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Caso 1- A Imparcialidade E "véu De Ignorância"

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Por:   •  13/6/2013  •  330 Palavras (2 Páginas)  •  514 Visualizações

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SEMANA 13

Caso 1- A imparcialidade e “véu de ignorância”

a) Na busca pela imparcialidade para se obter “princípios de justiça”, John Rawls utilizou-se metodológicamento do chamado “véu de ignorância” e como ele, segundo Rawls, pode garantir a imparcialidade?

Rawls formulou a teoria da justiça como eqüidade. Mas, para chegar a um entendimento comumente aceito sobre o que é justo, o autor formulou uma situação hipotética chamada de posição original (similar ao estado de natureza) na qual os indivíduos escolheriam princípios de justiça ao compactuarem. Tais indivíduos, racionais e razoáveis, estariam submetidos a um "véu de ignorância", ou seja, desconheceriam todas as situações que lhe trariam vantagens ou desvantagens na vida social (status, educação, concepções de bem, características psicológicas, etc.). Desta forma, na posição original todos compartilham de uma situação equitativa, de modo que quaisquer princípios aceitos sejam justos. Na posição inicial, ao escolher os princípios de justiça, os cidadãos não têm a mínima noção de em qual posição social se encontrarão após a escolha. Rawls pretende anular os efeitos das contingências específicas que levam os sujeitos a oporem-se uns aos outros e que os fazem cair na tentação de explorar as circunstâncias em benefício próprio. Daí a necessidade de se recorrer ao véu da ignorância. Nesse sentido, escreve: "De algum modo, devemos anular os efeitos das contingências específicas que colocam os homens em posição de disputa, tentando-os a explorar as circunstâncias naturais e sociais em seu próprio benefício" (RAWLS, 2000, p. 147).

O véu da ignorância é indispensável para as partes não tenham baseiem negociações explorando os seus egoísmos. Ninguém conhece a sua situação na sociedade nem os seus dons naturais e, portanto, ninguém está em posição de traçar os princípios de forma a retirar deles benefícios. Ao exemplo da formação de alianças: se um grupo decidisse reunir-se prejudicando outro, os seus membros não saberiam como beneficiar a sua posição ao escolher os princípios. Mesmo que conseguissem convencer os restantes a concordar com a sua proposta, não teriam qualquer garantia de benefícios.

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