Artigo de Serviço Social e Violências Contra Mulher
Por: edimaraaline • 24/11/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 475 Palavras (2 Páginas) • 319 Visualizações
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Resumo do Artigo: A produção Social de uma Estética Padronizada
Edimara Aline Denardi de Oliveira
Este artigo irá tratar sobre conceito de diversidade na condição humana e o reconhecimento político das diferenças existentes, tendo como base a teoria de Marx, ele irá também mostrar os severos processos sociais resultantes da relação entre capital e trabalho que causam uma segregação social de diferentes sujeitos e dos movimentos sociais. Os autores irão utilizar as categorias de análise dialética da realidade para interpretar os processos sociais que permeiam a produção da estética e o reconhecimento político das diferenças na sociedade capitalista.
O artigo irá analisar os padrões que foram criados socialmente através de uma sociedade capitalista, que são por exemplo os padrões de beleza, de comportamento e de produtividade peculiares, ele irá vincular a maior parte de nosso comportamento a padronizações que são impostas pela sociedade capitalista.
A construção social vinda do resultado da relação entre capital e trabalho faz com que nossa vida tenha padrões de produtividade, de normatividade e de estética, que são falsos, pois são criados pelo capital, esses padrões não fazem parte da nossa subjetividade criativa e diversa. São padrões que são produzidos no social e tem por base material o que está criado como valores de uma produtividade, normatividade e estética capitalista. Como exemplo disto podemos usar questões como: “o que é ser produtivo?”, “o que é normal?” e “o que é belo?” essas questões são respondidas com base em uma materialidade de vida social que tem leis impostas, e uma dessas leis foi descoberta por Marx em 1857, “a lei da acumulação social capitalista”. Essa lei, que Marx desvendou, tem como objetivo a exploração e a expropriação do trabalho, a acumulação do capital e também procura incentivar cada vez mais o consumo.
O artigo será concluindo falando sobre a classe proletária, que têm suas individualidades, seu ritmo próprio, sua diversidade humana, sua capacidade produtiva diferente. E assim surge a questão: “Como se encaixar nas padronizações comportamentais, estéticas e de produtividade necessárias, e fazer parte de uma realidade social que é toda voltada para o desenvolvimento do capital?”, a resposta a essa pergunta é que o desenvolvimento social da sociedade capitalista não é compatível com a vida humana, pois fere a plena dignidade e não deixa espaço para toda a diversidade humana. Nessa estrutura sob a qual temos que viver, muitas vidas têm se perdido por causa de diversas ausências, interdições, e são criadas diversas barreiras que separam os produtivos dos não produtivos, os belos dos feios, os normais dos “anormais.
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