempenhar nos cenários futuros planejados para a região. É importante destacar que alguns municípios da região apresentaram algumas das maiores taxas de crescimento populacional do Estado de São Paulo e do Brasil durante os últimos dez anos. Também é importante trazer para a discussão o fato de que a região abriga algumas das principais e mais importantes reservas de recursos hídricos e biodiversidade da Região Sudeste do Brasil, o que aponta para o estabelecimento de conflitos no futuro próximo relacionados à gestão destes recursos e o crescimento econômico e populacional relacionado, como, por exemplo, com a Região Metropolitana de São Paulo em função do projeto já em curso de transpor uma vazão bastante substancial do Rio Paraíba do Sul para ser utilizada em São Paulo, a maior e mais importante cidade do País em termos industriais, econômicos e demográficos. É apresentado o perfil da nova região metropolitana, com o foco principal em suas características demográficas e ambientais e se discute a complexidade relacionada com os desafios que ela deverá enfrentar no futuro próximo, inclusive no que se relaciona à vulnerabilidade socioambiental da população e às mudanças climáticas e ambientais globais.

Problema

A questão a ser desenvolvida por este estudo é: Como solucionar o aumento de demanda no consumo de geração de energia com a criação de uma região metropolitana (RMVPLN) com 39 municípios.

Objetivo Geral

Compreender a relação entre desenvolvimento econômico, com preservação ambiental, ou seja, desenvolvimento sustentável.

Objetivo especifico

Pesquisar sobre geração energia de forma sustentável

Viabilizar as construções de PCHs

Realizar contratações e aquisições para viabilizar as PCHs

Debater sobre impactos ambientais

Realizar audiências publica sobre vantagens e desvantagens sobre PCHs.

Hipótese

De acordo com a lei complementar 1.166/2012 promulgada em 09/01/2012, pelo governador Geraldo Alckmin, estabeleceu a criação da região metropolitana do vale do Paraíba e região norte, composta por 39 municípios.

Sabe-se com o planejamento para desenvolvimento socioeconômico e melhoria na qualidade de vida na RMVPLN, há necessidades de se encontrar meios para suportar o aumento na demanda por geração de energia.

Justificativa

Para dar suporte para este desenvolvimento há os chamados megaprojetos:

Flyvbjerg et al. (2003) definem megaprojetos como grandes empreendimentos de infraestrutura com orçamentos superiores a 1 bilhão de dólares e com capacidade substancial de geração de impactos sociais, ambientais e econômicos, atraindo grande atenção popular. Outros autores os definem apenas como projetos de grande porte, envolvendo estâncias públicas e privadas, que exigem grandes recursos físicos e financeiros (MERROW, 1988; BRUNN, 2011).

Diversos empreendimentos estão em licenciamento ambiental na nova região metropolitana. Estes projetos são apresentados como imprescindíveis para o desenvolvimento econômico regional e, em alguns casos, nacional. São obras relacionadas aos setores de comunicação (cabos óticos), energia (hidrelétricas, dutos de óleo e gás, termelétricas, linhas de transmissão), transportes (portos, aeroportos, rodovias, ferrovias), entre outras com porte suficiente para alterar toda a dinâmica de organização social, econômica e ambiental de uma região. Além destes, na zona costeira, a confirmação das maiores jazidas minerais de gás e das reservas gigantes de petróleo na camada do Pré-sal, trouxeram por um lado uma grande euforia para a economia nacional e por outro o temor da degradação ambiental que, via de regra, acompanha a indústria do petróleo e gás e as atividades portuárias correlatas (HOGAN, 1990; FERREIRA, 1993; CRUZ, 2003a, 2003b; FRANCISCO; CARVALHO, 2003; PIQUET, 2004; STEWART ET AL., 2002; COSTA, 2005; MONIÉ, 2006; CRUZ, 2007; PIQUET; MIRANDA, 2009; PIZZOL, 2008; MOURA, 2009; CRUZ, 2010; GUSMÃO, 2010; RODRIGUES; LEMOS, 2011).

A partir desta definição podemos incluir as PCHs nos megaprojetos e através de um estudo mais detalhado afirmar que as PCHs são a solução para geração de energia de forma sustentável.

Pré-solução

Com objetivo de viabilizar as PCHs e aumentar a probabilidade de sucesso, é necessário que haja um processo de gerenciamento de projetos dedicados a satisfazer as necessidades dos clientes, sejam eles internos ou externos.

Utilizando de maneira satisfatória os recursos disponíveis de forma de acelerar o desenvolvimento do projeto.

Suposição

Este estudo trabalha com o pressuposto de que a implantação da PCHs é a solução para a geração de energia com baixo impacto ambiental, ou seja, de forma sustentável.

Buscando assim em sua revisão de literaturas argumentos que reforcem esse