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Defensivos Agrikolas

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Por:   •  24/3/2014  •  Seminário  •  1.192 Palavras (5 Páginas)  •  182 Visualizações

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Os Defensivos Agrícolas

O homem vem aprendendo desde a pré-história, a praticar a agricultura de uma maneira mais produtiva com a finalidade de assegurar o seu sustento. No entanto ele convive com o problema das pragas que destroem as plantas, as colheitas e os alimentos armazenados, geralmente em grandes quantidades. O combate às pragas é antigo. Os chineses há cerca de 1.000 anos atrás, já utilizavam compostos de arsênio, como o sulfeto de arsênio.

Com objetivo de proteger a sua colheita, o homem desenvolveu os agroquímicos também denominados pesticidas, praguicidas ou defensivos agrícolas, etc. Estes produtos químicos, ou mistura destes, são destinados ao uso, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção das florestas e outros ecossistemas urbanos, hídricos e industriais, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, também empregados como substâncias e produtos desfolhantes, dessecantes, estimuladores, inibidores do crescimento e fertilizantes para as plantas.

Sua aplicação indiscriminada acarreta inúmeros problemas, tanto para saúde dos aplicadores e dos consumidores, como para o Meio Ambiente, contaminando o solo, a água, levando à morte plantas e animais.

A agricultura brasileira cada vez mais tem feito uso desses insumos químicos, principalmente de agrotóxicos, e isso acarreta numa serie de problemas ecológicos.

Segundo Ferrari (1985, p.110) "ate os anos 50 as atividades da agricultura estavam direcionadas para geração de produtos (café e algodão, principalmente) para o autoconsumo da população residente no meio rural e alguns poucos núcleos urbanos". mas com o aumento da população urbana houve a necessidade de aumentar a produção agrícola para abastecer os centros urbanos, utilizando agrotóxicos para combater as pragas mesmo sem saber quais as conseqüências que poderiam ser geradas por estes produtos.

De acordo com Ferrari (1985, p.111) a contaminação de alimentos, poluição de rios, erosão de solos e desertificação, intoxicação e morte de agricultores e extinção de espécies animais, são algumas da mais graves conseqüências da agricultura química industrial e do uso indiscriminado de agrotóxicos largamente estimulados nos últimos 25 anos.

Devido à contaminação ambiental e aos resíduos de agrotóxicos nos alimentos, podemos também estimar que as populações residentes próximas a áreas de cultivo e os moradores urbanos também estão significativamente expostos aos efeitos nocivos destes agentes químicos (CARVALHO et al, 2005, p 223).

O Impacto Ambiental

O consumo de agrotóxicos gera um círculo vicioso: quanto mais se usa, maiores são os desequilíbrios provocado e maior a necessidade de uso, em doses mais intensas, de formulações cada vez mais tóxicas.

A fauna e a flora também são amplamente afetadas com o uso de insumos químicos indiscriminados. De acordo com Ferrari (1985, p.112), as terras carregadas pelas águas das chuvas levam para os rios, lagoas e barragens, os resíduos de agrotóxicos, comprometendo a fauna e a flora aquática, além de comprometer as águas captadas com a finalidade de abastecimento.

Podem também provocar o aumento das pragas ao invés de combatê-las, pois na medida em que se usam insumos químicos as pragas tornam-se mais resistentes, necessitando de agrotóxico cada vez mais forte, desse modo, agredindo ainda mais o ambiente dizimando até os próprios predadores naturais das pragas.

Agricultura Industrial, rotulada de moderna e avançada, fundamentada na economia e nos imediatos resultados à proteção das plantas cultivadas contra a ação das pragas, patógenos e ervas daninhas invasoras, tem falhado constantemente.

Para a Agricultura Industrial, o objetivo é meramente a produtividade, deixando de lado o equilíbrio ecológico, tais como: a estabilidade dos sistemas agrícolas: a conservação dos recursos naturais (água, solo e ar) e a qualidade dos alimentos.

Contaminação dos Recursos Hídricos pelo excesso de água aplicada

O excesso de água aplicada na irrigação retorna aos rios, por meio do escoamento superficial e subsuperficial ou vai para os depósitos subterrâneos, por percolação profunda, arrastando consigo resíduos de fertilizantes, de defensivos, de herbicidas e de outros elementos tóxicos, denominados de sais solúveis. Os recursos hídricos assim contaminados requerem tratamento apropriado quando destinados ao suprimento de água potável.

A contaminação das águas superficiais, notadamente de rios e córregos é rápida e acontece imediatamente após a irrigação. Tem-se verificado sérios problemas decorrentes da aplicação de herbicidas na irrigação por inundação; na irrigação por sulco, a água aplicada carreia, além de herbicidas, fertilizantes, defensivos e

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