Desafio famila e sociedade
Por: jonathanhenrique • 21/5/2016 • Trabalho acadêmico • 801 Palavras (4 Páginas) • 211 Visualizações
A Família e o Serviço Social
Jonathan Henrique Braga
RA 308439
A família aparece como demanda para o Serviço Social quando a família não consegue cumprir sua função social. A Política Nacional da Assistência Social (2004, p.29) identifica que: [...] são funções básicas da família: prover a proteção e a socialização de seus membros; constituir-se como referências morais, de vínculos afetivos e sociais; de identidade grupal, além de ser mediadora das relações dos seus membros com outras instituições sociais e com o Estado. A família é mediadora entre os sujeitos e a coletividade, vincula o privado e o público, seus membros e o Estado, é um espaço contraditório, onde é marcado por conflitos e desigualdades, e pela exclusão social e intrafamiliar.
Nos dias atuais, a exclusão sócio-cultural tem fragilizado a função da família, assim, ela que é provedora de cuidados, apoio e proteção de seus membros também necessita de cuidados. Nem todas as demandas são criadas pela família, às vezes estão na sociedade e impõe seu reflexo na família. As demandas são individuais e coletivas ao mesmo tempo, elas aparecem nas famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social. Assim o Assistente Social deve compreender a família com uma visão crítica, analisá-la como uma construção histórica, para não julgá-la e nem fazer psicologização das questões que são sociais.
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 Discentes do 1º Ano do curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera-Uniderp no pólo do município de Piacatú/SP.
Nessa vertente a ação do Assistente Social deve ser transformadora, buscando a emancipação e o autodesenvolvimento da família e como tarefa deverá: lutar pela participação social, emancipação, autonomia (ética, política, moral, cultural), desenvolvimento dos sujeitos sociais, e principalmente pela ampliação e garantia dos direitos sociais e da cidadania, investindo assim nas potencialidades dos usuários, seguindo sempre na busca da liberdade política, econômica e cultural. O perfil do profissional deve ser teórico-crítico, técnico-operativo, e ético-político, tendo assim uma práxis transformadora que supere o imediatismo. Para isso, os assistentes sociais desenvolvem algumas ações que podem ser diferenciadas pelas particularidades que apresentam, são elas: ações sócio-educativas, sócio-terapêuticas, periciais, sócio-assistenciais, de acolhimento e apoio sócio-institucional.
No entanto, algumas questões referentes à intervenção profissional dos assistentes sociais se tornaram grande preocupação no trabalho com famílias, que se apresenta com o problema da “indiferenciação” das ações profissionais e a complexidade das mesmas, como desafios à construção de uma “nova” prática profissional com famílias. Apesar da longa tradição, a ação dos assistentes sociais, continua sendo considerada muito aquém das exigências que lhes estão sendo apresentadas. A família é tomada cada vez mais como objeto de intervenção terapêutica. Apesar dos profissionais deterem uma visão crítica, ainda se descreve uma prática profissional “pouco qualificada” e de natureza predominantemente funcional.
.Em termos gerais, a intervenção se dá no sentido de desconsiderar os pólos de conflito dos quais decorreram os problemas e de resgatar a família para o estado anterior àquele em que eclodiu a crise, através da reativação de valores e com a idéia de um mundo fixo e imutável.(Risso & Boker, 1992).
Debate na atuação como profissionais do Serviço Social com família
Entrevista realizada com as profissionais do Serviço Social : Valquíria Timótio Marinho, atua como voluntária no Lar do Idoso na cidade de Selvíria MS, e Maria José Germani Coelho gestora do Fundo Social da cidade de Gabriel Monteiro SP.
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