DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Por: jaqueferr_eira • 2/11/2016 • Trabalho acadêmico • 690 Palavras (3 Páginas) • 284 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
A doação de órgãos e tecidos pode-se resumir no procedimento que oferece ao outro, o doente, a possibilidade da cura. Apesar que nesses casos, o paciente precisa estar disposto a viver com a restrição, relacionando ao doador voluntário, ou seja, o doador vivo que opte pela doação de um "órgão para cônjuge ou parentes consanguíneos até o quarto grau, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial sendo que a retirada não impeça o organismo do doador de continuar vivendo sem risco para a sua integridade e não represente grave comprometimento de suas aptidões vitais e saúde mental e não cause mutilação ou deformação inaceitável, e corresponda a uma necessidade terapêutica comprovadamente indispensável à pessoa receptora" conforme ART. 9 seguido do inciso 3º da Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997. Já relacionando a pacientes falecidos, desde que o diagnostico seja por morte encefálica, além de enfrentar a dor da perda, familiares decidem sobre doar ou não. Mas que um ato de fazer o bem, sentimento esse que doadores alimentam, a doação de órgãos e tecidos é a resposta esperada por muitas pessoas que enfrentam a insuficiência orgânica ou doenças crônicas incapacitante.
Sendo a morte encefálica diagnosticada, em geral o paciente torna-se um possível doador, para isso, basta a autorização familiar para que aconteça remoção dos órgão e tecidos. Os mesmos, direcionados a possíveis receptores que após confirmação de compatibilidade são chamados para realizar o procedimento de transplante.
Embora seja uma atribuição médica do diagnostico da morte até informar aos familiares, esses profissionais precisam de uma equipe que sensibilizem-se devido a expectativa de um potencial doador, colaborando para o possível transplante. Nesse conjunto profissional que encontra a relação do serviço social com a doação de órgãos e tecidos.
A motivação pelo tema para elaboração deste Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, acontece a partir da curiosidade em pesquisar possíveis áreas de atuação profissional do assistente social. Proporcionando a seguinte questão do estudo: de que forma é a atuação do assistente social no processe de doação de órgãos e tecidos para transplantes?
Assim, será abordado a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante - CIHDOTT. Que junto a assistente social, médico, enfermeiro, psicólogo, neurologista, entre outros profissionais em saúde, formam a comissão que é obrigatória nos hospitais públicos, privados ou filantrópicos baseado na Portaria Federal de número 905 de 16 de agosto de 2000. Como mediador do processo de doação o assistente social oferece alternativas onde exige preparo e sensibilidade extrema para as possíveis reações de familiares. Sendo o responsável pelo levantamento de dados onde é feito a identificação pessoal, social e familiar do possível doador.
Direcionando aos objetivos que são conhecer a forma de atuação do assistente social no processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes. Levando também a discorrer sobre o processo a doação de órgãos e tecidos, trazendo a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997" que regulamenta o processo de doação, levando a realização de uma análise em relação a lista única de espera até os conceitos trazidos por familiares que interfere na escolha da doar ou não. Também proporcionando identificar as ações do serviço social junto a comissão de captação de órgãos e tecidos para transplantes. E por fim identificar as ações do assistente social frente ao processo de doação de órgãos e tecidos.
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