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Ciência Social

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Por:   •  1/11/2013  •  Tese  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  157 Visualizações

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Etapa 1.

Tomando como base referencial o Dicionário Soares Amora da Língua Portuguesa, os termos através de figuras de estudo podem ser definidos e citados no presente artigo. Cultura trata-se de instrução, saber, apuro ou perfeição. Indivíduo é qualquer ser em relação à espécie que representa e Sociedade é uma reunião de pessoas que submetem a leis comuns, tendo os mesmos costumes e mesma origem.

O mundo é composto de múltiplas realidades. Como afirma o texto da leitura indicada, a realidade não é absoluta, ou seja, a realidade de um cidadão comum não é a mesma de um presidente de uma grande corporação industrial. Sob este aspecto, cada um vive dentro de sua própria realidade, e por muitas vezes, é demasiadamente complexo e difícil sair desta realidade individual para se ter uma concepção comum de realidade coletiva. O indivíduo, não se preocupa necessariamente do que de fato é real, somente àquilo que faz parte da sua concepção de realidade, porém este mesmo indivíduo se vê obrigado a pensar quando problemas e divergências começam a ocorrer.

Diferentemente de um indivíduo comum, um sociólogo é levado a pensar e questionar a legitimidade do que nos parece natural, levando-os a questionamentos como os processos intrínsecos interferem nas ações e no comportamento de uma sociedade em si. A sociologia trata-se do estudo de que como as diferentes realidades acontecem e de que como diferentes formas de conhecimento podem fazer com que uma realidade torne-se uma verdade.

Nossa vivência nos possibilita a experimentar uma infinidade de realidades. Dentre as diversas formas de realidade, a que mais se aproxima de fato ser real é a realidade cotidiana, onde se coloca de maneira mais forte sob nossa consciência. Diversas vezes tentamos, às vezes de forma subsequente, fugir da realidade cotidiana para entrar em “nosso mundo”, onde podemos estar livres dos problemas e podemos modificar a realidade. Por muitas vezes, a realidade da vida cotidiana é apenas vivenciada, sendo praticamente impossível modificá-la ou provocar uma alteração para benefício próprio.

No atual cotidiano, cada vez mais percebe-se esta tentativa de fuga da realidade cotidiana, visto que os problemas sociais estão cada vez mais perceptíveis ao longo da vivência humana, desde fatos simples até barreiras mais complexas. Grande parte de nossa realidade pode ser modificada através de ações e esforço próprio, mas àquelas que não podem ser alteradas, afetam de forma mais forte e consequente cada vez mais o ser humano, tornando-o mais susceptível a tentar fugir da realidade cotidiana.

De forma conclusiva, a realidade cotidiana pode ser tratada como a verdadeira realidade, e quando tenta-se questionar esta realidade, um grande esforço físico, mental ou emocional deve ser feito, e em algumas vezes não é suficiente.

É de suma importância relevar a estrutura temporal da vida cotidiana. O tempo é caracterizado como nosso funcionamento fisiológico, uma ferida que necessita sarar ou até mesmo uma autorização natural que precisa ser concedida. É o fenômeno mais natural da vida cotidiana, nada o faz parar, nem mesmo a nossa própria morte.

Pode-se definir o tempo como o principal agente da realidade, pois ele que move o sistema ou a sociedade. O tempo que vivenciamos em nossa realidade diária é contínuo e finito, mas é de fundamental importância para total manutenção das diferentes realidades em que vivemos.

Tomando resoluções práticas, um cidadão comum, com um emprego comum, e uma realidade comum de acordo com sua concepção de realidade. Alguns fatos podem ser moldados durante sua experiência de vida, porém um mínimo de tempo pode ser fundamental para a modificação de sua realidade. Uma morte de um familiar, uma promoção no emprego, ou um fato moldado pelo próprio indivíduo pode interferir radicalmente em sua realidade durante sua existência.

Em determinada cultura ou sociedade, o senso de realidade comum perdura durante uma infinidade de tempo, até mesmo nessa nova era em que vivemos, em que o que vivenciamos há poucos segundos já é esquecido e torna-se um passado distante.

As características sociais são divergentes em diferentes culturas ou sociedades, em que estudos sociológicos devem ser amplificados para um profundo conhecimento de cada sociedade ou cultura, tratando o coletivo como forma individual. Em determinados países, as concepções sociais são consideradas inusitadas em relação a outros, isto se passa a cultura e os costumes que perduram durante várias gerações.

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