COMPETENCIAS PROFISSIONAIS
Por: 1969 • 11/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.401 Palavras (14 Páginas) • 192 Visualizações
POLO SEMI-PRESENCIAL INST. ÍCARO
Curso Serviço Social – 6º Semestre
Disciplina: Competencias Profissionais
Prof. à distância:
Tutor presencial: Cintia
Ariana Soares Serejo RA 403847
Erivania Cartagenes Bezerra RA 402739
São Luis/MA
2015
SUMÁRIO
1- Introdução……………………………………………………………………………… 03
2 Forças Políticas e as Demandas no contexto de elaboração da Lei 8.662/1993 ………. 04
3 Relevância e Principais aspectos para o exercício do serviço Social…………………… 07
4 Papel do Assistente Social na Sociedade Atual ……………………………………….. 08
4.1 Principais aspectos - Resolução CFESS nº 569……………………………………… 09
5 Problemas e desafios encontrados pelo Assistente social ……………………………… 10
5.1 Entrevista com um Assistente Social na área Trabalhista …………………………….10
6 Considerações Finais ………………………………………………………………….. 13
7 Bibliografia …………………………………………………………………………… 14
1 INTRODUÇÃO:
O presente trabalho consiste em conhecimentos adquiridos na disciplina Competências Profissionais que traz como desafio a produção de um relatório de pesquisa sobre o desempenho esperado do Assistente Social na atualidade. Atraves de conhecimentos adquiridos na Lei 8.662/1993, nos proporcionou a importância sobre as forças e as demandas referentes à elaboração da mesma, que disponibiliza a profissão do Assistente Social, entender como se deu o processo histórico de reconceituação ao longo das décadas.
Abordamos também as lutas enfrentadas para a criação dos Conselhos de fiscalização, os quais inicialmente eram autoritários e impositivos, no entanto através de uma grande movimentação e debates foi possível mudar esse cenário.
Diante da Resolução CFESS Nº 569, obtivemos o conhecimento também, do texto que veda a realização de terapias associadas ao profissional de Serviço Social e destaca as competências atribuídas ao mesmo.
Apresentamos dentro desse contexto os fatos relevantes sobre a atuação do profissional de Serviço Social na sociedade contemporânea, bem como os desafios e problemas que surgem no cotidiano desse profissional.
Elaboramos um questionário, que infelizmente não tivemos tempo para obter respostas aos questionamentos dentro da area trabalhista, escolhida pelo grupo.
E, finalmente, as considerações finais decorrentes das várias reflexões geradas pelo grupo.
2. FORÇAS POLÍTICAS E AS DEMANDAS NO CONTEXTO DE ELABORAÇÃO DA LEI 8.662/1993
No desenvolvermos desta etapa, estudamos o surgimento e funcionamento dos Conselhos de fiscalização das profissões no Brasil nos anos 50. O serviço social, surgiu da emergência das questões sociais, dos conjuntos de expressões, das desigualdades sociais e economicas, assim como, cultural.
Foi através da lei 1889 de 1953, que o curso superior de Serviço Social foi oficializado, passando a ser regulamentado a profissões e ofícios que eram considerados liberais, em agosto de 1957, através da Lei 3252, juntamente o Decreto 994 de 15 de maio de 1962.
O Serviço Social foi uma das primeiras profissões da área social a ser aprovada pela lei de regulamentação profissional, instituíndo-se o dia 15 de maio como o Dia do Assistente Social.
Foi através deste Decreto em seu art. 6º que, a disciplina e fiscalização profissional caberiam ao antigo Conselho Federal de Assistentes Sociais, hoje Conselho Federal de Serviço Social -(CFESS) e Conselhos Regionais de Assistentes Sociais (CRAS, atualmente CRESS – Conselhos Regionais de Serviço Social).
Nas primeiras décadas de sua existência e em meio a uma possivel redemocratização o Serviço Social caracterizou-se uma entidade conservadora, diante um periodo de crises políticas, o que ocasionava tensões sociais, greves e protestos. Os conselhos profissionais se constituíram como entidades autoritárias que não primavam pela aproximação com os profissionais da categoria, nem se constituíam num espaço coletivo de interlocução. Segundo (Silva, 1995, p.41) a prática profissional do Assistente Social, estava vinculada a atividades básicas, numa ação racionalizadora dos problemas sociais, acompanhamentos, aconselhamentos, distribuição de auxílios, socialização através de grupos e engajamento em equipes multiprofissionais, sobretudo nos trabalhos de comunidades, Tais características também marcaram a origem do Serviço Social com o processo de renovação do CFESS e de seus instrumentos normativos: o Código de Ética, a Lei de Regulamentação Profissional e a Política Nacional de Fiscalização.
O primeiro Código de Ética Profissional do Assistente Social foi elaborado pela ABAS (Associação Brasileira de Assistentes Sociais) em 1948. O Serviço Social, contudo, já vivia o movimento de reconceituação e um novo posicionamento da categoria e das entidades do Serviço Social é assumido a partir do III CBAS (Congresso Brasileiro de Assistência Social) – profissionais progressistas passam a disputar a direção dos conselhos a fim de fortalecer o projeto profissional.
Diante da proposta de transformação da sociedade, surge o questionamento a metodologia, os objetivos e os conteúdos necessários para a formação profissional do assistente social, surgindo assim o movimento de reconceituação, onde o objetivo seriam os problemas estruturais da sociedade, não apenas aos relacionados a problemas individuais, grupais e comunitários como anteriormente. Aconteceu então, em 1979, na cidade de São Paulo, o Congresso da Virada, “pelo seu carater contestador e de expressão do desejo de transformação da práxis politico-profissional do Serviço Social na Sociedade Brasileira” (CFESS,1996).
Na década de 70, aconteceram no Brasil importantes seminários, considerados marcos históricos do Serviço Social, como o de Araxá realizado em Minas Gerais, Teresópolis no Rio de Janeiro e Sumaré no Centro de Estudos da Arquidiocese – Rio de Janeiro, seminários estes influenciados por acontecimentos sociais e políticos. No início dos anos 80, novas práticas para atender as camadas populares foram questionadas em relação a formação professional, iniciando-se novas ideologias relacionadas à questão metodológica e curricular(Iamamoto, 2004), conduzido pelo CFESS, que visava à alteração do Código de Ética vigente de 1975. Desse processo resultou a aprovação do Código de Ética Profissional de 1986, que superou a perspective e a critica onde os valores eram tidos como universais e acima dos interesses de classe (CFESS, 1986). Essa formulação nega a base tradicional, que norteava à ética da neutralidade e reconhece um novo papel profissional.
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