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BRADESCO

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Por:   •  29/9/2014  •  Tese  •  1.113 Palavras (5 Páginas)  •  359 Visualizações

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História

Década de 1940

Sua estratégia inicial consistiu em atrair o pequeno comerciante, o funcionário público, pessoas de posses modestas, ao contrário dos bancos da época, que só tinham atenções para os grandes proprietários de terras. Foi um dos primeiros a estimular o uso de cheque aos seus correntistas, que foram orientados a preencher as folhas nas próprias agências. Em 1946, a matriz é transferida para a capital paulista, na rua Álvares Penteado, centro financeiro da cidade (Há divergências, pois alguns citam a vinda à São Paulo para outro endereço, na rua 15 de novembro).Suas agências passam a receber pagamento de contas de energia elétrica, então uma verdadeira inovação no país.

Um ano depois, tomou conhecimento da expansão do café no norte do Paraná e montou uma empresa colonizadora. Expandiu-se na região e já no começo da década de 1950, o ex-Banco da Lavoura (atual Banco Real do grupo Santander) era o maior banco brasileiro no conceito de depósitos à vista.

Década de 1950

Em 1951, com apenas oito anos de vida, o Bradesco torna-se o maior banco privado do Brasil. Nessa década, o Banco chega ao norte rural do Paraná e decide também erguer sua nova sede em Osasco. A construção da matriz inicia-se em 1953 e leva seis anos para ser concluída. Seu crescimento consistente na década de 1960 foi construído com base em um esquema misto de conservadorismo, reinvestimento de lucros e também de aquisições, quando são incorporados nada menos que 17 outros pequenos bancos.

O terceiro salto foi com a aquisição, em 1957, do Banco Nacional Imobiliário - BNI, do banqueiro Orozimbo Roxo Loureiro, que enfrentou problemas de liquidez por ter investido muito em imóveis. Quando o Bradesco o adquiriu e reabriu as 46 agências bancárias que o BNI tinha em São Paulo descobriu o óbvio: em vez de expandir para outras regiões e cidades, havia um enorme mercado a ser conquistado na cidade mesmo.5

Internamente, Amador Aguiar sedimentava características na cultura do Bradesco. A mais importante foi o chamado "foco no cliente", quando a expressão ainda não era moda em marketing. O gerente passou a colocar sua "escrivaninha" na porta da agência – uma revolução para a época, quando os gerentes tinham "salas escondidas" no segundo ou terceiro piso dos prédios. A diretoria passou a trabalhar pioneiramente de forma colegiada - todos os diretores em torno de uma mesa retangular, compartilhando informações e decisões. Quando o banco aumentou, montou-se mais uma mesa. Só quando chegaram os computadores montaram-se mesas individuais, mas na mesma sala.

Década de 1960

Em 1967 adquire o Banco Porto-Alegrense que havia se tornado praticamente em um banco familiar6 , possuía a matriz e duas agências.7

Década de 1970

Na década de 1970, o Bradesco resolveu montar cavalo em sua própria estrutura de processamento e apoio. Inicialmente, montou a sua própria gráfica, que foi fundamental para a reorganização dos formulários, naquela época extremamente importantes, pois ainda não existiam as transferências eletrônicas. O sistema de distribuição de impressos à época era maior que o dos próprios Correios.

O Bradesco também introduziu no mundo das operações bancárias os leitores de código dos cheques (chamados "CMC-7") em 1979, sendo o primeiro no mundo a desenvolver tais artefatos, depois da recusa das empresas estrangeiras líderes de desenvolverem um produto para o mercado local.

Outro passo importante foi a montagem da estrutura de microfilmagem de documentos, como os cheques; primeiro, o Bradesco comprou um sistema denominado Computer Output Microfilm - COM (desenvolvido nos Estados Unidos), no Brasil somente o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) tinha outro. O do Banco do Brasil veio somente dois anos depois.

Década de 1980

Também o Bradesco usou as aquisições para participar da segunda onda de inovações tecnológicas que levou à sedimentação da automação bancária como base de sustentação para a expansão do setor, contratando junto à então gigante italiana Olivetti Data Enter, uma máquina que exigiu a montagem de uma estrutura de manutenção para atender as agências fora de

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