Atps de Movimentos Sociais
Por: silaniaborges • 12/8/2015 • Trabalho acadêmico • 2.860 Palavras (12 Páginas) • 563 Visualizações
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NELI MARIA CORREIA 377206
SILVANIA BORGES MANENTE 397348
AKEMY ALBUQUERQUE HIGA 368883
LUCIANI PEREIRA DE MENEZES 371650
TÍTULO: AS BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE MOVIMENTOS SOCIAIS
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: MOVIMENTOS SOCIAIS
PROFESSORA: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia
CAMPO GRANDE
20/05/2015
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÂO
2- HISTÓRICO DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
3-DEMOCRACIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
4- IGUALDADES DE DIREITOS
5- DIFERENÇAS ENTRE MOVIMENTOS SOCIAIS E AÇÕES OU REDE DE MOBILIZAÇÕES CIVIS
6- ONGS X GOVERNO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1 - INTRODUÇÂO
Sem intenção de esgotar o assunto, a temática abordada neste trabalho, traz uma reflexão das convergências e diferenças dos Movimentos sociais na contemporaneidade, sob a visão de Maria da Graça Gohn.
De forma sucinta, debruça sob alguns pontos que diferenciam os Movimentos sociais contemporâneos dos movimentos do passado.
O despertar da sociedade civil e a participação de seus setores no processo de desenvolvimento na sociedade, como também as substituições da atuação do cidadão na fiscalização.
A abordagem do Movimento feminista como exemplo de mudanças sociais, numa época em que os povos adotaram percepções onde as mulheres eram oprimidas numa sociedade onde o centro eram os homens por meio de um legado do patriarcado.
O papel representado pelas ONGS, e a sua contribuição como captador de recursos para os Movimentos sociais em que estavam articulados.
Por fim, faz uma breve análise da ideologia de interesses da sociedade civil, tendo como oponente o Estado.
2- HISTÓRICO DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
Com um objetivo idealizado de uma nova sociedade democrática, os Movimentos Sociais tem contribuído para organizar e conscientizar a sociedade, buscando além da sustentabilidade, o autodesenvolvimento.
Com as transformações da realidade social, destaca-se a dicotomia existente entre os movimentos de emancipação e os de controle social, redefinição na sua própria identidade, com vínculos de integração nas esferas da sociedade, organizadas segundo critérios de cor, raça, gênero, habilidades e capacidades, bem como de conscientização e geração de saberes.
A partir da década de 1980 os movimentos sociais mudaram drasticamente a constituição da esfera pública, onde somente os partidos políticos e as elites eram aptos a discutir as problemáticas sociais.
Observa-se que, atualmente as parcerias com entidades da sociedade civil e política, redefinem a esfera pública e abordam questões como a diferença e a multiculturalidade.
Uma das questões abordadas são a dos indígenas, que difere do passado, em relação aos novos elementos, o qual tem assumido caráter não apenas de resistência, mas, reivindicam direitos, traz acirramentos e tensões sociais, pelo reconhecimento de sua cultura, redistribuição de terras e entre outras questões, a própria existência.
Observa-se que, o papel desempenhado pelo Estado tem sido de forma contraditória, pois priorizam a inclusão social de camadas vulneráveis, tidas como excluídas sócio- economicamente, com objetivo de transformar as identidades políticas destes sujeitos, para serem arquitetados e controlados por ONGS ou Secretarias do Estado.
Vale ressaltar, que esses sujeitos antes eram coletivamente organizados em movimentos e ações de protestos, como sujeito da sociedade civil. As alterações ocorridas no formato das mobilizações têm sido estimuladas verticalmente, ou seja, de cima para baixo.
A dimensão política, entendida como o espaço de possível construção histórica, de analise da tensão existente entre os diferentes sujeitos e agentes sociopolíticos em cena, desaparece da ação coletiva justamente por ser capturada por estruturas políticas, de cima para baixo, na busca de coesão e controle social. (Gohn, 2013, p.21)
Neste contexto, o sujeito coletivo, tem como ponto de convergência o próprio Estado, pois o Estado tem como foco central, superar as carências na sua totalidade, dilacerando o sujeito coletivo, os quais fragmentados perdem sua força coletiva, comprometendo a possibilidade de emancipação.
Na atualidade, observa-se, que para não ficar a margem da história, os Movimentos sociais modificaram suas formas de reivindicações, condicionadas pela institucionalidade produzidas pelas políticas publicas. Contudo, reportaram para sua antiga forma de atuar, onde se faz presente o clientelismo, e a defesa de interesse de segmentos particulares.
Para a autora, o Terceiro Setor mobiliza os novos ativistas a participarem de ações sociais, em função de projetos sociais pontuais, trabalhando tanto no campo do conflito, como também na cooperação e integração social.
A política sofre profundas transformações, vista como arte de negociação, compromete seus objetivos e as perspectiva de intervenção, difere-se do passado, em que se vislumbrava um processo de cidadania em construção.
Autores acreditam que um Movimento social e associativismo reportam se há tempos passados, pois atualmente, o termo movimento, não considera o sujeito principal, os cidadãos participantes nas políticas públicas, mas, o efeito de uma ação.
Observa-se que a relevância da participação da sociedade civil em espaços das esferas publica, se faz pelo controle social, a democratização da coisa pública, com objetivo de elaborar políticas que atendam além das questões emergenciais, mas, que abrangem o desenvolvimento e crescimento econômico, com perspectiva de assegurar os direitos dos cidadãos.
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