COLORAÇÃO GRAM
Ensaios: COLORAÇÃO GRAM. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: SMELO123 • 29/1/2015 • 831 Palavras (4 Páginas) • 286 Visualizações
COLORAÇÃO GRAM
Prática IV
Nome: Aline Arandiba
Silvania Melo
Tainá Rodrigues
Professoras: Tais e Barbara
Turma: PMQ 331
Rio de Janeiro, 12 de Janeiro de 2015
Introdução
A coloração pelo método de Gram é chamada de coloração diferencial porque são utilizados dois corantes e as bactérias ficam coradas em tonalidades diferentes. Isso é possível devido à composição da parede celular das mesmas. Essas bactérias podem ser aeróbias, anaeróbias facultativas e anaeróbias. Possuem a forma de cocos, bacilos ou víbrios (bacilos encurvados). Muitas são patogênicas e outras, membros da microbiota normal do corpo humano. A maioria dos cocos é Gram-positiva com exceção dos gêneros Neisseria e Veillonella que são os únicos Gram-negativos; entre os bacilos Gram-positivos incluemse aqueles pertencentes aos gêneros Corynebacterium, Listeria, Bacillus, Lactobacillus e Clostridium; os demais bacilos são Gram-negativos (a maioria); os víbrios são Gramnegativos. A investigação das características morfológicas e de coloração (morfo-tintoriais) das bactérias é etapa inicial de grande importância no isolamento e identificação de bactérias de material clínico bem como de alimentos. No entanto, a identificação completa de uma bactéria sempre necessitará de dados fisiológicos ou genéticos da mesma. O mecanismo da coloração de Gram se refere à composição da parede celular, sendo que as G + possuem uma espessa camada de peptideoglicano e ácido teicóico, e as G –, uma fina camada de peptideoglicano, sobre a qual se encontra uma camadacomposta por lipoproteínas, fosfolipídeos, proteínas e lipopolissacarídeos. Durante o processo de coloração, o tratamento com álcool (ou ácool-acetona) extrai os lipídeos, daí resultando uma porosidade ou permeabilidade aumentada da parede celular das G –. Assim, o complexo cristal violeta-iodo (CV-I) pode ser retirado e as G- são descoradas. A parede celular das bactérias G+, em virtude de sua composição diferente, torna-se desidratada durante o tratamento com álcool, a porosidade diminui, a permeabilidade é reduzida e o complexo CV-I não pode ser extraído. Outra explicação baseia-se também em diferenças de permeabilidade entre os dois grupos de bactérias. Nas bactérias G + , o complexo CV-I é retido na parede após o tratamento pelo álcool, o que causa, provavelmente, uma diminuição do diâmetro dos poros da camada de glicopeptídeo ou peptideoglicano da parede celular. Os poros da parede das bactérias G- permanecem suficientemente grandes, mesmo depois do tratamento pelo álcool, possibilitando a extração do complexo CV-I.20 Segundo Trabulsi, na etapa diferencial com álcool, as bactérias G- devido à pequena espessura da camada basal e às descontinuidades existentes nesta camada, em pontos de aderência entre a membrana externa e a membrana celular, têm o complexo corado extraído pelo álcool que deixa as células descoradas.
Objetivo
Tem como objetivo interpretar o mecanismo de reação gram como método coloração diferencial. Investigação das características morfológicas.
Material:
- 3 Lâminas
- Cultura em meio líquido: Escherichia coli, Micrococcus luteus e Bacillus megaterium
- Alça de inoculação
- Cristal Violeta
- Longol
- Álcool Absoluto
- Safranina
- Immersion oil for microscopy
- Microscópio Nikon Eclipse E100
Procedimento
No primeiro momento da prática, imergimos a alça de inoculação no tubo de ensaio contendo as respectivas culturas em meio liquido: Escherichia coli, Micrococcus luteus e Bacillus megaterium,
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