As Eleições e Partidos
Por: Emanoela de Almeida • 12/10/2018 • Trabalho acadêmico • 846 Palavras (4 Páginas) • 128 Visualizações
Eleições e Partidos - Os partidos
O autor aborda a história do termo partido e seu conceito, revelando questões sobre sua relevância. O termo foi criado no início do século XVIII, mas só em 1733 é que foi utilizado. Já os partidos que conhecemos atualmente, foram criados no século XX.
Antigamente, antes dos partidos, a forma de poder conhecida, eram as facções, que representavam a luta cujo interesse estava na alta posição e renumeração, diferente do conceito de partido. Segundo Burke, pensador político inglês, o partido “é um grupo de homens reunidos para promover, com seus esforços comuns, o interesse nacional, de acordo com um principio preciso sobre o qual estão todos de acordo”. Essa diferença entre as duas formas de poder demorou em ser compreendida, pois havia os que declaravam que os partidos eram criminosos, junto com todas as facções e que o governo era fraco de mais ao ponto de não resistir às iniciativas dessas facções.
Após um longo período, as eleições mostraram a diferença entre esses conceitos, pois os partidos são eleitos e as facções não. O cientista politico M. Schattschneider zomba demonstrando que os partidos sempre foram mal vistos e impopulares. Então o autor faz dois questionamentos, o primeiro é, se os partidos podem ser dispensados, e sua resposta é que são inevitáveis, pois nenhum grande País livre pôde dispensa-los e ninguém conseguiu demonstrar que pôde funcionar sem eles. A segunda questão indaga se ainda assim são indispensáveis, e segundo os oponentes do sistema partidário, o conceito tradicional de partido está fracassado, sua inexistência para uma democracia sem partidos é preferível.
Para julgar o valor e entender as duas conclusões, é necessário saber para oque servem os partidos, e a sua função. Os partidos possuem duas principais funções, estruturam e canalizam o voto e traduzem a vontade do povo nas políticas de governo, canalizando as reivindicações. Outras funções também são vistas nesse contexto global, como a identificação de objetivos, os votos parlamentares, suas aprovações e etc. Muitas vezes essas funções são preenchidas incorretamente, mas ao invés da eliminação dos partidos, o ideal é examinar como estes evoluem, e já que são insubstituíveis, podem por tanto ser reduzidos, remodelados, transformados e aperfeiçoados.
Nos últimos dez anos a popularidade dos partidos caiu a tal ponto que outros novos partidos surgiram disfarçadamente com outros nomes, como movimentos, frentes e clubes, porém estes não são muito reveladores, como por exemplo, o numero de filiados políticos que em muitos Países houve grande queda. O autor questiona e reflete sobre a importância da quantidade de filiados, trazendo o exemplo do Partido Comunista, que durante quarenta anos, na Itália, atraiu muitos filiados, e os Democratas cristãos obtiveram poucos, porém venceram as eleições. Oque leva a conclusão de que, os filiados já não possuem tanta influencia e impacto, comparado á mídia em transmissão de programas políticos pela televisão.
Nesse contexto a maior gama das reviravoltas políticas ocorre de um lado para o outro, esquerda e direita. Mesmo que os antigos partidos tradicionais, tenham maior resistência, novos gêneros de partido vão surgindo, e estes como, os Verdes ou os partidos de protesto, são centrados, focados geralmente em uma questão, por exemplo, são contra os impostos, mas também contra os imigrantes. Assim a visão de partidos populares bem estruturados está em declínio, o que significa que o custeio crescerá, e o dinheiro será investido para as propagandas, principalmente em mídia.
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